Uma Plataforma Computacional para a Construção de Bancos de Dados para Experimentos de Neurociência
Resumo
Dados científicos abertos são fundamentais para se ter uma ciência de melhor qualidade e de maior impacto. A criação de bancos de dados científicos abertos envolve vários desafios, como a criação de representações padronizadas para os dados e metadados de diferentes domínios do conhecimento e o desenvolvimento de recursos computacionais para auxiliar os cientistas na coleta e manutenção de dados de qualidade. Este artigo apresenta uma plataforma de software livre para o gerenciamento e compartilhamento de dados de experimentos em Neurociência. Essa plataforma permite registrar os dados e metadados de experimentos de forma segura e amigável, integrando registros de dados de diferentes tipos, como clínico, eletrofisiológico e comportamental.
Referências
Frishkoff, G., Sydes, J., Mueller, K., Frank, R., Curran, T., Connolly, J., Kilborn, K., Molfese, D., Perfetti, C., and Malony, A. (2011). Minimal information for neural electromagnetic ontologies (MINEMO): A standards-compliant method for analysis and integration of event-related potentials (ERP) data. Standards in Genomic Sciences, 5(2):211–223.
Ghosh, S., Nichols, N., Gadde, S., Steffener, J., and Keator, D. (2012). Xcede-dm: A neuroimaging extension to the W3C provenance data model. In Front. Neuroinform. Conference Abstract: 5th INCF Congress of Neuroinformatics.
Gibson, F., Overton, P. G., Smulders, T. V., Schultz, S. R., Eglen, S. J., Ingram, D., Panzeri, S., Bream, P., Sernagor, E., Cunningham, M., Echtermeyer, C., Simonotto, J., Kaiser, M., Swan, D. C., and Lord, P. (2009). Minimum information about a neuroscience investigation (MINI): electrophysiology. Nature Precedings.
Koslow, S. H. (2000). Should the neuroscience community make a paradigm shift to sharing primary data? Nature Neuroscience, 3:863–866.
Koslow, S. H. (2002). Sharing primary data: a threat or asset to discovery? Nature Reviews Neuroscience, 3(4):311–313.
Kötter, R. (2001). Neuroscience databases: tools for exploring brain structure–function relationships. Philosophical Transactions of the Royal Society of London B: Biological Sciences, 356(1412):1111–1120.
Moreau, L., Groth, P., Miles, S., Vazquez-Salceda, J., Ibbotson, J., Jiang, S., Munroe, S., Rana, O., Schreiber, A., Tan, V., and Varga, L. (2008). The provenance of electronic data. Communications of the ACM, 51(4):52–58.
Poldrack, R. A., Fletcher, P. C., Henson, R. N., Worsley, K. J., Brett, M., and Nichols, T. E. (2008). Guidelines for reporting an fMRI study. Neuroimage, 40(2):409–414.
Ruiz-Olazar, M., Rocha, E. S., Rabaça, S. S., Ribas, C. E., Nascimento, A. S., and Braghetto, K. R. (2016). A review of guidelines and models for representation of provenance information from neuroscience experiments. In International Provenance and Annotation Workshop, pages 222–225. Springer.
Teeters, J. L., Godfrey, K., Young, R., Dang, C., Friedsam, C., Wark, B., Asari, H., Peron, S., Li, N., Peyrache, A., et al. (2015). Neurodata without borders: Creating a common data format for neurophysiology. Neuron, 88(4):629–634.
