A Experiência Didática com a Formação de Professores de Matemática que Ensinam Estudantes Surdos
Resumo
Este artigo apresenta um recorte dos resultados obtidos na dissertação de mestrado, intitulada "Matemática e Surdos: o software GeoGebra como recurso para auxiliar o ensino de geometria", gerada no Mestrado de Ensino de Ciências Exatas da Univates-RS. Muitas dificuldades e anseios enfrentados pelo público constituído de professores das mais variadas áreas do conhecimento, subsidiaram o desenvolvimento deste trabalho, especialmente, os que atuavam com estudantes surdos. Nesse sentido, buscou-se desvendar as reações dos que ministravam aulas de Matemática, em uma formação continuada, mediante o uso do software GeoGebra, no ensino da geometria espacial, para alunos não ouvintes do Ensino Médio. A pesquisa teve abordagem qualitativa, com caráter descritivo e elementos de estudo de caso. A metodologia adotada foi a de Grupo Focal visando obter informações dos professores participantes sobre o ensino de geometria com discentes surdos e estabelecer diretrizes na organização de uma formação continuada. Como resultados, destaca-se, a forte presença da visualização no trabalho da geometria com o GeoGebra, recurso que os professores pretendem adotar em suas aulas com estudantes surdos. Assim, concluiu-se que, mesmo em tempos de grande disseminação das tecnologias, ainda perduram problemas relativos à inclusão de estudantes surdos, carecendo, por exemplo, de uma formação continuada direcionada.
Palavras-chave:
Surdo, Software GeoGebra, Formação continuada, Ensino de geometria
Referências
ALVARADO-PRADA, Luis Eduardo; FREITAS, Thaís Campos; FREITAS, Cinara Aline. Formação continuada de professores: alguns conceitos, interesses, necessidades e propostas. Revista Diálogo Educacional, v. 10, n. 30, p. 367-387, 2010.
BARCELOS, Gilmara Teixeira; BATISTA, Silvia Cristina Freitas. Geometria Dinâmica utilizando o Software Geogebra. 2007.
BORBA, M. D. C.; SILVA, S. R. D. R., GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em educação matemática. 2. ed. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. (Coleção Tendências em Educação Matemática).
BORBA, Marcelo C. Educação Matemática a Distância Online: balanço e perspectivas. Cuadernos de Investigación y Formación en Educación Matemática, p. 349-358, 2013.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: [link]. Acesso em: 20 jan.2019.
FREIRE, P.; HORTON, M. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
LUDKE, M.;ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,1986.
MARCONI. M. A.; LAKATOS, E. V. Técnicas de pesquisa. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARQUETTI, C. O uso de Tecnologias Digitais para a compreensão da construção de Sólidos a partir de suas propriedades. 2015. 94f. Dissertação (Mestrado em Educação matemática) – Pontifica Universidade Católica de São Paulo, 2015.
MASSONI, N. T.; MOREIRA, M. A. Pesquisa Qualitativa em educação em ciências: projetos, entrevistas, questionários, teoria fundamentada, redação científica. São Paulo: Livraria da Física, 2016.
IERVOLINO, Solange Abrocesi; PELICIONI, Maria Cecilia Focesi. A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 35, n. 2, p. 115-121, 2001.
PERLIN, G. T. T. Identidades surdas. In: SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. p. 4-15.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
SILVA, Quezia de O. Vargas. Geometria espacial: uma abordagem no ensino médio com GeoGebra: versão para estudantes. Duque de Caxias: Unigranrio, 2017.
STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. 4. ed. 1. reimp. Florianópolis: UFSC, 2018.
BARCELOS, Gilmara Teixeira; BATISTA, Silvia Cristina Freitas. Geometria Dinâmica utilizando o Software Geogebra. 2007.
BORBA, M. D. C.; SILVA, S. R. D. R., GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em educação matemática. 2. ed. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. (Coleção Tendências em Educação Matemática).
BORBA, Marcelo C. Educação Matemática a Distância Online: balanço e perspectivas. Cuadernos de Investigación y Formación en Educación Matemática, p. 349-358, 2013.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: [link]. Acesso em: 20 jan.2019.
FREIRE, P.; HORTON, M. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
LUDKE, M.;ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,1986.
MARCONI. M. A.; LAKATOS, E. V. Técnicas de pesquisa. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARQUETTI, C. O uso de Tecnologias Digitais para a compreensão da construção de Sólidos a partir de suas propriedades. 2015. 94f. Dissertação (Mestrado em Educação matemática) – Pontifica Universidade Católica de São Paulo, 2015.
MASSONI, N. T.; MOREIRA, M. A. Pesquisa Qualitativa em educação em ciências: projetos, entrevistas, questionários, teoria fundamentada, redação científica. São Paulo: Livraria da Física, 2016.
IERVOLINO, Solange Abrocesi; PELICIONI, Maria Cecilia Focesi. A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 35, n. 2, p. 115-121, 2001.
PERLIN, G. T. T. Identidades surdas. In: SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. p. 4-15.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
SILVA, Quezia de O. Vargas. Geometria espacial: uma abordagem no ensino médio com GeoGebra: versão para estudantes. Duque de Caxias: Unigranrio, 2017.
STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. 4. ed. 1. reimp. Florianópolis: UFSC, 2018.
Publicado
08/11/2021
Como Citar
ANTUNES, Maria de Fátima Nunes; ARCARI, Inedio; MARCHI, Miriam Ines; PURIFICAÇÃO, Marcelo Máximo.
A Experiência Didática com a Formação de Professores de Matemática que Ensinam Estudantes Surdos. In: ANAIS PRINCIPAIS DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO (SEMIEDU), 29. , 2021, Cuiabá.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2021
.
p. 1125-1138.
ISSN 2447-8776.