Experiência do Jogo TurbeLab para Estímulo de Funções Executivas em Adolescentes com Transtornos do Neurodesenvolvimento
Resumo
Intervenções com jogos digitais mostram bons resultados entre adolescentes, fase de alta plasticidade das funções executivas (FE). Objetivo: Analisar a experiência de uso de um jogo mobile para estimular FE em adolescentes. Método: Quinze adolescentes com transtornos do neurodesenvolvimento participaram de duas sessões de 15 minutos. Após cada sessão, responderam ao Net Promoter Score (NPS) e, após a segunda, ao Game User Experience Satisfaction Scale (GUESS). Também foram coletados dados de pontuação e tempo de permanência como indícios de engajamento. Resultados: O NPS indicou evolução positiva na satisfação e intenção de recomendação, com médias acima de 8 e diferença significativa apenas na Fase 1 – Nível Fácil. O GUESS revelou médias acima de 4, indicando boa experiência de uso do jogo. Conclusão: Os dados sugerem que o jogo é bem aceito e tem potencial como ferramenta de apoio ao desenvolvimento de FE.
Palavras-chave:
Jogos, Experiência de usuário, Funções Executivas
Referências
Alves, L. (2021). “Jogos digitais e funções executivas: desenvolvimento, pesquisas e aprendizagens mediadas pelo gamebook Guardiões da Floresta”. Salvador: EDUFBA, 179 p.
Bagdzius, A. C., Ramos, D. K., Ferraz, F. L., Santos, G. and Lopes, B. R. (2022). “TurbeLab: Jogo Sério Sobre Ciências para o Desenvolvimento de Funções Executivas”. In: Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), Natal/RN. Anais. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, p. 1247–1256.
Bagdzius, A. C., Silva, R. C., Barros, M. G., Lopes, B. R. and Ramos, D. K. (2023). “Development and Usability Testing of TurbeLab Serious Game: A Game for Executive Functions Development”. Journal on Interactive Systems, v. 14, n. 1, p.354–362.
Carvalho, A. S. M., Ferreira, A. M. M. and Farias, L. L. (2022). “A importância dos jogos para a terapia de crianças com TDAH”. Research, Society and Development, v. 11, n. 4, e55411427705.
Castellar, E. N., Van Loon, M. H., Kraayenhof, E. and Van Gog, T. (2015). “Cognitive abilities, digital games and arithmetic performance enhancement: A study comparing the effects of a math game and paper exercises”. Computers & Education, v. 85, p.123–133.
Cid-Duarte, S., Areces, D. and Núñez, J. C. (2023). “Las Funciones Ejecutivas en Población Infanto-juvenil que presenta TEA y TDAH en comorbilidad: Una revisión sistemática”. Journal of Psychology & Education/Revista de Psicología y Educación, v. 18, n. 1.
Del Luchese, C., Tartaglia, R., Riva, G. and Cottini, L. (2021). “Assessing executive functions in children with ADHD using a virtual environment: The Virtual City Paradigm”. Research in Developmental Disabilities, v. 113, 103925. Available at: DOI: 10.1016/j.ridd.2021.103925. Accessed: April 9, 2025.
Diamond, A. (2013). “Executive functions”. Annual Review of Psychology, v. 64, p.135–168.
Godoy, S., Pardo, C., Carrasco, X. and Salas, N. (2014). “Executive and non-executive cognitive abilities in teenagers: Differences as a function of intelligence”. Psychology, v. 5, n. 18, p. 2018.
Granic, I., Lobel, A. and Engels, R. C. M. E. (2014). “The benefits of playing video games”. American Psychologist, v. 69, n. 96, p. 236–253.
Hoffert, P. (2011). “Game Sound: An Introduction to the History, Theory, and Practice of Video Game Music and Sound Design”. University of Toronto Quarterly, v. 80, n.2, p. 289-290.
Homer, B. D., Hayward, E. O., Pellegrino, J. W. and Duvall, M. (2019). “The effects of emotional design on learning and engagement with a multimedia science lesson”. Journal of Educational Psychology, v. 111, n. 6, p. 1062–1074. DOI: 10.1037/edu0000325. Accessed: April 9, 2025.
Krause, A., Gasparini, I. and Hounsell, M. S. (2019). “Construindo a relação entre funções executivas e mecânicas de jogos digitais”. In: Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), Rio de Janeiro. Anais. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, p. 1–10. Available at: [link]. Accessed: April 9, 2025.
Ramos, D. K. (2019). “Jogos digitais e as funções executivas na infância: alternativas à diversificação do currículo”. e-Curriculum, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 1373–1392.
