Investigando os Métodos e Recursos por Trás do Desenvolvimento de um Jogo de Terror

  • Bruna dos Santos de Jesus IFBA
  • Luiz Claudio Machado dos Santos IFBA

Resumo


Introdução: Jogos independentes de terror proliferam graças a engines acessíveis, mas enfrentam desafios para evocar tensão com recursos limitados, exigindo diretrizes sistemáticas. Objetivo: Mapear, categorizar e sistematizar métodos e recursos de baixo custo que sustentem o medo e a imersão em jogos indie de horror. Metodologia: Pesquisa descritiva–explicativa com revisão bibliográfica (2010–2024), análise comparativa de sete títulos consagrados e validação em protótipo de custo reduzido. Resultados: Foram identificados recursos-chave distribuídos em três dimensões (narrativa, mecânicas, audiovisual); testes de protótipo comprovaram sua viabilidade em pipelines enxutos.

Palavras-chave: jogos independentes, horror, design de jogos, recursos, metodologia

Referências

Adams, E. (2014). Fundamentals of Game Design. New Riders.

American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5ª ed.). DOI: 10.1176/appi.books.9780890425596

Capcom. (2000). Resident Evil – Code: Veronica [Video game]. Capcom.

Carvalho, A., & Rauterberg, G. (2008). Design de jogos de terror: questões de imersão e interação. Revista de Jogos Digitais, 12(1), 45-62.

Cardoso, M. V. (2023). Pesquisa da indústria brasileira de games 2023 [Relatório]. ABRAGAMES - Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais. Disponível em: [link] Creative Assembly. (2014). Alien: Isolation [Jogo eletrônico]. Sega.

Cruz, A. C., & Garone, P. M. (2013). A formaçao do conceito de um jogo: Estudo de processos metodológicos para a criaçao de um game. Anais do XII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, Sao Paulo.

Csikszentmihalyi, M., Abuhamdeh, S., & Nakamura, J. (2014). Flow. In Flow and the Foundations of Positive Psychology (pp. 227-238).

Collins, K. (2008). Game sound: an introduction to the history, theory, and practice of video game music and sound design. Mit Press.

De Jesus, B., dos Santos, M., & Cruz, L. (2024a). Jogos Indie: um mapeamento sistemático sobre seus impactos na Indústria de Jogos Digitais. In Anais do XXIII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, (pp. 286-296). Porto Alegre: SBC. DOI: 10.5753/sbgames.2024.241319

De Jesus, B., Souza dos Santos, M., Silveira, C., & Arnaut, F. (2024b). Desvendando o Game Design por Trás dos Jogos Virais: uma reflexão sobre aspectos emocionais. In Anais do XXIII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, (pp. 118-130). Porto Alegre: SBC. DOI: 10.5753/sbgames.2024.240179

Dekker, A., & Champion, E. (2007, January). Please biofeed the zombies: enhancing the gameplay and display of a horror game using biofeedback. In Proceedings of DiGRA 2007 Conference: Situated Play.

Desmet, P., & Hekkert, P. (2007). Framework of product experience. International Journal of Design, 1(1), 57-66.

Dillon, R. (2010). On the Way to Fun: An Emotion-Based Approach to Successful Game Design. CRC Press.

Ermi, L., & Mäyrä, F. (2005). Fundamental components of the gameplay experience. In Worlds in Play: International Perspectives on Digital Games Research.

Franco, R., & Albuquerque, R. (2022). Design emocional aplicado ao jogo de aventura ‘Tiny Little Hopes’. In Anais Estendidos do XXI SBGames (pp. 178-187).

Gatewood Owens, J. (2017). A gender-biased definition: Unintended impacts of the fear requirement in stalking victimization. Crime & Delinquency, 63(11), 1339-1362.

Hekkert, P. (2006). Design aesthetics: principles of pleasure in design. Psychology Science, 48(2), 157-172.

Henderson, S. (2017). Archetypal patterns in contemporary digital narratives. Journal of Digital Media Studies, 15(3), 45-62.

Hunicke, R., LeBlanc, M., & Zubek, R. (2004, July). MDA: A formal approach to game design and game research. In Proceedings of the AAAI Workshop on Challenges in Game AI (Vol. 4, No. 1, p. 1722).

Jakobson, R. (1960). Closing statement: Linguistics and poetics. Style in language, 350(377), 570-579.

Jenkins, H. (2004). Game Design as Narrative Architecture. In N. Wardrip-Fruin & P. Harrigan (Eds.), First Person: New Media as Story, Performance, and Game (pp. 118–130). MIT Press.

Jung, C. G. (2018). Os arquétipos e o inconsciente coletivo Vol. 9/1. Editora Vozes Limitada.

King, J. (2015). An Analysis of the Methods and Techniques Used to Create an Unsettling Atmosphere in Horror Games [B.S. Thesis]. University of Abertay Dundee.

Konami. (1999). Silent Hill [Jogo eletrônico]. Konami.

Lin, J. H. T., Wu, D. Y., & Tao, C. C. (2018). So scary, yet so fun: The role of self-efficacy in enjoyment of a virtual reality horror game. New Media & Society, 20(9), 3223-3242.

Maia, A., Medeiros, B., & Silva, N. R. (2016). Imersão nos jogos de horror: silêncio como mediador entre os espaços diegéticos e extradiegéticos. SBGames, 1(10), 1071-1078.

Miranda, F. S., & Stadzisz, P. C. (2017). Jogo Digital: definição do termo. In Anais do XVI Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames) (pp. 296-299). Curitiba: SBC.

Mori, M., MacDorman, K. F., & Kageki, N. (2012). The uncanny valley [from the field]. IEEE Robotics & Automation Magazine, 19(2), 98-100.

Perron, B. (2004). Sign of a threat: The effects of warning systems in survival horror games. COSIGN.

Playdead. (2010). Limbo [Jogo eletrônico]. Playdead.

Pressanto, B. P., & Fardo, M. (2021). Apontamentos teóricos para o desenvolvimento de jogos independentes de terror com baixo custo de produção. In Anais Estendidos do XX SBGames (pp. 269-272).

Red Barrels. (2013). Outlast [Jogo eletrônico]. Red Barrels.

Roux-Girard, G. (2011). Listening to fear: A study of sound in horror computer games. In Game Sound Technology and Player Interaction (pp. 192-212).

Saini, S., Rambli, D. R. A., Sulaiman, S., Zakaria, M. N., & Shukri, S. R. M. (2012, June). A low-cost game framework for a home-based stroke rehabilitation system. In 2012 International Conference on Computer & Information Science (ICCIS) (Vol. 1, pp. 55-60). IEEE.

Schell, J. (2008). The Art of Game Design: A Book of Lenses. Morgan Kaufmann.

Tinwell, A., Grimshaw, M., & Williams, A. (2010). Uncanny behaviour in survival horror games. Journal of Gaming & Virtual Worlds, 2(1), 3-25.
Publicado
30/09/2025
JESUS, Bruna dos Santos de; SANTOS, Luiz Claudio Machado dos. Investigando os Métodos e Recursos por Trás do Desenvolvimento de um Jogo de Terror. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGAMES), 24. , 2025, Salvador/BA. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2025 . p. 367-379. DOI: https://doi.org/10.5753/sbgames.2025.10244.