Democracia, Devido Processo Legal e Inteligência Artificial: Dilemas no Processo Administrativo

  • Laura Maria de Queiroz Melo UFC
  • Erik Henrique Da Costa Nunes UFC
  • Ingrid Teixeira Monteiro UFC

Resumo


O Estado Democrático de Direito é uma forma de limitar poderes absolutistas, tornando a relação entre Estado e Individuo mais justa. Este trabalho visa pontuar questões que digam respeito ao uso de Inteligências Artificiais quando situadas dentro da lógica de Estado, especificamente pensando em processos administrativos que usam do princípio do devido processo legal. Este trabalho usa-se de revisão bibliográfica, em diversos campos, como direito, computação e sociologia do direito, para melhor entender e explicar conceitos e ideias. Conclui que as inferências produzidas por IAs não podem embasar exclusivamente as decisões dos servidores públicos.

Referências

Angwin, J., Larson, J., Mattu, S., and Kirchner, L. (2016). Machine bias. In Ethics of Data and Analytics, pages 254–264. Auerbach Publications.

Bandeira de Mello, C. A. (2009). Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 26.

Bangalore (2019). Cofundador da apple diz que apple card deu a sua esposa limite de crédito mais baixo. url [link].

Barbosa, D. d. B. (2017). Batimento automatizado de documentos na importação batdoc. In Administração pública: Prêmio de Criatividade e Inovação da RFB.

Bartik, J. J. (2013). Pioneer programmer: Jean Jennings Bartik and the computer that changed the world. Truman State University Press.

Bonavides, P. (2014). Ciência Política. Malheiros.

Brasil, R. F. D. (2019). Fiscalização de alta performance – fape. In Administração pública: Prêmio de Criatividade e Inovação da RFB.

Brasil, R. F. D. (2022a). e-defesa. https://encurtador.com.br/cwAS7.

Brasil, R. F. D. (2022b). Encarregado pelo tratamento de dados pessoais. [link].

Buolamwini, J. and Gebru, T. (2018). Gender shades: Intersectional accuracy disparities in commercial gender classification. In Conference on fairness, accountability and transparency, pages 77–91. PMLR.

Campos, J. C. D. (2013). Nomogênese e poder constituinte: fundamentação racional e legitimação democrática da norma constitucional. PhD thesis, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

Carvalho, R. L. d. (2016). Inovação intraorganizacional: influência do intraempreendedorismo no fomento à disrupção digital de mercados. Master’s thesis, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE.

Cintra, A. d. A., Grinover, A. P., and Dinamarco, C. R. (2005). Teoria geral do processo.

Coêlho, S. C. N. (2018). Curso de direito tributário brasileiro. Grupo Gen-Editora Forense.

Eco, U. (2011). Apocalípticos e integrados. Perspectiva.

Ezequiel, M. d. S. (2019). Receita Federal: 50 years (1968-2018). Receita Federal.

Federal, B. S. T. et al. (1988). Constituição da república federativa do Brasil. Supremo Tribunal Federal.

Federal, J. (2020). I jornada de direito administrativo aprova 40 enunciados. [link].

Fussey, P. and Murray, D. (2019). Independent report on the london metropolitan police service’s trial of live facial recognition technology.

Gray, C. M., Kou, Y., Battles, B., Hoggatt, J., and Toombs, A. L. (2018). The dark (patterns) side of ux design. In Proceedings of the 2018 CHI Conference on Human Factors in Computing Systems, CHI ’18, page 1–14, New York, NY, USA. Association for Computing Machinery.

Grier, D. A. (2001). The human computer and the birth of the information age. Joseph Henry Lecture of the Philosophical Soc. of Washington, pages 42–43.

Harada, K. (2020). Direito financeiro e tributário. Atlas.

Horkheimer, M. and Adorno, T. W. (2011). A indústria cultural: o iluminismo como mistificação da massa, page 179–238. Terra e Paz.

Machado Segundo, H. d. B. (2009). Fundamentos do ordenamento jurídico : liberdade, igualdade e democracia como premissas necessárias à aproximação de uma justiça possível. PhD thesis, Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE.

Mass, B. (2016). Cinco exemplos práticos que provam que já vivemos no mundo do big data. url [link].

Monteiro, M. and Castillo, V. (2019). Ruined by design: How designers destroyed the world, and what we can do to fix it. Mule Design.

Munárriz, L. Á. (1994). Fundamentos de inteligencia artificial, volume 1. Editum.

Neiva, L. (2020). Big Data na investigação criminal: desafios e expectativas na União Europeia. Edições Húmus.

Rampazzo, N. L. (2019). O significado da inovação na indústria de tecnologia: um estudo no Porto Digital de Recife. PhD thesis, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE.

Rebouças, M. V. P. (2019). Elementos para uma teoria da tributação redistributiva para o Brasil contemporâneo. PhD thesis, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará.

Sen, A. (2018). Desenvolvimento como liberdade. Editora Companhia das letras.

Sperandio, H. R. d. C. (2018). Desafios da inteligência artificial para a profissão jurídica. Master’s thesis, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, SP.

Thompson, R. C., Andrade, C. M. d., Silva, M. d. S., Moraes, F. M., Netto, F. J., Coelho, F., Araujo, J. C. d., Neves, J. B. d. J., Simões, N. C., and Medina, R. L. (2017). Projeto iris - reconhecimento facial de viajantes. In Administração pública: Prêmio de Criatividade e Inovação da RFB.
Publicado
06/08/2023
Como Citar

Selecione um Formato
MELO, Laura Maria de Queiroz; NUNES, Erik Henrique Da Costa; MONTEIRO, Ingrid Teixeira. Democracia, Devido Processo Legal e Inteligência Artificial: Dilemas no Processo Administrativo. In: WORKSHOP SOBRE AS IMPLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO NA SOCIEDADE (WICS), 4. , 2023, João Pessoa/PB. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2023 . p. 86-98. ISSN 2763-8707. DOI: https://doi.org/10.5753/wics.2023.232530.