Souza, Â. R. V., Alves, L. R. G., Amorim, A. Á. O. and Santana, M. V. S. (2020). “Gamebook Guardiões da Floresta 2.0: estimulando as funções executivas”. In: Alves, L. (Org.). Jogos digitais e funções executivas: desenvolvimento, pesquisas e aprendizagens mediadas pelo Gamebook Guardiões da Floresta. Salvador: EDUFBA, p. 77–102. Available at: [link]. Accessed: April 9, 2025.
Bagdzius, A. C., Ramos, D. K., Ferraz, F. L., Santos, G. and Lopes, B. R. (2022). “TurbeLab: Jogo Sério Sobre Ciências para o Desenvolvimento de Funções Executivas”. In: Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), Natal/RN. Anais. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, p. 1247–1256.
Bagdzius, A. C., Silva, R. C., Barros, M. G., Lopes, B. R. and Ramos, D. K. (2023). “Development and Usability Testing of TurbeLab Serious Game: A Game for Executive Functions Development”. Journal on Interactive Systems, v. 14, n. 1, p.354–362.
Carvalho, A. S. M., Ferreira, A. M. M. and Farias, L. L. (2022). “A importância dos jogos para a terapia de crianças com TDAH”. Research, Society and Development, v. 11, n. 4, e55411427705.
Castellar, E. N., Van Loon, M. H., Kraayenhof, E. and Van Gog, T. (2015). “Cognitive abilities, digital games and arithmetic performance enhancement: A study comparing the effects of a math game and paper exercises”. Computers & Education, v. 85, p.123–133.
Cid-Duarte, S., Areces, D. and Núñez, J. C. (2023). “Las Funciones Ejecutivas en Población Infanto-juvenil que presenta TEA y TDAH en comorbilidad: Una revisión sistemática”. Journal of Psychology & Education/Revista de Psicología y Educación, v. 18, n. 1.
Del Luchese, C., Tartaglia, R., Riva, G. and Cottini, L. (2021). “Assessing executive functions in children with ADHD using a virtual environment: The Virtual City Paradigm”. Research in Developmental Disabilities, v. 113, 103925. Available at: DOI: 10.1016/j.ridd.2021.103925. Accessed: April 9, 2025.
Diamond, A. (2013). “Executive functions”. Annual Review of Psychology, v. 64, p.135–168.
Godoy, S., Pardo, C., Carrasco, X. and Salas, N. (2014). “Executive and non-executive cognitive abilities in teenagers: Differences as a function of intelligence”. Psychology, v. 5, n. 18, p. 2018.
Granic, I., Lobel, A. and Engels, R. C. M. E. (2014). “The benefits of playing video games”. American Psychologist, v. 69, n. 96, p. 236–253.
Hoffert, P. (2011). “Game Sound: An Introduction to the History, Theory, and Practice of Video Game Music and Sound Design”. University of Toronto Quarterly, v. 80, n.2, p. 289-290.
Homer, B. D., Hayward, E. O., Pellegrino, J. W. and Duvall, M. (2019). “The effects of emotional design on learning and engagement with a multimedia science lesson”. Journal of Educational Psychology, v. 111, n. 6, p. 1062–1074. DOI: 10.1037/edu0000325. Accessed: April 9, 2025.
Krause, A., Gasparini, I. and Hounsell, M. S. (2019). “Construindo a relação entre funções executivas e mecânicas de jogos digitais”. In: Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), Rio de Janeiro. Anais. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, p. 1–10. Available at: [link]. Accessed: April 9, 2025.
Ramos, D. K. (2019). “Jogos digitais e as funções executivas na infância: alternativas à diversificação do currículo”. e-Curriculum, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 1373–1392.
Souza, Â. R. V., Alves, L. R. G., Amorim, A. Á. O. and Santana, M. V. S. (2020). “Gamebook Guardiões da Floresta 2.0: estimulando as funções executivas”. In: Alves, L. (Org.). Jogos digitais e funções executivas: desenvolvimento, pesquisas e aprendizagens mediadas pelo Gamebook Guardiões da Floresta. Salvador: EDUFBA, p. 77–102. Available at: [link]. Accessed: April 9, 2025.
Publicado
30/09/2025
Como Citar
MEDRANO, Thais de Santis Soto; CORRÊA, Ana Grasielle Dionísio; PAULA, Cristiane Silvestre de.
Experiência do Jogo TurbeLab para Estímulo de Funções Executivas em Adolescentes com Transtornos do Neurodesenvolvimento. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGAMES), 24. , 2025, Salvador/BA.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2025
.
p. 2233-2243.
DOI: https://doi.org/10.5753/sbgames.2025.9989.
