Presença de mulheres na Engenharia: Um estudo sobre Representatividade no CEFET-MG, campus Divinópolis

• Marinêz V. de M. Werneck Magalhães CEFET-MG
• Thabatta M. A. de Araújo CEFET-MG
• Alba V. A. Durães CEFET-MG
• Gabriella C. B. C. Dalpra CEFET-MG

DOI: https://doi.org/10.5753/wit.2025.7990

Resumo

Este estudo analisou a representatividade de mulheres nos cursos de Engenharia de Computação e Engenharia Mecatrônica do CEFET-MG, campus Divinópolis, entre 2019 e 2024, período em que apenas 17,48% das matrículas foram de mulheres. A pesquisa identificou desafios estruturais, acadêmicos e sociais que impactam sua permanência, como discriminação de gênero, baixa representatividade em cargos de liderança e dificuldades no ambiente acadêmico. A taxa de evasão de mulheres (31,51%) superou a de homens (30,14%), evidenciando essas barreiras. Iniciativas institucionais, como o projeto ”Padawoman”, mostraram-se relevantes para mitigar essas dificuldades, promovendo um ambiente de apoio para 82% das alunas. No entanto, 56% das entrevistadas acreditam que a instituição deve investir mais em políticas de inclusão e suporte específico. Os resultados destacam a necessidade de estratégias institucionais individualizadas, como redes de apoio e programas de conscientização, e a formação de docentes e equipes psicossocial para fortalecer a equidade de gênero. Essas ações são essenciais para a permanência e sucesso das estudantes, além de contribuírem para um ambiente acadêmico mais inclusivo e diversificado na Engenharia.

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