Como Medir Diversão? Um Estudo com Jogos Sérios para Crianças
Resumo
Este artigo avaliou a percepção da diversão em um jogo sério para auxiliar no ensino de matemática para alunos do terceiro ao quinto ano escolar. Utilizando um questionário próprio, baseado em um mapeamento sistemático da literatura, o estudo contou com 146 participantes de uma escola pública. Os resultados indicaram boas médias de percepção da diversão no jogo (4,67 em uma escala de 1 a 5), além de uma grande quantidade de participantes que indicaram querer jogar novamente. Os dados também indicaram que outras percepções usualmente associadas à diversão contribuem para ela, mas nenhuma a substitui. Portanto, a avaliação da diversão deve ser feita como uma pergunta específica.
Palavras-chave:
Jogos Sérios, Matemática, Educação, Game Design, Diversão
Referências
Blythe, M. A., Overbeeke, K., Monk F., A., e Wright C., P. (2004). Funology From Usability to Enjoyment. Kluwer Academic Publishers, New York, Boston, Dordrecht, London, Moscow, 3 edição.
Carvalho, M. F. de., Valenza, M. V., Gasparini, I., e Hounsell, M. da. S. (2017). Move4Math: Jogos Sérios Ativos para Alfabetização Matemática. Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, p 95–104.
Gee, J. P. (2013). Good Video games + good learning. Peter Lang, New York.
Gurgel, I., Arcoverde, R. L., Almeida, E. W. M., Sultanum, N. B., e Tedesco, P. (2006). A Importância de Avaliar a Usabilidade dos Jogos: A Experiência do Virtual Team. In Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, p 22–99.
Hunicke, R., Leblanc, M., e Zubek, R. (2004). MDA: A formal approach to game design and game research. AAAI Workshop - Technical Report, WS-04-04(August):1–5.
IJsselsteijn, W. A., de Kort, Y. A. W., e Poels, K. (2013). The Game Experience Questionnaire. Technische Universiteit Eindhoven.
Koster, R. (2013). Theory of Fun for Game Design. O’Reilly Media, Inc, Sebastopol.
Mandryk, R. L. e Atkins, M. S. (2007). A fuzzy physiological approach for continuously modeling emotion during interaction with play technologies. International Journal of Human Computer Studies, 65(4):329–347.
Marsh, T. (2011). Serious games continuum: Between games for purpose and experiential environments for purpose. Entertainment Computing, 2(2):61–68.
Mattar, J. (2010). Games em educação: como os nativos digitais aprendem. Pearson, São Paulo.
McGonigal, J. (2012). A realidade em jogo: Por que os games nos tornam melhor e como eles podem mudar o mundo. Best Seller, 1ª edição edição.
Michael, D. R. e Chen, S. L. (2005). Serious games: Games that educate, train, and inform. Cengage Learning, Bostom, MA.
Moser, C., Fuchsberger, V., e Tscheligi, M. (2012). Rapid assessment of game experiences in public settings. ACM International Conference Proceeding Series, p 73–82.
Petri, G., Wangenheim, C. G. V., e Borgatto, A. F. (2019). MEEGA+: Um Modelo para a Avaliação de Jogos Educacionais para o ensino de Computação. Revista Brasileira de Informática na Educação, 27(03):52–81.
Prensky, M. (2001). Fun, Play and Games : What Makes Games Engaging. In Digital Game-Based Learning, p 1–31.
Read, J. C. e MacFarlane, S. (2006). Using the fun toolkit and other survey methods to gather opinions in Child Computer Interaction. Conference on Interaction Design and Children, IDC ’06, 2006:81–88.
Rogers, S. (2012). Level Up: um guia para o design de grandes jogos. Blucher, São Paulo.
Schell, J. (2010). A arte de Game Design. Elsevier Editora LTDA, 1 edição.
Silva, L. A. e Pereira, V. A. (2020). Matemágica: relato de experiência de um game educativo criado a partir de um projeto de extensão. In VII Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão, p 1, 4.
Sison, C. P. e Glaz, J. (1995). Simultaneous Confidence Intervals and Sample Size Determination for Multinomial Proportions. Journal of the American Statistical Association, 90(429):366.
Soares, C. N. (2020). Um Jogo Digital do tipo RPG para Revisão de Conceitos da Matemática do Ensino Fundamental. Monografia, Monografia (Graduação - Computação) – Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas.
Souza, D. C. e Silva, O. S. F. (2021). Formação docente para práticas multiletradas com jogos digitais na Matemática: compreendendo o jogo. Com a Palavra, O Professor, 6(16):138–159.
Tondorf, D. F. e Hounsell, M. da. S. (2022). Constructs and Outcomes of Fun in Digital Serious Games: The State of the Art. Journal on Interactive Systems, 13(1):386–399.
Tondorf, D. F. e Hounsell, M. da. S. (2023). The Pursuit of Fun in Digital Games: From the Sandpit to the Console and Beyond. In Santos, R. P. D. e Hounsell, M. da. S., editors, Grand Research Challenges in Games and Entertainment Computing in Brazil GranDGamesBR 2020 2030, p 25–46. Springer Nature Switzerland, Cham.
