Um Percurso Interpretativo Possível n’A Violeta: Possibilidades com Carlo Ginzburg
Resumo
Este texto apresenta possibilidades de uso de alguns conceitos de Carlo Ginzburg em projetos de pesquisa, do campo da História da Educação, com objetos que orbitem nas temáticas de imprensa feminina, história das mulheres, educação e formação de leitoras. O historiador nasceu em Turim, filho de intelectuais e foi professor em universidades na Itália e nos Estados Unidos. Esta reflexão de cunho bibliográfico tenta dar conta de um possível diálogo com base no autor, para pesquisa de doutoramento em educação e irá se pautar em alguns conceitos que ele apresenta nos livros "O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício"; "Mito, emblemas, sinais: morfologia e História"; e "Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância". Neles, o autor apresenta uma proposta metodológica pautada nos procedimentos do Paradigma Indiciário, discute o conceito de Representações e, também, coloca no patamar de fonte o uso de textos literários para dar suporte às representações de períodos passados e grupos sociais.
Referências
CHARTIER, Roger. A história cultural entre práticas e representações. Trad. de Maria Manuela Galhardo. Lisboa: Difusão Editora, 1988, 244 p.
ECO, Umberto. Lector in fabula. São Paulo: Perspectiva, 1988.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. Morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
GINZBURG, Carlo. Indagac¸o~es sobre Piero. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
GINZBURG, Carlo. A micro-histo´ria e outros ensaios. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.
GINZBURG, Carlo. Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: quatro visões da literatura inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
