Repensando o ensino de computação

• José Palazzo Moreira de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul http://orcid.org/0000-0002-9166-8801
• Elaine H. T. Oliveira Universidade Federal do Amazonas https://orcid.org/0000-0003-2884-9359
• Isabela Gasparini Universidade do Estado de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-8094-9261
• Leandro Krug Wives Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-8391-446X

DOI: https://doi.org/10.5753/educomp_estendido.2022.19400

Resumo

O ensino superior brasileiro de Computação está sofrendo uma grande pressão nesta fase que se encaminha para uma pós-pandemia. Os sintomas de um desalinhamento com as necessidades da sociedade e das empresas de Computação já vinham sendo percebidos, e a pandemia, com a consolidação de formas de trabalho híbrido, reforçou essa percepção. A formação tradicional em Computação seguiu de perto o modelo da Engenharia, um período de dois anos com conteúdos fundamentais relacionados com matemática, física e química, eventualmente desenho. Em Computação, são tratados conceitos fundamentais como teoria da computação, algoritmos, estruturas de dados e arquitetura de computadores. O resultado é que, apenas ao final deste longo período, os estudantes estão aptos a começar sua profissionalização. Em paralelo com a formação acadêmica tradicional realizada pelas faculdades e universidades, surgem as ditas faculdades de empresas e bootcamps onde encontramos percepções de que o essencial são as competências adquiridas e não um título acadêmico. Essa é a primeira indicação de desalinhamento. Entendemos que é importante a base teórica (que independe de tecnologia) oferecida pelas universidades, mas reconhecemos este desalinhamento junto ao mercado de trabalho.

Link para o vídeo da apresentação: https://youtu.be/4Ai9tMCymeg

Palavras-chave: Educação em computação, Necessidades do mercado, Análise crítica

Referências

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