Analisando o Backup-as-a-Service como uma Estratégia de Recuperação de Desastres
Resumo
Nos ambientes modernos, falhas dos sistemas de Tecnologia da informação e comunicação (TIC) podem ter consequências graves para os negócios, como perda de dados, insatisfação do cliente e perda de receita. Soluções de recuperação de desastres (DR) vêm sendo adotadas por empresas como forma de evitar a perda de dados e garantir a continuidade dos negócios. Com a expansão da computação em nuvem, diferentes provedores passaram a oferecer soluções de baixo custo para fins de DR, como o BaaS (do inglês Backup-as-a-service, Backup como serviço). No entanto, existem diversas variáveis a ser consideradas na adoção de uma solução de DR. Portanto, neste artigo, apresentamos uma abordagem integrada utilizando experimentos e modelagem para avaliar um ambiente de BaaS para fins de DR. Em nossa análise, consideramos importantes métricas de G7DR, como disponibilidade, downtime, RTO (Recovery Time Objective) e RPO (Recovery Point Objective). Os resultados mostraram que quando o BaaS é adotado, a disponibilidade do ambiente pode variar de acordo com a quantidade de dados de backup ou restauração. Além disso, uma análise de sensibilidade realizada apontou que o RTO e o RPO foram influenciados principalmente pelo tempo médio para restaurar o centro de dados e pelo intervalo de backup, respectivamente. A abordagem proposta neste artigo pode ajudar empresas, provedores de serviços ou indivíduos interessados em comparar soluções de DR bem como fornecer dados para o auxílio no processo de tomada de decisão.
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