Mapeando Iniciativas de Literacia de Dados em Favelas do Rio de Janeiro e Regiões Vizinhas

  • Luciana Brito Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Juliana França Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Angélica Dias Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Adriana Vivacqua Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Resumo


A pesquisa e representação de grupos vulneráveis são cruciais para promover transformação social através da Tecnologia da Informação. Compreender os desafios relacionados ao uso de dados para atender às necessidades territoriais, juntamente com a externalização da complexidade através da amplificação das vozes das lideranças comunitárias, é fundamental para um design educacional democrático e fraterno na criação de soluções consistentes. Este artigo reflete sobre a colaboração entre coletivos de dados de favelas e a academia no contexto do ensino-aprendizagem em Literacia de Dados. Propomos, por meio de pesquisa etnográfica, a criação de um mapa para visualizar informações sobre os interesses em educação em dados de movimentos sociais, visando fomentar parcerias e iniciativas entre universidade e favela.

Palavras-chave: literacia de dados, favela, comunidades vulnerabilizadas, design educacional, colaboração, parcerias

Referências

Bello, D. and Campagnucci, F. (2021). Emergencia dos dados: Como o Índice de Transparencia da Covid-19 impulsionou a abertura de dados da pandemia no Brasil. Open Knowledge Brasil.

Bhargava, R., Deahl, E., Letouze, E., Noonan, A., Sangokoya, D., and Shoup, N. (2015). Beyond data literacy: Reinventing community engagement and empowerment in the age of data. Data-Pop Alliance White Paper series.

Botvin, M., Hershkovitz, A., and Forkosh-Baruch, A. (2023). Data-driven decision-making in emergency remote teaching. Education and Information Technologies, 28(1):489–506.

Brito, L., França, J., Dias, A., and Vivacqua, A. (2022). Design de uma escala para avaliação de literacia de dados. In Anais do I Workshop Investigações em Interação Humano-Dados, pages 7–12, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.

Brito, L., França, J., Dias, A., and Vivacqua, A. (2023). Entendendo a propria casa: conexões e alinhamentos para capacitar comunidades vulnerabilizadas na era da informação. In Anais Estendidos do XVIII Simposio Brasileiro de Sistemas Colaborativos, pages 109–112, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.

Casa Fluminense (2021). Mapa da desigualdade. Disponível em: [link].

Charmaz, K. (2006). Constructing grounded theory: A practical guide through qualitative analysis. sage.

Dankwa, N. K. and Draude, C. (2021). Setting diversity at the core of hci. In Antona, M. and Stephanidis, C., editors, Universal Access in Human-Computer Interaction. Design Methods and User Experience, pages 39–52, Cham. Springer International Publishing.

D’Ignazio, C. and Bhargava, R. (2015). Approaches to building big data literacy. Bloomberg data for good exchange.

Gargano, L. and Fornazin, M. (2019). Wikifavelas: Uma ferramenta colaborativa para organizaçoes sociais. In Anais do XV Simposio Brasileiro de Sistemas Colaborativos, pages 74–79, Porto Alegre, RS, Brasil. SBC.

Harrington, C., Erete, S., and Piper, A. M. (2019). Deconstructing community-based collaborative design: Towards more equitable participatory design engagements. Proc. ACM Hum.-Comput. Interact., 3(CSCW).

Kumar, N. and Karusala, N. (2021). Braving citational justice in human-computer interaction. In Extended Abstracts of the 2021 CHI Conference on Human Factors in Computing Systems, CHI EA ’21, New York, NY, USA. Association for Computing Machinery.

LabJaca (2021). Custo das operaçoes policiais. Disponível em: [link].

Liang, C. A., Munson, S. A., and Kientz, J. A. (2021). Embracing four tensions in human-computer interaction research with marginalized people. ACM Trans. Comput.-Hum. Interact., 28(2).

Mignolo, W. D. (2007). Delinking. Cultural Studies, 21(2-3):449–514.

Open Knowledge Brasil (2016). Operação serenata de amor. Disponível em: [link].

Open Knowledge Brasil (2020). Transparencia covid-19. Disponível em: [link].

Pacheco-Vega, R. and Parizeau, K. (2018). Doubly en-gaged ethnography: Opportunities and challenges when working with vulnerable communities. International Journal of Qualitative Methods, 17(1):1609406918790653.

Petrovsky, A. (1985). Studies in psychology: The collective and the individual. Progress Publishers.

Sacred Heart University (2020). Organizing academic research papers: Writing a policy memo. Disponível em: [link].

Silva, J. d. S. and Barbosa, J. L. (2005). Favela: Alegria e dor na cidade, volume 3. SENAC Rio Editora.

Silva, J. d. S., Biteti, J. L., and Fernandes, M. d. O. (2009). O que e favela, afinal? Disponível em [link].

Spina, N. (2020). Data culture and the organisation of teachers’ work: An institutional ethnography. Routledge.

Tong, J. (2022). Data for Journalism: Between Transparency and Accountability. Taylor & Francis.

Torrance, M. (2023). Data & Analytics for Instructional Designers. Association for Talent Development.

United Nations (2023). The 17 goals. Disponível em [link].

WikiFavelas (2023). Lista de favelas do rio de janeiro. Disponível em: [link].
Publicado
29/04/2024
Como Citar

Selecione um Formato
BRITO, Luciana; FRANÇA, Juliana; DIAS, Angélica; VIVACQUA, Adriana. Mapeando Iniciativas de Literacia de Dados em Favelas do Rio de Janeiro e Regiões Vizinhas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS COLABORATIVOS (SBSC), 19. , 2024, Salvador/BA. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2024 . p. 157-166. ISSN 2326-2842. DOI: https://doi.org/10.5753/sbsc.2024.238071.