Prontuário Eletrônico do Paciente baseado em blockchain: Um Desenho de Pesquisa Sociotécnico

  • Pamella Soares UECE
  • Allyson Allex Araújo UFC
  • Raphael Saraiva UECE
  • Rayane Santos UECE
  • Jerffeson Souza UECE

Resumo


O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) transformou a forma como as informações clínicas são gerenciadas. Nesse contexto, a adoção de blockchain se demonstra particularmente promissora devido sua capacidade de permitir que partes completamente anônimas formem uma rede que armazena informações confiáveis, propiciando, assim, a criação de novos espaços sociais a partir de sistemas colaborativos. Entretanto, identifica-se na literatura uma lacuna quanto ao entendimento sobre o efeito da adoção de blockchain no contexto de PEP à luz de construtos colaborativos. Dessa forma, o presente trabalho apresenta um desenho de pesquisa pautado em uma perspectiva sociotécnica para desenvolvimento e avaliação de uma solução para PEP baseada em blockchain pela qual o paciente pode compartilhar seus dados médicos com diferentes entidades de forma segura. Contribui-se, portanto, ao apresentar um novo enquadramento metodológico no domínio de blockchain para saúde.

Referências

Agostinho, B., Schreiner, G., Gomes, F., Pinto, A. S. R., and Dantas, M. (2019). Unicação de dados de saúde através do uso de blockchain e smart contracts. In Anais da XV Escola Regional de Banco de Dados, pages 31–40. SBC.

Bassan de Moraes, C. R., Valentim, M. L., and Pinheiro de Souza, L. P. (2019). Recursos informacionais para a construção do conhecimento em empresas de software: Abordagem sistêmica. Brazilian Journal of Information Science, 13(3).

Beck, R., Avital, M., Rossi, M., and Thatcher, J. B. (2017). Blockchain technology in business and information systems research. Business Information Systems Engineering, 59:381–384.

Beck, R., Weber, S., and Gregory, R. W. (2013). Theory-generating design science research. Information Systems Frontiers, 15(4):637–651.

Bowen, G. A. et al. (2009). Document analysis as a qualitative research method. Qualitative research journal, 9(2):27.

CFM (2002). Resolução CFM Nº 1.638/2002, de 01 de novembro de 2018. Dene prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde. Brasília, DF, 9 de ago. 2002.

Costa, A. P., Loureiro, M. J., and Reis, L. P. (2014). Do modelo 3c de colaboração ao modelo 4c: Modelo de análise de processos de desenvolvimento de software educativo. Revista Lusófona de Educação, (27):181–200.

Cukierman, H. L., Teixeira, C., and Prikladnicki, R. (2007). Um olhar sociotécnico sobre a engenharia de software. Revista de Informática Teórica e Aplicada, 14(2):199–219.

da Conceição, A. F., da Silva, F. S. C., Rocha, V., Locoro, A., and Barguil, J. M. (2018). Eletronic health records using blockchain technology. arXiv preprint arXiv:1804.10078.

Davis, F. D. (1989). Perceived usefulness, perceived ease of use, and user acceptance of information technology. MIS quarterly, pages 319–340.

Massad, E., Marin, H. d. F., and Azevedo Neto, R. S. d. (2003). O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. pages 1–202.

McFarlane, C., Beer, M., Brown, J., and Prendergast, N. (2017). Patientory: a healthcare peer-to-peer emr storage nntwork v1. Entrust Inc.: Addison, pages 1–19.

Morgan, D. L. (1996). Focus groups. Annual review of sociology, 22(1):129–152.

Nicolaci-da Costa, A. M. and Pimentel, M. (2011). Sistemas colaborativos para uma nova sociedade e um novo ser humano. Sistemas colaborativos. PIMENTEL, M.; FUKS, H.(Orgs.). Rio de Janeiro: Elsevier.

Nielsen, J. (1994). Usability engineering. Morgan Kaufmann.

Prinz, W. (2018). Blockchain and cscw–shall we care? In Proceedings of 16th European Conference on Computer-Supported Cooperative Work-Exploratory Papers. European Society for Socially Embedded Technologies (EUSSET).

Ricarte, I. L. (2019). Sistemas nacionais de prontuários eletrônicos frente à privacidade de dados. E-prints in library information science. Disponível em: http://eprints.rclis.org/33929/.

Rubin, J. and Chisnell, D. (2008). Handbook of usability testing: how to plan, design and conduct effective tests. John Wiley & Sons.

Vaishnavi, V. and Kuechler, B. (2004). Design Research in Information Systems.

Viana, C., Brandão, A., Dias, D., and Castellano, G. (2020). Blockchain para gerenciamento de prontuários. RISTI-Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, pages 177–187.

Zhang, P., White, J., Schmidt, D. C., Lenz, G., and Rosenbloom, S. T. (2018). Fhirchain: applying block- chain to securely and scalably share clinical data. Computational and Structural Biotechnology Journal, 16:267–278.
Publicado
12/04/2021
Como Citar

Selecione um Formato
SOARES, Pamella; ARAÚJO, Allyson Allex; SARAIVA, Raphael; SANTOS, Rayane; SOUZA, Jerffeson. Prontuário Eletrônico do Paciente baseado em blockchain: Um Desenho de Pesquisa Sociotécnico. In: DESENHO DE PESQUISA - SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS COLABORATIVOS (SBSC), 16. , 2021, Evento Online. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2021 . p. 13-18. DOI: https://doi.org/10.5753/sbsc_estendido.2021.16029.