Tondorf, D. F., Hounsell, M. da. S., e Pereira, V. A. (2022). Avaliando a Utilidade do Jogo Sério Matemágica. In Anais Estendidos do XXI Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames Estendido 2022), p 673–682, Natal (RN). Sociedade Brasileira de Computação.
Zyda, M. (2005). From visual simulation to virtual reality to games. Computer, 38(9):25– 32.
Carvalho, M. F. de., Valenza, M. V., Gasparini, I., e Hounsell, M. da. S. (2017). Move4Math: Jogos Sérios Ativos para Alfabetização Matemática. Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, p 95–104.
Gee, J. P. (2013). Good Video games + good learning. Peter Lang, New York.
Gurgel, I., Arcoverde, R. L., Almeida, E. W. M., Sultanum, N. B., e Tedesco, P. (2006). A Importância de Avaliar a Usabilidade dos Jogos: A Experiência do Virtual Team. In Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, p 22–99.
Hunicke, R., Leblanc, M., e Zubek, R. (2004). MDA: A formal approach to game design and game research. AAAI Workshop - Technical Report, WS-04-04(August):1–5.
IJsselsteijn, W. A., de Kort, Y. A. W., e Poels, K. (2013). The Game Experience Questionnaire. Technische Universiteit Eindhoven.
Koster, R. (2013). Theory of Fun for Game Design. O’Reilly Media, Inc, Sebastopol.
Mandryk, R. L. e Atkins, M. S. (2007). A fuzzy physiological approach for continuously modeling emotion during interaction with play technologies. International Journal of Human Computer Studies, 65(4):329–347.
Marsh, T. (2011). Serious games continuum: Between games for purpose and experiential environments for purpose. Entertainment Computing, 2(2):61–68.
Mattar, J. (2010). Games em educação: como os nativos digitais aprendem. Pearson, São Paulo.
McGonigal, J. (2012). A realidade em jogo: Por que os games nos tornam melhor e como eles podem mudar o mundo. Best Seller, 1ª edição edição.
Michael, D. R. e Chen, S. L. (2005). Serious games: Games that educate, train, and inform. Cengage Learning, Bostom, MA.
Moser, C., Fuchsberger, V., e Tscheligi, M. (2012). Rapid assessment of game experiences in public settings. ACM International Conference Proceeding Series, p 73–82.
Petri, G., Wangenheim, C. G. V., e Borgatto, A. F. (2019). MEEGA+: Um Modelo para a Avaliação de Jogos Educacionais para o ensino de Computação. Revista Brasileira de Informática na Educação, 27(03):52–81.
Prensky, M. (2001). Fun, Play and Games : What Makes Games Engaging. In Digital Game-Based Learning, p 1–31.
Read, J. C. e MacFarlane, S. (2006). Using the fun toolkit and other survey methods to gather opinions in Child Computer Interaction. Conference on Interaction Design and Children, IDC ’06, 2006:81–88.
Rogers, S. (2012). Level Up: um guia para o design de grandes jogos. Blucher, São Paulo.
Schell, J. (2010). A arte de Game Design. Elsevier Editora LTDA, 1 edição.
Silva, L. A. e Pereira, V. A. (2020). Matemágica: relato de experiência de um game educativo criado a partir de um projeto de extensão. In VII Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão, p 1, 4.
Sison, C. P. e Glaz, J. (1995). Simultaneous Confidence Intervals and Sample Size Determination for Multinomial Proportions. Journal of the American Statistical Association, 90(429):366.
Soares, C. N. (2020). Um Jogo Digital do tipo RPG para Revisão de Conceitos da Matemática do Ensino Fundamental. Monografia, Monografia (Graduação - Computação) – Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas.
Souza, D. C. e Silva, O. S. F. (2021). Formação docente para práticas multiletradas com jogos digitais na Matemática: compreendendo o jogo. Com a Palavra, O Professor, 6(16):138–159.
Tondorf, D. F. e Hounsell, M. da. S. (2022). Constructs and Outcomes of Fun in Digital Serious Games: The State of the Art. Journal on Interactive Systems, 13(1):386–399.
Tondorf, D. F. e Hounsell, M. da. S. (2023). The Pursuit of Fun in Digital Games: From the Sandpit to the Console and Beyond. In Santos, R. P. D. e Hounsell, M. da. S., editors, Grand Research Challenges in Games and Entertainment Computing in Brazil GranDGamesBR 2020 2030, p 25–46. Springer Nature Switzerland, Cham.
Tondorf, D. F., Hounsell, M. da. S., e Pereira, V. A. (2022). Avaliando a Utilidade do Jogo Sério Matemágica. In Anais Estendidos do XXI Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames Estendido 2022), p 673–682, Natal (RN). Sociedade Brasileira de Computação.
Zyda, M. (2005). From visual simulation to virtual reality to games. Computer, 38(9):25– 32.
Publicado
06/11/2023
Como Citar
TONDORF, Diego Fellipe; HOUNSELL, Marcelo da Silva; PEREIRA, Vanessa Andrade; OBELHEIRO, Rafael Rodrigues.
Como Medir Diversão? Um Estudo com Jogos Sérios para Crianças. In: TRILHA DE EDUCAÇÃO – ARTIGOS COMPLETOS - SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGAMES), 22. , 2023, Rio Grande/RS.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2023
.
p. 591-601.
DOI: https://doi.org/10.5753/sbgames_estendido.2023.233962.
