Pensamento Computacional Praticado com um Jogo Casual Sério no Ensino Superior

  • Adilson Vahldick UDESC / Universidade de Coimbra
  • António José Mendes Universidade de Coimbra
  • Maria José Marcelino Universidade de Coimbra
  • Paulo Roberto Farah UDESC

Resumo


Nesse artigo é discutida a importância para os alunos das disciplinas introdutórias de programação de cursos de graduação iniciarem o seu aprendizado com o desenvolvimento em habilidades de Pensamento Computacional (PC). Devido a restrições de tempo no semestre letivo, é difícil para os professores oferecerem essa oportunidade através de ambientes de autoria específicos, como Alice e Scratch. Por essa razão, foi criado um jogo casual sério para apoiar no desenvolvimento dessas habilidades. Jogos casuais são caracterizados pelas missões curtas e rápidas, e isso pode ser favorável como atividades extraclasse. Um ciclo de avaliação já foi concluído em um curso de graduação e outro está em andamento noutro curso. Os detalhes do jogo, da sua utilização, a opinião dos alunos e o parecer do professor são apresentados nesse artigo. A principal contribuição desse artigo é elencar alguns princípios que possam auxiliar no desenvolvimento de jogos para o aprendizado de programação através de tarefas com PC.

Referências

Barcelos, T., Muñoz, R., Villarroel, R., & Silveira, I. (2015). Relações entre o Pensamento Computacional e a Matemática através da construção de Jogos Digitais. In IV Congresso

Barnes, T., Powell, E., Chaffin, A., Godwin, A., & Richter, H. (2007). Game2Learn: Building CS1 learning games for retention. In 12th SIGCSE Conference on Innovation and Technology in Computer Science Education (pp. 121–125). Dundee, Scotland.

Dann, B. W., & Cooper, S. (2009). Education Alice 3: Concrete to Abstract. Communications of the ACM, 52(8), 27–29.

Du Boulay, B. (1986). Some difficulties of learning to program. Journal of Educational Computing Research, 2(1), 57–73.

Eagle, M., & Barnes, T. (2009). Experimental evaluation of an educational game for improved learning in introductory computing. In 40th ACM Technical Symposium on Computer Science Education (pp. 321–325). Chattanooga, TN.

Ferraz, A. P. D. C. M., & Belhot, R. V. (2010). Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, 17(2), 421–431.

França, R., & Tedesco, P. (2015). Desafios e oportunidades ao ensino do pensamento computacional na educação básica no Brasil. In IV Congresso Brasileiro de Informática na Educação (pp. 1464–1473).

Gomes, A., & Mendes, A. J. N. (2007). Learning to program-difficulties and solutions. In International Conference on Engineering Education (pp. 1–5). Coimbra, Portugal.

Grover, S., & Pea, R. (2013). Computational Thinking in K-12: A Review of the State of the Field. Educational Researcher, 42(1), 38–43.

Kadle, A. (2009). Casual and Serious Digital Games for Learning – Some Considerations. Retrieved December 27, 2015, from https://www.upsidelearning.com/blog/index.php/2009/04/18/casual-and-serious-digital-games-for-learning-some-considerations/

Landers, R. N., & Callan, R. C. (2011). Casual social games as serious games: The psychology of gamification in undergraduate education and employee training. In M. Ma, A. Oikonomou, & L. C. Jain (Eds.), Serious Games and Edutainment Applications (pp. 399–423). Springer London.

Prensky, M. (2001). Digital game-based learning. New York: McGraw-Hill.

Robins, A., Rountree, J., & Rountree, N. (2003). Learning and teaching programming: A review and discussion. Computer Science Education, 13(2), 137–172.

Schell, J. (2008). The art of game design: A book of lenses. Burlington, MA: Elsevier Inc.

Trefry, G. (2010). Casual game design: Designing play for the gamer in all of Us. Burlington, MA: Elsevier.

Vahldick, A., Mendes, A. J., & Marcelino, M. J. (2014). A review of games designed to improve introductory computer programming competencies. In 44th Annual Frontiers in Education Conference (pp. 781–787). Madrid, Spain.

Weintrop, D., & Wilensky, U. (2015). To block or not to block , that is the question : Students’ perceptions of blocks-based programming. In ACM SIGCHI Interaction Design and Children (pp. 199–208). Medford, MA.

Whitton, N. (2010). Learning with digital games: A practical guide to engaging students in higher education. New York: Taylor & Francis.

Wing, J. M. (2008). Computational thinking and thinking about computing. Philosophical Transactions of The Royal Society A, 366(July), 3717–3725.

Winslow, L. E. (1996). Programming pedagogy: A psychological overview. ACM SIGCSE Bulletin, 28(3), 17–22.
Publicado
04/07/2016
Como Citar

Selecione um Formato
VAHLDICK, Adilson; MENDES, António José; MARCELINO, Maria José; FARAH, Paulo Roberto. Pensamento Computacional Praticado com um Jogo Casual Sério no Ensino Superior. In: WORKSHOP SOBRE EDUCAÇÃO EM COMPUTAÇÃO (WEI), 24. , 2016, Porto Alegre. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2016 . p. 2303-2312. ISSN 2595-6175. DOI: https://doi.org/10.5753/wei.2016.9674.