A Criança Indígena Negarotê, sua Infância e a Cultura do Brincar nos seus Territórios

  • Edimar da Rocha UNEMAT
  • Alceu Zoia UNEMAT

Resumo


Este trabalho alvitra por discorrer sobre as diferentes manifestações da cultura corporal de movimento da criança indígena por meio do jogo e seus territórios para brincar. O texto procura retratar, por meio do olhar dos escritores uma temática que entrelaçam no contexto que permiti observar a relação do brincar, do jogar das crianças indígenas e nesta perspectiva o jogo enquanto um fenômeno cultural, que assume características que permite constituir os sujeitos e submetê-los por intermédio do jogo a olhar os diferentes personagens constituídos na comunidade, neste caso, os protagonistas de sua historicidade, a criança, que conhece a si mesmo e o universo ao seu redor. O trabalho foi realizado por meio de critérios de uma pesquisa básica, do tipo bibliográfica, com abordagem qualitativa, procurando destacar a estreita relação entre o jogo (brincar) no contexto da concepção de infância indígena e seus diferentes territórios para brincar. Sendo necessário no desenvolvimento deste trabalho, questionar como as manifestações lúdicas do jogo indígenas contribuem para constituir a criança-criança, a criança-aluno e criança-povo?

Palavras-chave: Criança Indígena, Infância, Cultura do Brincar

Referências

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.

GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Ed. Unesp, 1991.

________O mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2003.

GRANDO, B. S.. Corpo e educação: as relações interculturais nas práticas corporais Bororo em Meruri. 2004. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2004.

GRANDO, B. S.; XAVANTE, S. I.; CAMPOS, N. da S. Jogos/brincadeiras indígenas: a memória lúdica de adultos e idosos de dezoito grupos étnicos. In: GRANDO, B. S. (Org.). Jogos e culturas indígenas: possibilidades para a educação intercultural na escola. Cuiabá: EdUFMT, 2010. p. 89-122

GRANDO, B. S.. Infância, Brincadeira e Brinquedos em Comunidades Indígenas Brasileiras. In: RevistAleph Dezembro 2014. ANOXI Número 22. Dossiê Temático. p.97-113. Disponível em: [link] Acesso em: 17 Ago. 2021.

HUIZINGA, J.. Homo Ludens. O jogo como elemento da Cultura. SP: 2ª Ed. Perspectiva, 1990

HALL, S.. A identidade cultural na pós-modernidade. 11.ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2006.

______. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG; Brasília, DF: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

KRAMER, S.. A infância e sua singularidade. In: J. Beauchamp; S. D. Pagel & A. R. do Nascimento (Orgs). Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. (p. 13-21)

ZOIA, A.. A educação da criança terena: educação indígena e educação escolar. In: GRANDO, B. S.; CARVALHO, D. C.; DIAS, T. L. (Org.). Crianças-infâncias, culturas e práticas educativas. Cuiabá, MT: EdUFMT, 2012. p. 25-46.
Publicado
08/11/2021
ROCHA, Edimar da; ZOIA, Alceu. A Criança Indígena Negarotê, sua Infância e a Cultura do Brincar nos seus Territórios. In: ANAIS PRINCIPAIS DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO (SEMIEDU), 29. , 2021, Cuiabá. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2021 . p. 693-701. ISSN 2447-8776.