Aplicações Android de Realidade Aumentada em Arquitetura Extensível, Flexível e Adaptável

  • Tiago Araújo Universidade Federal do Pará
  • Nikolas Carneiro Universidade Federal do Pará
  • Brunelli Miranda Universidade Federal do Pará
  • Carlos Santos Universidade Federal do Pará
  • Bianchi Meiguins Universidade Federal do Pará

Resumo


A proposta deste trabalho é apresentar uma arquitetura para aplicações Android de Realidade Aumentada Móvel (RAM) que seja extensível, flexível e adaptável. Extensível por permitir a incorporação de novas funcionalidades na aplicação; flexível por permitir a troca de conteúdo/dados gerando aplicações personalizadas; e adaptável aos diversos tamanhos de telas que os dispositivos móveis apresentam. Para isso, foi considerada uma arquitetura baseada no padrão MVC (Model, View, Controller) adaptado para contexto da plataforma móvel Android, nesta adaptação a lógica de negócio sai da camada de controle e vai para camada de visão, sendo assim, a camada de controle fica responsável apenas por gerenciar as requisições entre as camadas modelo e visão, garantindo uma modularização dessa aplicação. Também foi utilizado o padrão de interface de usuário Fragments, visando uma melhor adaptação aos diversos tamanhos de telas dos dispositivos móveis. Além disso, foi aplicado o padrão de projeto Proxy Remoto, para abstração da origem dos dados (local ou remota), e o padrão de projeto Facade para facilitar a realização de consultas e filtros nos dados. Por fim, são apresentados cenários de uso com três tipos diferentes de dados e dispositivos com tamanhos de telas diferentes para validação da arquitetura proposta.

Palavras-chave: Realidade Aumentada, Aplicações Móveis, Arquitetura

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Publicado
26/05/2015
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ARAÚJO, Tiago; CARNEIRO, Nikolas; MIRANDA, Brunelli; SANTOS, Carlos; MEIGUINS, Bianchi. Aplicações Android de Realidade Aumentada em Arquitetura Extensível, Flexível e Adaptável. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SBSI), 11. , 2015, Goiânia. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2015 . p. 63-70. DOI: https://doi.org/10.5753/sbsi.2015.5802.