A Raça e o Contexto Educacional
Resumo
O presente trabalho versa por uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, a partir da leitura de livros, sites científicos e artigos. A ideia é perceber como alguns aspectos importantes aos quais as populações negra e indígena foram submetidas, sofrendo as violências de um sistema colonialista, porém jamais se curvaram, ao contrário vêm promovendo, ao longo da trajetória, grandes enfrentamentos com capacidade se mobilizar, por intermédio de organizações próprias e movimentos que gradativamente vão apresentando visibilidade, fomentando ações de transformação e reparação. O aporte teórico deste trabalho, traz as contribuições de Costa (2006), Schwarcz (1993), Seyferth (1995), Paixão (2013), Jaime (2016), sustentam o debate referente à questão racial no Brasil. No campo educacional Cavalleiro (2005), Gonçalves & Silva (2000), Paulo Freire (2013, 1996, 1987). Não há nenhuma pretensão de dizer que o texto traz todas as informações necessárias sobre os assuntos abordados, apenas evidenciar que há o enfrentamento e a educação popular pode e é uma grande aliada destes segmentos da população.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do. Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, compilado até a Emenda Constitucional no 105/2019. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2020. p. 397. Disponível em: [link]. Acesso em 06/07/2021.
CAVALLEIRO, Eliane. Discriminação racial e pluralismo nas escolas públicas da cidade de São Paulo. In: Educação antirracista: Caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
COSTA, Sérgio. O racismo científico e sua recepção no Brasil. In: COSTA, Sérgio. Dois atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006. p. 151-194.
FIGUEIREDO, Ângela. Gênero: Dialogando com os estudos de gênero e raça no Brasil. In: PINHO, A, O; SANSONE, L. Raça: novas perspectivas antropológicas. 2nd ed. rev. Salvador: EDUFBA, 2008, p. 237-255.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
_______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 1. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
_______. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 1. ed. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. [recurso digital].
GONÇALVES, Luiz Alberto O; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Movimento negro e educação. Revista Brasileira de Educação, São Paulo: Autores Associados, Anped, n. 15, p. 134-158, 2000.
JAIME, Pedro. Executivos negros: racismo e diversidade no mundo empresarial. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp, 2016. p. 89-128.
PAIXÃO, Marcelo. O justo combate: reflexões sobre relações raciais e desenvolvimento. In: PAIXÃO, Marcelo. 500 anos de solidão: estudos sobre desigualdades raciais no Brasil. Curitiba: Appris, 2013.
SEYFERTH, