Avaliação da interface de um jogo educacional baseado na Aprendizagem Multimídia
Resumo
Introdução: O uso de jogos educacionais digitais exige atenção à forma como as pessoas processam informações e sua capacidade cognitiva, especialmente no que se refere à organização de elementos visuais e verbais na interface. Ignorar esses aspectos pode comprometer a compreensão e a experiência do jogador. Objetivo: Este trabalho investiga a correspondência entre princípios da Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia e as dimensões do modelo MEEGA+, com base na análise de um jogo voltado para aprendizagem da Teoria dos Conjuntos. Metodologia ou Etapas: A pesquisa envolve análise documental, inspeção de especialistas e análise de correlação (Spearman) entre os princípios da TCAM e dados secundários obtidos por meio do MEEGA+. Resultados: Os resultados apontam relações significativas entre princípios como segmentação, contiguidade e sinalização com dimensões como usabilidade, motivação e aprendizagem percebida, sugerindo potencial convergência entre os modelos e destacando aspectos relevantes para o design de interfaces de jogos educacionais.
Palavras-chave:
jogos educacionais, aprendizagem multimídia, modelo, avaliação, design de interface
Referências
Adams, D. M., Mayer, R. E., MacNamara, A., Koenig, A., e Wainess, R. (2012). Student motivation and engagement in game-based learning: A case study of a game-based chemistry learning environment. Computers in Human Behavior, 28(2):597–601.
Arastoopour, G., Shaffer, D. W., Swiecki, Z., e Ruis, A. R. (2016). Teaching and learning complex scientific inquiry through immersive simulation: Evidence from middle- school science classrooms. Instructional Science, 44(5):423–447.
Battistella, P., von Wangenheim, C., e Fernandes, J. M. (2014). Como jogos educacionais são desenvolvidos? uma revisão sistemática da literatura. In Anais do XXII Workshop sobre Educação em Computação, pages 159–168. SBC.
Feinberg, S. e Murphy, M. (2000). Applying cognitive load theory to the design of web-based instruction. In 18th Annual Conference on Computer Documentation. ipcc sigdoc 2000. Technology and Teamwork. Proceedings. IEEE Professional Communication Society International Professional Communication Conference an, pages 353–360. IEEE.
Lais, R., Honda, F., Pessoa, M., Xavier, C., e Pires, F. (2024). Enigma pirata: praticando teoria dos conjuntos e desenvolvendo o pensamento computacional. In Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), pages 902–914. SBC.
Lavie, N. (2005). Distracted and confused?: Selective attention under load. Trends in cognitive sciences, 9(2):75–82.
Lester, J. C., Converse, S. A., Kahler, S. E., Barlow, S. T., Stone, B. A., e Bhogal, R. S. (1998). Narrative-centered tutorial planning for inquiry-based learning environments. In Proceedings of the Fourth International Conference on Intelligent Tutoring Systems, pages 252–262. Springer.
Mayer, R. E. (2005). The Cambridge handbook of multimedia learning. Cambridge university press.
Mayer, R. E., editor (2014a). The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Cambridge University Press, New York, 2 edition.
Mayer, R. E. (2014b). Computer games for learning: An evidence-based approach. MIT press.
Mayer, R. E., Mautone, P. D., e Prothero, W. (2002). Pictorial aids for learning by doing in a multimedia geology simulation game. Journal of Educational Psychology, 94(1):171–185.
Paivio, A. (1990). Mental representations: A dual coding approach. Oxford University Press, Oxford.
Petri, G., Von Wangenheim, C. G., e Borgatto, A. F. (2019). Meega+: Um modelo para a avaliação de jogos educacionais para o ensino de computação. Revista Brasileira de Informática na Educação, 27(03):52–81.
Plass, J. L., Homer, B. D., e Kinzer, C. K. (2015). Foundations of game-based learning. Educational psychologist, 50(4):258–283.
Sweller, J. (2011). Measuring cognitive load. Educational psychologist, 38(1):1–4.
