Alguns Lugares da Educação Escolar Indígena: a Resistência na Fronteira Oeste de Mato Grosso
Resumo
O objetivo deste artigo é descrever e compreender o local da educação escolar indígena Chiquitano. Sua abrangência, seus limites e possibilidades de resistência para atender a estudantes desta região da fronteira oeste de Mato Grosso. Neste trabalho se insere os princípios reflexivos da proposta de pesquisa de doutoramento pelo PPGE-UFMT, na linha Movimentos Sociais, Política e Educação Popular. Através desta análise de cunho bibliográfico apresento aos traços identitários do povo indígena Chiquitano, sua localização, a organização da Educação Escolar Indígena, a compreensão de Educação Intercultural, no povo indígena Chiquitano, no município de Porto Esperidião. Assegurado a princípio pela legislação que determina a orientação da educação através da diversidade étnica, como forma de resistência deste grupo da etnia chiquitano.
Referências
COSTA, José Eduardo Moreira. O Manto do encoberto: identidade e território entre os Chiquitanos (MT). Cuiabá: UFMT/Departamento de Antropologia, 2000. (Monografia apresentada para o curso de Especialização em Antropologia: Teoria e Métodos).
FLEURI, R. M. Educação Intercultural: Mediações Necessárias/Reinaldo Matias Fleuri (org.). Rio de Janeiro: DP & A, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GRANDO, Beleni S. Cultura e Dança em Mato Grosso: Catira, Curussé, Folia de Reis, Siriri, Cururu, São Gonçalo, Rasqueado e Dança Cabocla na Região de Cáceres. Cuiabá: Central de Texto, 2002.
GRANDO, Beleni Salete. “Corpo e Educação: As Relações Interculturais nas Práticas Corporais Bororo em Meruri-MT”. Tese (Programa de Pós-Graduação em Educação), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A Ed., 1999.
LIMA, Telma Cristiane Sasso de; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katalysis, v. 10, p. 35-45, 2007.
LUCIANO, Gersem J. S. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Coleção Educação para todos. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006.
MEIRELES, Denise Maldi. Guardiães da Fronteira Rio Guaporé, Século XVIII. Petrópolis: RJ, Vozes, 1989.
PACINI, Aloir. As identidades Chiquitanas em perigo nas fronteiras. CADERNOS IHU IDÉIAS (UNISINOS), v. 17, p. 1-31, 2019.
SILVA, Adriane Cristine. Curussé: olhar da comunidade. In.: Beleni S. Grando, Cultura e Dança em Mato Grosso: Catira, Curussé, Folia de Reis, Siriri, Cururu, São Gonçalo, Rasqueado e Dança Cabocla na Região de Cáceres. 2ed. Cuiabá: Central de Texto; Cáceres: Ed Unemat, 2005. p. 52-54.
SILVA, Renata Bortoleto. Os Chiquitanos de Mato Grosso: estudo das classificações sociais em um grupo indígena na fronteira Brasil-Bolívia. Tese (Programa de Doutorado em Antropologia Social). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
TASSINARI, A. M. I. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras da educação. In: LOPES da SILVA, A.; FERREIRA, M. K. L. (Org.) Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001. Porto: Edições Afrontamento, 1999. Amado; Ferreira (2000).
