O Papel das Ferramentas de Brainstorming e Psicologia no Processo Criativo do Game Design: Survey com Profissionais da Indústria de Jogos
Resumo
Introdução: O brainstorming é uma etapa fundamental no desenvolvimento de jogos, pois viabiliza a geração de ideias criativas e soluções inovadoras. No entanto, game designers frequentemente enfrentam dificuldades relacionadas à escolha de ferramentas adequadas, à organização do processo criativo e à integração de múltiplas perspectivas. Objetivo: Este estudo busca compreender o papel das ferramentas e dos aspectos psicológicos do jogador no processo criativo do game design, com ênfase nas práticas adotadas durante sessões de brainstorming. Metodologia: Foi conduzida uma pesquisa de opinião com game designers da indústria de jogos, a fim de identificar métodos utilizados, desafios enfrentados e percepções sobre a relevância da integração de fatores motivacionais e emocionais no design de jogos. Resultados: Os dados revelam padrões de uso de ferramentas, preferências individuais e lacunas percebidas na prática, além de indicarem que muitos designers reconhecem o potencial de aspectos psicológicos para enriquecer o processo criativo.
Referências
Baharom, S. N., Tan, W. H., Idris, M. Z., et al. (2014). Emotional design for games: A framework for player-centric approach in the game design process. International Journal of Multimedia and Ubiquitous Engineering, 9(10):387–398.
Brown, T. (2009). Change by design: How design thinking creates new alternatives for business and society. Collins Business.
Callele, D., Neufeld, E., e Schneider, K. (2009). Visualizing emotional requirements. In 2009 Fourth International Workshop on Requirements Engineering Visualization, pages 1–10. IEEE.
Csikszentmihalyi, M. (2020). Flow (edição revista e atualizada): A psicologia do alto desempenho e da felicidade. Objetiva.
Damasio, A. (1994). Descartes’ error: Emotion, rationality and the human brain. New York: Putnam, 352.
Dietrich, A. (2004). The cognitive neuroscience of creativity. Psychonomic bulletin & review, 11:1011–1026.
Ekman, P., Dalgleish, T., e Power, M. (1999). Basic emotions. San Francisco, USA.
Fullerton, T. (2014). Game design workshop: a playcentric approach to creating innovative games. CRC press.
Hunicke, R., LeBlanc, M., Zubek, R., et al. (2004). Mda: A formal approach to game design and game research. In Proceedings of the AAAI Workshop on Challenges in Game AI, volume 4, page 1722. San Jose, CA.
Maslow, A. H. e Murphy, G. (1954). Motivation and Personality.(Under the Editorship of Gardner Murphy.). Harper & Bros.
Norman, D. A. (2008). Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia. Rocco.
Oliveira, A. L. d., Vieira, C. C., e Amaral, M. A. (2021). O questionário online na investigação em educação: reflexões epistemológicas, metodológicas e éticas. Portas que o Digital abriu na Investigação em Educação, pages 30–50.
Plutchik, R. (1980). A general psychoevolutionary theory of emotion. In Theories of emotion, pages 3–33. Elsevier.
Ricchiuti, D. (2022). Game Design Tools: Cognitive, Psychological, and Practical Approaches. CRC Press.
Schell, J. (2019). The Art of Game Design: A Book of Lenses. AK Peters/CRC Press.
Trivisios, A. N. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais. A pesquisa, 133.
Yannakakis, G. N. e Paiva, A. (2015). 34 emotion in games. The Oxford handbook of affective computing, page 459.
Yee, N. (2016). The gamer motivation profile: Model and findings Game Developers Conference. Disponível em: [link] Acesso em: 20 nov. 2024.
