Um Panorama sobre Diversidade de Gênero na Indústria de Jogos Indie no Brasil
Resumo
Introdução: Entre os estudos sobre gênero em jogos digitais, a maioria foca em personagens e seu impacto em jogadoras, mas a participação feminina no desenvolvimento é menos explorada. Objetivo: Esta pesquisa apresenta um panorama da diversidade de gênero na indústria indie brasileira, observando sua relação com ambiente de trabalho, desenvolvimento e elementos nos jogos. Metodologia: Foi realizada uma análise qualiquantitativa com cinco equipes brasileiras de jogos indie sobre os aspectos inerentes ao ambiente de trabalho e os jogos desenvolvidos. Resultados: Os resultados mostram que, 87,5% das mulheres relataram ter sofrido discriminação de gênero. Equipes mais diversas tiveram maior produtividade, em relação a atrasos, e melhor aceitação pública (95,7% de avaliações positivas), sem correlação com a diversidade de personagens. Jogos com protagonistas femininas têm menos avaliações positivas, mas geram mais comentários positivos, sugerindo influência positiva da representação feminina nas interações.
Palavras-chave:
Mulheres Desenvolvedoras, Jogos Indie
Referências
Batista, E., Silva, T., e Silva, G. (2024a). Diversidade de gênero em equipes de desenvolvimento de jogos indie no brasil: um panorama a partir da perspectiva das pessoas desenvolvedoras. In Anais do XVIII Women in Information Technology, pages 127–137, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.
Batista, E., Silva, T., e Silva, G. (2024b). Gender diversity in digital games: a tertiary literature review. In Proceedings of the 20th Brazilian Symposium on Information Systems, SBSI ’24, New York, NY, USA. Association for Computing Machinery.
Batista, E., Silva, T., Silva, G., e Aylon, L. (2024c). Mais que um jogo: Explorando a diversidade de gênero e sua influência na produção de jogos indie no brasil. In Anais do XXIII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, pages 640–651, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.
Batista, E. M., Silva, G. B. e., e Silva, T. R. d. M. B. e. (2023). Gender Diversity on GitHub Issue Tracking: What’s the Difference? Journal on Interactive Systems, 14(1):128–137.
Blau, P. M. (1977). A macrosociological theory of social structure. American journal of sociology, 83(1):26–54.
Cardoso, M. V., Gusmão, C., e Harris, J. J. (2023). Pesquisa da Indústria Brasileira de Games 2023. Technical report, ABRAGAMES. [Online; Acesso em 31 de Maio de 2024].
Freeman, G., Li, L., Mcneese, N., e Schulenberg, K. (2023). Understanding and mitigating challenges for non-profit driven indie game development to innovate game production. In Proceedings of the 2023 CHI Conference on Human Factors in Computing Systems, CHI ’23, New York, NY, USA. Association for Computing Machinery.
Kohler, L., Fronza, L., Sartori, A., Burger, K., e Araújo, J. (2021). A representatividade feminina nos jogos digitais. In Anais do XV Women in Information Technology, pages 265–269, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.
Novak, J. (2017). Desenvolvimento de Games. Cengage Learning, São Paulo, 1 edition. ISBN-13: 978-85-221-2725-2.
PGB (2024). Pesquisa GameBrasil 2024. [link]. [Online; Acesso em 31 de Maio de 2024].
Prieto, D. e Nesteriuk, S. (2021). Indie games br: estado da arte das pesquisas sobre jogos independentes no brasil. In Anais Estendidos do XX Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, pages 745–754, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.
Batista, E., Silva, T., e Silva, G. (2024b). Gender diversity in digital games: a tertiary literature review. In Proceedings of the 20th Brazilian Symposium on Information Systems, SBSI ’24, New York, NY, USA. Association for Computing Machinery.
Batista, E., Silva, T., Silva, G., e Aylon, L. (2024c). Mais que um jogo: Explorando a diversidade de gênero e sua influência na produção de jogos indie no brasil. In Anais do XXIII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, pages 640–651, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.
Batista, E. M., Silva, G. B. e., e Silva, T. R. d. M. B. e. (2023). Gender Diversity on GitHub Issue Tracking: What’s the Difference? Journal on Interactive Systems, 14(1):128–137.
Blau, P. M. (1977). A macrosociological theory of social structure. American journal of sociology, 83(1):26–54.
Cardoso, M. V., Gusmão, C., e Harris, J. J. (2023). Pesquisa da Indústria Brasileira de Games 2023. Technical report, ABRAGAMES. [Online; Acesso em 31 de Maio de 2024].
Freeman, G., Li, L., Mcneese, N., e Schulenberg, K. (2023). Understanding and mitigating challenges for non-profit driven indie game development to innovate game production. In Proceedings of the 2023 CHI Conference on Human Factors in Computing Systems, CHI ’23, New York, NY, USA. Association for Computing Machinery.
Kohler, L., Fronza, L., Sartori, A., Burger, K., e Araújo, J. (2021). A representatividade feminina nos jogos digitais. In Anais do XV Women in Information Technology, pages 265–269, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.
Novak, J. (2017). Desenvolvimento de Games. Cengage Learning, São Paulo, 1 edition. ISBN-13: 978-85-221-2725-2.
PGB (2024). Pesquisa GameBrasil 2024. [link]. [Online; Acesso em 31 de Maio de 2024].
Prieto, D. e Nesteriuk, S. (2021). Indie games br: estado da arte das pesquisas sobre jogos independentes no brasil. In Anais Estendidos do XX Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, pages 745–754, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.
Publicado
30/09/2025
Como Citar
BATISTA, Estela Miranda; SILVA, Thais Regina de M. B.; BRAGA E SILVA, Gláucia.
Um Panorama sobre Diversidade de Gênero na Indústria de Jogos Indie no Brasil. In: CONCURSO DE TESES E DISSERTAÇÕES – MESTRADO - SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGAMES), 14. , 2025, Salvador/BA.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2025
.
p. 331-336.
DOI: https://doi.org/10.5753/sbgames_estendido.2025.11373.
