Benefícios dos Jogos Não-Digitais no Ensino de Computação
Resumo
Jogos educacionais não-digitais (jogos de tabuleiro, cartas, lápis papel, etc.) também estão sendo usados para o ensino de computação. No entanto, há poucos estudos empíricos que mostram evidências sobre os benefícios deste tipo de jogos. Consequentemente, uma questão em aberto é se os benefícios esperados destes jogos são, de fato, reais. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar os benefícios dos jogos educacionais não-digitais usados para o ensino de computação de modo a avaliar a qualidade em termos de experiência dos jogadores e percepção da aprendizagem adotando o modelo de avaliação de jogos MEEGA+. Os resultados da avaliação, envolvendo 26 estudos de caso e respostas de 509 alunos, evidenciam que os jogos não-digitais contribuem para a aprendizagem dos estudantes, além de contribuir positivamente para a interação social, relevância e diversão.
Referências
Baker, A., Navarro, E. O, e van der Hoek, A. (2005). An experimental card game for teaching software engineering processes. Journal of Systems and Software, 75(1–2), 3-16.
Basili, V. R., Caldiera, G., e Rombach, H. D. (1994). Goal, Question Metric Paradigm. In J. J. Marciniak, Encyclopedia of Software Engineering. New York, USA.
Battistella, P. E. e Gresse von Wangenheim, C. (2016a). Games for teaching computing in higher education - A systematic review. IEEE Technology and Engineering Education, 9(1), 8-30.
Battistella, P. E. e Gresse von Wangenheim, C. (2016b). Caracterização do PúblicoAlvo de Jogos Educacionais na área da Computação. 24º Workshop sobre Educação em Computação, (pp. 2016-2025). Porto Alegre, RS, Brasil.
Battistella, P. E., Gresse von Wangenheim, C., von Wangenheim, A., e Martina, J. E. (2017). Design and Large-scale Evaluation of Educational Games for Teaching Sorting Algorithms. Informatics in Education, 17(2), 141-164.
Calderón A. e Ruiz M. (2015). A systematic literature review on serious games evaluation: An application to software project management. Computers & Education, 87, 396-422.
Çiftci, S. (2018). Trends of Serious Games Research from 2007 to 2017: A Bibliometric Analysis. Journal of Education and Training Studies, 6(2), 18-27.
Fernandes, J. M., Sousa, S. M. (2010). PlayScrum - A Card Game to Learn the Scrum Agile Method. International Conference on Games and Virtual Worlds for Serious Applications, (pp.52-59). Braga, Portugal.
Gloger, B. (2017). Ball Point Game. Disponível em: [link] Acesso em: 27 novembro 2017.
Gresse von Wangenheim, C. (2012). PMMaster. Disponível em: [link] Acesso em: 06 fevereiro 2018.
Gresse von Wangenheim, C., Carvalho, O. P., e Battistella, P. E. (2013a) Ensinar a Gerência de Equipes em Disciplinas de Gerência de Projetos de Software. Revista Brasileira de Informática na Educação, 21(1), 15-22.
Gresse von Wangenheim, C., Rausis, B. Soares, G., Savi, R., e Borgatto, A. F. (2014).
Project Detective A Game for Teaching Earned Value Management. International Journal of Teaching and Case Studies, 5(3/4), 216-234.
Gresse von Wangenheim, C., Savi, R., e Borgatto, A. F. (2013b). SCRUMIA - An educational game for teaching SCRUM in computing courses. Journal of Systems and Software, 86(10), 2675-2687.
Hamey, L. G. C. (2003). Using the Security Protocol Game to teach computer network security. Symposium on the Improving Learning Outcomes Through Flexible Science Teaching, (pp. 96-101). Sydney, Australia.
Petri, G. e Gresse von Wangenheim, C. (2016). How to Evaluate Educational Games: a Systematic Literature Review. Journal of Universal Computer Science, 22(7), 9921021.
Petri, G. e Gresse von Wangenheim, C. (2017). How games for computing education are evaluated: a systematic literature review. Computers & Education, vol. 107, 6890.
Petri, G., Gresse von Wangenheim, C., e Borgatto, A. F. (2017a). Quality of Games for Teaching Software Engineering: An Analysis of Empirical Evidences of Digital and Non-digital Games. Proc. of the 39th Int. Conf. on Software Engineering: Software Engineering Education and Training Track, (pp. 150-159). Buenos Aires, Argentina.
Petri, G., Gresse von Wangenheim, C., e Borgatto, A. F. (2017b). Evolução de um Modelo de Avaliação de Jogos para o Ensino de Computação. 25° Workshop sobre Educação em Computação, (pp. 2327-2336). São Paulo, SP, Brasil.
Petri, G., Gresse von Wangenheim, C., Borgatto, A. F., Calderón, A., e Ruiz, M. (2018a). Digital Games for Computing Education: What are the Benefits? In Krassmann, A. L. et al. (Eds). Handbook of Research on Immersive Digital Games in Educational Environments. IGI Global, cap. 2 (aceito para publicação).
Petri, G., Gresse von Wangenheim, C., e Borgatto, A. F. (2018b). MEEGA+, Systematic Model to Evaluate Educational Games. In Newton Lee (Eds) Encyclopedia of Computer Graphics and Games, (pp. 1-7). Cham: Springer.
Pfahl, D., Ruhe, G., e Koval, N. (2001). An experiment for evaluating the effectiveness of using a system dynamics simulation model in software project management education. International Symposium on Software Metrics, (pp.97-109). London, GB.
PMDome. (2017). PMDome Workshop. Disponível em: [link] Acesso em: 27 novembro 2017.
Singh, J., Dorairaj, S. K., e Woods, P. (2007). Learning computer programming using a board game - case study on C-Jump. Symposium on Information and Communications Technologies. Kuala Lumpur, Malaysia.
Sitzmann, T., Ely, K., Brown, K. G., e Bauer, K. N. (2010). Self-Assessment of Knowledge: A Cognitive Learning or Affective Measure? Academy of Management Learning & Education, 9(2), 169-191.
Souza, M. e França, C. (2016). O que explica o sucesso de jogos no ensino de engenharia de software? Uma teoria de motivação. 24º Workshop sobre Educação em Computação, (pp. 2255-2263). Porto Alegre, RS, Brasil.
Tahir, R. e Wangmar, A. I. (2017). State of the art in Game Based Learning: Dimensions for Evaluating Educational Games. Proc. of the European Conference on Games Based Learning, (pp. 641-650). Graz, Austria.
Trochim, W. M. e Donnelly, J. P. (2008). Research methods knowledge base (3 ed.). Mason: Atomic Dog Publishing.
Wohlin, C., Runeson, P., Höst, M., Ohlsson, M. C., Regnell, B., eWesslén, A. (2012). Experimentation in Software Engineering. Springer-Verlag Berlin Heidelberg.
Yin, R. K. (2017). Case study research and applications: design and methods (5 ed.). Beverly Hills: Sage Publications.
