Air-Pure Monitor: Uma Solução IoT de Baixo Custo para Ambientes Internos Saudáveis

  • Bruna M. O. Silva UFG
  • Iwens G. S. Junior UFG
  • Renato F. Bulcão-Neto UFG

Resumo


Este artigo apresenta o Air-Pure Monitor, um sistema IoT de baixo custo e fácil replicação para o monitoramento da Qualidade do Ar Interno (QAI) em ambientes climatizados. O dispositivo utiliza um ESP32 com sensores de temperatura, umidade, dióxido de carbono (CO2) e compostos orgânicos voláteis totais (COVT), enviando dados via MQTT para a plataforma ThingSpeak, onde são processados e visualizados em tempo real. Experimentos realizados em dois cenários reais, com diferentes condições de ocupação e ventilação, demonstraram a sensibilidade do sistema às variações ambientais. Os dados obtidos reforçam a importância do monitoramento contínuo da QAI como ferramenta de apoio à gestão preventiva em ambientes internos.

Referências

(2003). Resolução - re n◦ 9, de 16 de janeiro de 2003. Estabelece padrões referenciais de qualidade do ar interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo.

(2018). Lei n◦ 13.589, de 4 de janeiro de 2018. Dispõe sobre a manutenção de sistemas de climatização de ambientes de uso coletivo para garantir a qualidade do ar interior.

Ashton, K. et al. (2009). That ‘internet of things’ thing. RFID journal, 22(7):97–114.

Campos, A. R., Silva, T. F., and Carvalho, L. R. (2023). Arquitetura de monitoramento de qualidade de ar baseada no lorawan e fiware em um campus universitário. In Anais do Simpósio Brasileiro de Computação Ubíqua e Pervasiva (SBCUP).

Council, U. G. B. (2014). Leed v4 for building design and construction. USGBC Inc.

da Saúde, M. (2020). Benzeno.

Du, B., Tandoc, M. C., Mack, M. L., and Siegel, J. A. (2020). Indoor co2 concentrations and cognitive function: A critical review. Indoor air.

Fernandes, M., Torres, R., and Almeida, S. (2025). Enviro-iot: Calibrating low-cost environmental sensors in urban settings. arXiv preprint arXiv:2502.07596.

Haghighat, F. and De Bellis, L. (1998). Material emission rates: literature review, and the impact of indoor air temperature and relative humidity. Building and Environment, 33(5):261–277.

Jones, A. P. (1999). Indoor air quality and health. Atmospheric environment, 33(28):4535–4564.

Kim, S. S., Kang, D. H., Choi, D. H., Yeo, M. S., Kim, K. W., et al. (2012). Voc emission from building materials in residential buildings with radiant floor heating systems. Aerosol and Air Quality Research, 12(6):1398–1408.

Leite, J., Oliveira, P., and Campos, C. (2021). Airspec: An iot-empowered air quality monitoring system integrated with a machine learning framework to detect and predict defined air quality parameters. arXiv preprint arXiv:2111.14125.

Mølhave, L. (1991). Volatile organic compounds, indoor air quality and health. Indoor Air, 1(4):357–376.

Mølhave, L., Clausen, G., Berglund, B., De Ceaurriz, J., Kettrup, A., Lindvall, T., Maroni, M., Pickering, A., Risse, U., Rothweiler, H., et al. (1997). Total volatile organic compounds (tvoc) in indoor air quality investigations. Indoor Air, 7(4):225–240.

Nag, P. K. (2019). Sick building syndrome and other building-related illnesses. In Office Buildings, pages 53–103. Springer.

Pereira, D. and Moreira, T. (2023). A global multi-unit calibration as a method for large scale iot particulate matter monitoring systems deployments. arXiv preprint arXiv:2310.18118.

Persily, A. K. (2015). Indoor carbon dioxide concentrations in ventilation and indoor air quality standards. In 36th AIVC Conference Effective Ventilation in High Performance Buildings, pages 810–819.

Schirmer, W. N., Szymanski, M. S. E., and Gauer, M. A. (2009). Qualidade do ar interno em ambientes climatizados–verificação dos parametros físicos e concentração de dióxido de carbono em agência bancária. Tecno-Lógica, 13(1):41–45.

Silva, A., Rocha, F., and Gomes, L. (2021). pmsensing: A participatory sensing network for predictive monitoring of particulate matter. arXiv preprint arXiv:2111.11441.

Silva, L. M., Almeida, J. R., and Souza, P. F. (2024). Síndrome do edifício doente para trabalhadores de saúde: uma matriz teórica fundamentada nos dados. Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, 17(1):1–15. Acesso em: 21 mar. 2025.

U.S. Environmental Protection Agency (2024). Indoor air quality. Acesso em: 21 mar. 2025.

Vehviläinen, T., Lindholm, H., Rintamäki, H., Pääkkönen, R., Hirvonen, A., Niemi, O., and Vinha, J. (2016). High indoor co2 concentrations in an office environment increases the transcutaneous co2 level and sleepiness during cognitive work. Journal of occupational and environmental hygiene, 13(1):19–29.

Wolkoff, P. (2018). Indoor air humidity, air quality, and health–an overview. International journal of hygiene and environmental health, 221(3):376–390.

Wolkoff, P. and Kjærgaard, S. K. (2007). The dichotomy of relative humidity on indoor air quality. Environment international, 33(6):850–857.

World Health Organization (2023). Ambient (outdoor) air pollution. Acesso em: 21 mar. 2025.

Zhang, L. (2018). Formaldehyde: Exposure, Toxicity and Health Effects, volume 37. Royal Society of Chemistry.
Publicado
20/07/2025
SILVA, Bruna M. O.; S. JUNIOR, Iwens G.; BULCÃO-NETO, Renato F.. Air-Pure Monitor: Uma Solução IoT de Baixo Custo para Ambientes Internos Saudáveis. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE COMPUTAÇÃO UBÍQUA E PERVASIVA (SBCUP), 17. , 2025, Maceió/AL. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2025 . p. 71-80. ISSN 2595-6183. DOI: https://doi.org/10.5753/sbcup.2025.8350.