Desenvolvimento de um Protótipo de Aplicativo para Preservação Linguística da Comunidade Indígena Krikati: uma abordagem design science research
Resumo
Este artigo apresenta o desenvolvimento de um protótipo de aplicativo para a preservação linguística da comunidade indígena Krikati, utilizando a abordagem Design Science Research (DSR). O projeto visa facilitar a comunicação entre os Krikati e a sociedade não indígena, promovendo a aprendizagem do português e a preservação da língua Krikati. A pesquisa envolveu uma revisão das necessidades linguísticas da comunidade e o desenvolvimento de uma ferramenta que respeita suas particularidades culturais. Os resultados preliminares indicam que o protótipo é um passo importante para a valorização da língua e cultura Krikati, alinhado com os direitos previstos no artigo 231 da Constituição Federal.
Referências
Bezerra, A. C., Silva, L. de J. & Dias, A. de L. L. (2021). HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA BRASILEIRA: DESAFIOS E AUTONOMIA. In: História e cultura dos povos indígenas: experienciando as diferenças culturais (p. 33-50). Imperatriz: Estampa Editora.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. [link]
D'Angelis, W. R. (2019). Línguas indígenas no Brasil: quantas eram, quantas são, quantas serão?. In: REVITALIZAÇÃO de línguas indígenas: o que é? como fazemos. (p.13-27). [link].
Dutra, G. E., & Machado, N. T. G. (2020). Território Etnoeducacional Timbira: avanços e retrocessos na visão do povo indígena krikati. Revista Cocar, 14(29), 03–24. [link]
Eberhard, D. M., Simons, G. F., & Fennig, C. D. (2025). Ethnologue: Languages of the world (28ª ed.). Dallas, TX: SIL International. [link]. Acesso em 24 fev. 2025.
FUNAI – Fundação Nacional do Índio. (2013). O Brasil Indígena. [link]. Acesso em 01 mar. 2025.
Geremias, M. S., Serpa, P. H., Froehner, I. S., & Gasparini, I. (2022). Desvendando as Heurísticas de Nielsen: Um Jogo Educacional como ferramenta para o ensino em IHC. Workshop sobre Educação em IHC (WEIHC). (p.1-6). Porto Alegre: SBC. DOI: 10.5753/weihc.2022.227550
IBGE. (2022). Censo Demográfico 2022. Disponível em: [link]. Acesso em 03 fev. 2025.
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. (2020). Diversidade linguística indígena: estratégias de preservação, salvaguarda e fortalecimento. (p.63-75). IPHAN.
Instituto Socioambiental (ISA). (2025). Quadro geral dos povos. Disponível em: [link]. Acesso em 28 fev. 2025.
Junior, L. D. S. P. (2023). A Influência Das Línguas Indígenas Brasileiras No Vocabulário Do Português Brasileiro: Como Abordar O Tema Na Educação Infantil?. Revista OWL (OWL Journal) - REVISTA INTERDISCIPLINAR DE ENSINO E EDUCAÇÃO, 1(3), 429-448. DOI: org/10.5281/zenodo.10215103
Krikati, M. J. (2013). Educar em relação às famílias. In: Dias, A. de L. L. (org). Alfabetização na língua escrita materna a partir das práticas pedagógicas dos professores indígenas krikati. Imperatriz, MA: Ethos.
Norman, D. A. (2008). Design emocional. Rio de Janeiro, Brasil. Editora: Rocco.
Pimentel, M., Filippo, D., & Santoro, F. M. (2020). Design Science Research: Fazendo pesquisas científicas rigorosas atreladas ao desenvolvimento de artefatos computacionais projetados para a educação. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação (SBC). [link]
Taguchi, G., & Sena, M. (2024). Awyato: Assistente e Tradutor Indígena. In Anais da I Conferência Connect Tech (pp. 20-25). Porto Alegre: SBC. DOI: org/10.5753/connect.2024.238552
Vicelli, K. K., Rocha, C. S. M., & Falleiros, E. L. S. (2019). Aplicativo de tradução Guaruak: linguagem, memória e tecnologia aproximando povos. WEB REVISTA LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E MEMÓRIA, 16(16), 10-22. [link]
Vilhalva, S. (2024). Objetos digitais e multiletramentos para o ensino de línguas na educação de indígenas surdos: desafios e proposições. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de Estudos da Linguagem. DOI: 10.47749/T/UNICAMP.2024.1404062
