Narrativas que Programam Futuros por meio de um Jogo Educacional Digital para Meninas Refugiadas no Brasil
Resumo
Introdução: A crise global de deslocamento forçado afeta milhões de meninas em idade escolar, especialmente no Brasil, onde barreiras linguísticas e sociais dificultam o acesso à educação e à tecnologia. Objetivo: Desenvolver um Jogo Educacional Digital (JED) para apoiar o ensino de programação para meninas refugiadas dos anos finais do Ensino Fundamental II, promovendo inclusão digital e equidade de gênero. Metodologia: O jogo foi desenvolvido utilizando o GameMaker, com um design centrado em uma narrativa lúdica e desafios de dificuldade progressiva, priorizando acessibilidade, representatividade e usabilidade. Resultados Esperados: Uma avaliação heurística indicou bom potencial pedagógico do jogo. Os próximos passos incluem a finalização da implementação do JED, aplicação em escolas públicas e realização de estudo experimental com alunas refugiadas.
Palavras-chave:
Jogos Educacionais Digitais, Migrantes Forçados, Equidade de Gênero, Educação em Computação
Referências
Dima, M., Xanthaki, A., Deniozou, T., e Luoma, C. (2022). The rights hero: a serious game for human rights education and integration of migrant and refugee children in europe. The International Journal of Children’s Rights, 30(1):41–71.
Duarte, S. e. a. (2021). Sucesso4me: projeto de um jogo para atrair mulheres para a área de computação. In Anais Estendidos do XX SBGames, pages 218–227.
Fernandes, J. D. M. e Onuma, F. M. S. (2024). Mulheres em situação de refúgio: as mais vulneráveis dentre as vulneráveis, segundo a teoria da reprodução social. Cadernos EBAPE.BR, 22(2):e2023–0124.
Ghailani, I. G., Malaise, Y., e Signer, B. (2025). Jsstories: Improving social inclusion in computer science education through interactive stories. CoRR, arXiv:2504.04006.
Holly, M. e. a. (2024). Femquest: an interactive multiplayer game to engage girls in programming. In 2024 IEEE Conference on Games (CoG), pages 1–8.
Macena, J., Pires, F., Pessoa, M., e Melo, R. (2022). Hello food: um jogo para praticar conceitos de algoritmos para iniciantes na computação. In Anais Estendidos do XXI SBGames, pages 1066–1075.
Nielsen, J. (1995). How to conduct a heuristic evaluation. Nielsen Norman Group, 1(1):8.
Panagou, D. e Brailas, A. (2023a). Gaming in multicultural classrooms with refugee and migrant children. In Proc. 17th European Conf. on Game-Based Learning (ECGBL).
Panagou, D. e Brailas, A. (2023b). Interactive storytelling toy for ukrainian refugee children. In Proc. of the 17th European Conf. on Game-Based Learning (ECGBL).
Paula, A., Auler, C., Melo, S., e Ferreira, V. (2024). Uma revisão sistemática sobre o uso de jogos para fomentar a participação de meninas na área de computação. Women in Information Technology (WIT), 15(1):001–006.
Prensky, M. e Yamagute, E. (2021). Aprendizagem baseada em jogos digitais. Editora Senac São Paulo.
Santos, W., Leite, E. R., e Rabelo, J. (2024). Thinking girls: proposta de um jogo digital para o ensino de pensamento computacional para meninas. In Anais Estendidos do XXIII SBGames, pages 186–191.
Silva, A., Nascimento, G., Pereira, J., e Neto, L. M. e. a. (2022). Codeland: um jogo para o ensino de lógica de programação com python. In Anais Estendidos do XXI SBGames, pages 643–652.
Sirin, S., Plass, J. L., Homer, B. D., Vatanartiran, S., e Tsai, T. (2018). Digital game-based education for syrian refugee children: Project hope. Vulnerable Children and Youth Studies, 13(1):7–18.
Smith, J. (2023). Creating a game for refugee children in middle school to learn science. In Proceedings of the International Conference on Learning Sciences (ICLS).
