Investigando os Métodos e Recursos por Trás do Desenvolvimento de um Jogo de Terror
Resumo
Introdução: Jogos independentes de terror proliferam graças a engines acessíveis, mas enfrentam desafios para evocar tensão com recursos limitados, exigindo diretrizes sistemáticas. Objetivo: Mapear, categorizar e sistematizar métodos e recursos de baixo custo que sustentem o medo e a imersão em jogos indie de horror. Metodologia: Pesquisa descritiva–explicativa com revisão bibliográfica (2010–2024), análise comparativa de sete títulos consagrados e validação em protótipo de custo reduzido. Resultados: Foram identificados recursos-chave distribuídos em três dimensões (narrativa, mecânicas, audiovisual); testes de protótipo comprovaram sua viabilidade em pipelines enxutos.
Referências
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5ª ed.). DOI: 10.1176/appi.books.9780890425596
Capcom. (2000). Resident Evil – Code: Veronica [Video game]. Capcom.
Carvalho, A., & Rauterberg, G. (2008). Design de jogos de terror: questões de imersão e interação. Revista de Jogos Digitais, 12(1), 45-62.
Cardoso, M. V. (2023). Pesquisa da indústria brasileira de games 2023 [Relatório]. ABRAGAMES - Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais. Disponível em: [link] Creative Assembly. (2014). Alien: Isolation [Jogo eletrônico]. Sega.
Cruz, A. C., & Garone, P. M. (2013). A formaçao do conceito de um jogo: Estudo de processos metodológicos para a criaçao de um game. Anais do XII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, Sao Paulo.
Csikszentmihalyi, M., Abuhamdeh, S., & Nakamura, J. (2014). Flow. In Flow and the Foundations of Positive Psychology (pp. 227-238).
Collins, K. (2008). Game sound: an introduction to the history, theory, and practice of video game music and sound design. Mit Press.
De Jesus, B., dos Santos, M., & Cruz, L. (2024a). Jogos Indie: um mapeamento sistemático sobre seus impactos na Indústria de Jogos Digitais. In Anais do XXIII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, (pp. 286-296). Porto Alegre: SBC. DOI: 10.5753/sbgames.2024.241319
De Jesus, B., Souza dos Santos, M., Silveira, C., & Arnaut, F. (2024b). Desvendando o Game Design por Trás dos Jogos Virais: uma reflexão sobre aspectos emocionais. In Anais do XXIII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, (pp. 118-130). Porto Alegre: SBC. DOI: 10.5753/sbgames.2024.240179
Dekker, A., & Champion, E. (2007, January). Please biofeed the zombies: enhancing the gameplay and display of a horror game using biofeedback. In Proceedings of DiGRA 2007 Conference: Situated Play.
Desmet, P., & Hekkert, P. (2007). Framework of product experience. International Journal of Design, 1(1), 57-66.
Dillon, R. (2010). On the Way to Fun: An Emotion-Based Approach to Successful Game Design. CRC Press.
Ermi, L., & Mäyrä, F. (2005). Fundamental components of the gameplay experience. In Worlds in Play: International Perspectives on Digital Games Research.
Franco, R., & Albuquerque, R. (2022). Design emocional aplicado ao jogo de aventura ‘Tiny Little Hopes’. In Anais Estendidos do XXI SBGames (pp. 178-187).
Gatewood Owens, J. (2017). A gender-biased definition: Unintended impacts of the fear requirement in stalking victimization. Crime & Delinquency, 63(11), 1339-1362.
Hekkert, P. (2006). Design aesthetics: principles of pleasure in design. Psychology Science, 48(2), 157-172.
Henderson, S. (2017). Archetypal patterns in contemporary digital narratives. Journal of Digital Media Studies, 15(3), 45-62.
Hunicke, R., LeBlanc, M., & Zubek, R. (2004, July). MDA: A formal approach to game design and game research. In Proceedings of the AAAI Workshop on Challenges in Game AI (Vol. 4, No. 1, p. 1722).
Jakobson, R. (1960). Closing statement: Linguistics and poetics. Style in language, 350(377), 570-579.
Jenkins, H. (2004). Game Design as Narrative Architecture. In N. Wardrip-Fruin & P. Harrigan (Eds.), First Person: New Media as Story, Performance, and Game (pp. 118–130). MIT Press.
Jung, C. G. (2018). Os arquétipos e o inconsciente coletivo Vol. 9/1. Editora Vozes Limitada.
King, J. (2015). An Analysis of the Methods and Techniques Used to Create an Unsettling Atmosphere in Horror Games [B.S. Thesis]. University of Abertay Dundee.
Konami. (1999). Silent Hill [Jogo eletrônico]. Konami.
Lin, J. H. T., Wu, D. Y., & Tao, C. C. (2018). So scary, yet so fun: The role of self-efficacy in enjoyment of a virtual reality horror game. New Media & Society, 20(9), 3223-3242.
Maia, A., Medeiros, B., & Silva, N. R. (2016). Imersão nos jogos de horror: silêncio como mediador entre os espaços diegéticos e extradiegéticos. SBGames, 1(10), 1071-1078.
Miranda, F. S., & Stadzisz, P. C. (2017). Jogo Digital: definição do termo. In Anais do XVI Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames) (pp. 296-299). Curitiba: SBC.
Mori, M., MacDorman, K. F., & Kageki, N. (2012). The uncanny valley [from the field]. IEEE Robotics & Automation Magazine, 19(2), 98-100.
Perron, B. (2004). Sign of a threat: The effects of warning systems in survival horror games. COSIGN.
Playdead. (2010). Limbo [Jogo eletrônico]. Playdead.
Pressanto, B. P., & Fardo, M. (2021). Apontamentos teóricos para o desenvolvimento de jogos independentes de terror com baixo custo de produção. In Anais Estendidos do XX SBGames (pp. 269-272).
Red Barrels. (2013). Outlast [Jogo eletrônico]. Red Barrels.
Roux-Girard, G. (2011). Listening to fear: A study of sound in horror computer games. In Game Sound Technology and Player Interaction (pp. 192-212).
Saini, S., Rambli, D. R. A., Sulaiman, S., Zakaria, M. N., & Shukri, S. R. M. (2012, June). A low-cost game framework for a home-based stroke rehabilitation system. In 2012 International Conference on Computer & Information Science (ICCIS) (Vol. 1, pp. 55-60). IEEE.
Schell, J. (2008). The Art of Game Design: A Book of Lenses. Morgan Kaufmann.
Tinwell, A., Grimshaw, M., & Williams, A. (2010). Uncanny behaviour in survival horror games. Journal of Gaming & Virtual Worlds, 2(1), 3-25.