Sweller, J., Ayres, P., Kalyuga, S., Sweller, J., Ayres, P., e Kalyuga, S. (2011). Measuring cognitive load. Cognitive load theory, pages 71–85.
Valenza, M. V., Hounsell, S., Gasparini, I., et al. (2018). Guidelines para game design de jogos sérios para crianças. In Brazilian Symposium on Games and Digital Enterntainement.
Yu, Z., Gao, M., e Wang, L. (2021). The effect of educational games on learning outcomes, student motivation, engagement and satisfaction. Journal of Educational Computing Research, 59(3):522–546.
Arastoopour, G., Shaffer, D. W., Swiecki, Z., e Ruis, A. R. (2016). Teaching and learning complex scientific inquiry through immersive simulation: Evidence from middle- school science classrooms. Instructional Science, 44(5):423–447.
Battistella, P., von Wangenheim, C., e Fernandes, J. M. (2014). Como jogos educacionais são desenvolvidos? uma revisão sistemática da literatura. In Anais do XXII Workshop sobre Educação em Computação, pages 159–168. SBC.
Feinberg, S. e Murphy, M. (2000). Applying cognitive load theory to the design of web-based instruction. In 18th Annual Conference on Computer Documentation. ipcc sigdoc 2000. Technology and Teamwork. Proceedings. IEEE Professional Communication Society International Professional Communication Conference an, pages 353–360. IEEE.
Lais, R., Honda, F., Pessoa, M., Xavier, C., e Pires, F. (2024). Enigma pirata: praticando teoria dos conjuntos e desenvolvendo o pensamento computacional. In Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), pages 902–914. SBC.
Lavie, N. (2005). Distracted and confused?: Selective attention under load. Trends in cognitive sciences, 9(2):75–82.
Lester, J. C., Converse, S. A., Kahler, S. E., Barlow, S. T., Stone, B. A., e Bhogal, R. S. (1998). Narrative-centered tutorial planning for inquiry-based learning environments. In Proceedings of the Fourth International Conference on Intelligent Tutoring Systems, pages 252–262. Springer.
Mayer, R. E. (2005). The Cambridge handbook of multimedia learning. Cambridge university press.
Mayer, R. E., editor (2014a). The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Cambridge University Press, New York, 2 edition.
Mayer, R. E. (2014b). Computer games for learning: An evidence-based approach. MIT press.
Mayer, R. E., Mautone, P. D., e Prothero, W. (2002). Pictorial aids for learning by doing in a multimedia geology simulation game. Journal of Educational Psychology, 94(1):171–185.
Paivio, A. (1990). Mental representations: A dual coding approach. Oxford University Press, Oxford.
Petri, G., Von Wangenheim, C. G., e Borgatto, A. F. (2019). Meega+: Um modelo para a avaliação de jogos educacionais para o ensino de computação. Revista Brasileira de Informática na Educação, 27(03):52–81.
Plass, J. L., Homer, B. D., e Kinzer, C. K. (2015). Foundations of game-based learning. Educational psychologist, 50(4):258–283.
Sweller, J. (2011). Measuring cognitive load. Educational psychologist, 38(1):1–4.
Sweller, J., Ayres, P., Kalyuga, S., Sweller, J., Ayres, P., e Kalyuga, S. (2011). Measuring cognitive load. Cognitive load theory, pages 71–85.
Valenza, M. V., Hounsell, S., Gasparini, I., et al. (2018). Guidelines para game design de jogos sérios para crianças. In Brazilian Symposium on Games and Digital Enterntainement.
Yu, Z., Gao, M., e Wang, L. (2021). The effect of educational games on learning outcomes, student motivation, engagement and satisfaction. Journal of Educational Computing Research, 59(3):522–546.
Publicado
30/09/2025
Como Citar
MACENA, Jeniffer; PIRES, Fernanda; PESSOA, Marcela; OLIVEIRA, Elaine H. T..
Avaliação da interface de um jogo educacional baseado na Aprendizagem Multimídia. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGAMES), 24. , 2025, Salvador/BA.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2025
.
p. 477-488.
DOI: https://doi.org/10.5753/sbgames.2025.10367.