Vinhal, A. R. e Odakura, V. (2024). Peg.ada: uncovering digital footprint’s career impact for girls. Journal on Interactive Systems, 15(1):541–548.
Yamashita, V. T. e. a. (2024). Programadas: estratégias para engajar mulheres no ensino superior em computação. In Anais do XXIII SBGames, pages 1281–1292.
Duarte, S. e. a. (2021). Sucesso4me: projeto de um jogo para atrair mulheres para a área de computação. In Anais Estendidos do XX SBGames, pages 218–227.
Fernandes, J. D. M. e Onuma, F. M. S. (2024). Mulheres em situação de refúgio: as mais vulneráveis dentre as vulneráveis, segundo a teoria da reprodução social. Cadernos EBAPE.BR, 22(2):e2023–0124.
Ghailani, I. G., Malaise, Y., e Signer, B. (2025). Jsstories: Improving social inclusion in computer science education through interactive stories. CoRR, arXiv:2504.04006.
Holly, M. e. a. (2024). Femquest: an interactive multiplayer game to engage girls in programming. In 2024 IEEE Conference on Games (CoG), pages 1–8.
Macena, J., Pires, F., Pessoa, M., e Melo, R. (2022). Hello food: um jogo para praticar conceitos de algoritmos para iniciantes na computação. In Anais Estendidos do XXI SBGames, pages 1066–1075.
Nielsen, J. (1995). How to conduct a heuristic evaluation. Nielsen Norman Group, 1(1):8.
Panagou, D. e Brailas, A. (2023a). Gaming in multicultural classrooms with refugee and migrant children. In Proc. 17th European Conf. on Game-Based Learning (ECGBL).
Panagou, D. e Brailas, A. (2023b). Interactive storytelling toy for ukrainian refugee children. In Proc. of the 17th European Conf. on Game-Based Learning (ECGBL).
Paula, A., Auler, C., Melo, S., e Ferreira, V. (2024). Uma revisão sistemática sobre o uso de jogos para fomentar a participação de meninas na área de computação. Women in Information Technology (WIT), 15(1):001–006.
Prensky, M. e Yamagute, E. (2021). Aprendizagem baseada em jogos digitais. Editora Senac São Paulo.
Santos, W., Leite, E. R., e Rabelo, J. (2024). Thinking girls: proposta de um jogo digital para o ensino de pensamento computacional para meninas. In Anais Estendidos do XXIII SBGames, pages 186–191.
Silva, A., Nascimento, G., Pereira, J., e Neto, L. M. e. a. (2022). Codeland: um jogo para o ensino de lógica de programação com python. In Anais Estendidos do XXI SBGames, pages 643–652.
Sirin, S., Plass, J. L., Homer, B. D., Vatanartiran, S., e Tsai, T. (2018). Digital game-based education for syrian refugee children: Project hope. Vulnerable Children and Youth Studies, 13(1):7–18.
Smith, J. (2023). Creating a game for refugee children in middle school to learn science. In Proceedings of the International Conference on Learning Sciences (ICLS).
Vinhal, A. R. e Odakura, V. (2024). Peg.ada: uncovering digital footprint’s career impact for girls. Journal on Interactive Systems, 15(1):541–548.
Yamashita, V. T. e. a. (2024). Programadas: estratégias para engajar mulheres no ensino superior em computação. In Anais do XXIII SBGames, pages 1281–1292.
Publicado
30/09/2025
Como Citar
SILVA, Alexya; LAREDO, Ana Clara; VALLE, Pedro Henrique; OLIVEIRA, Alessandreia de.
Narrativas que Programam Futuros por meio de um Jogo Educacional Digital para Meninas Refugiadas no Brasil. In: WORKSHOP MAGICA - GAMES NA GRADUAÇÃO E NA EDUCAÇÃO BÁSICA - SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGAMES), 14. , 2025, Salvador/BA.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2025
.
p. 403-408.
DOI: https://doi.org/10.5753/sbgames_estendido.2025.14677.
