Desafios da Curricularização da Extensão Universitária na Educação a Distância

  • Eduardo Janicsek Jara UDESC
  • Gisele Adriana Maciel Pereira UDESC
  • Fábio Napoleão UDESC

Resumo


Os primeiros registros de ações de Extensão Universitária datam de 1269, em Alcobaça, Portugal e, desde então muitos avanços foram incorporados para que a realidade atual possa ser compreendida como um emaranhado de construções práticas e teóricas para potencializar as ações extensionistas, inclusive com participação de Cursos de Educação a Distância, que também estão inclusos em recente movimento de Curricularização da Extensão proposto pelas instâncias superiores da Educação Brasileira. De acordo com a Resolução nº 7 MEC/CNE/CES, 2018, passa a ser obrigatória composição de, no mínimo, 10% (dez por cento) de atividades de extensão nas matrizes curriculares dos cursos de graduação no Brasil. No Curso de Pedagogia a Distância, do Centro de Educação a Distância (CEAD), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), um projeto interdisciplinar desenvolvido com participação dos autores desta artigo, apresenta um caminho possível para realização de ações de Extensão Universitária, envolvendo turmas da EAD do CEAD/UDESC. A metodologia desenvolvida, baseada na produção de um livro didático, envolvendo técnicas de storytelling e participação de acadêmicos de graduação na modalidade EAD, como protagonistas na realização de oficinas de Extensão Universitária em escolas da Educação Básica apresentou resultados positivos.

Palavras-chave: Curricularização, Extensão, EAD, Storytelling

Referências

BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL, Plano Nacional de Educação, Lei nº 13.005, de 25 de 25 de Junho de 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, 2018.

CALDAS, Ana Carolina; BEZERRA, Ed Porto. Toca que lá vem história: a reconfiguração das experiências de storytelling nos e-picturebooks infantis. Intercom, Rev Bras Ciênc Comun. 2018 Sep;41(3):157–77. Available from: DOI: 10.1590/1809-5844201839, 2018.

COELHO, Nelly N. Literatura Infantil - teoria, análise e didática. São Paulo: Moderna, 2000.

FORPROEX. I Encontro Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Conceito de extensão, institucionalização e financiamento, 04 e 05 de novembro de 1987, UNB, Brasília,1987.

JARA, Eduardo Janicsek. Ensino de empreendedorismo para crianças: uma abordagem via extensão universitária no programa Esag Kids. Tese (Doutorado) – Curso Administração, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2021.

MAGALHÃES, Anita Cristina Cardoso. Storytelling como recurso comunicacional estratégico: construindo a identidade e a imagem de uma organização. Organicom, São Paulo, Brasil, v. 11, n. 20, p. 93–106, 2014

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? São Paulo: Cortez, 2013.

SANTOS, Alfredo B.. A curricularização da extensão universitária a partir do plano nacional de Educação do Brasil: dificuldades e possibilidades. Tese de doutoramento.. Universidade do Minho, Braga/P, 2020.

SIGNES, Gregori-. Digital Storytelling and Multimodal Literacy in Education. Porta Linguarum, 22, 2014.

THIOLLENT, Michel.Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1985.
Publicado
04/09/2024
JARA, Eduardo Janicsek; PEREIRA, Gisele Adriana Maciel; NAPOLEÃO, Fábio. Desafios da Curricularização da Extensão Universitária na Educação a Distância. In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 5. , 2024, Florianópolis/SC. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2024 . p. 89-96. ISSN 2763-8995. DOI: https://doi.org/10.5753/seadco.2024.30906.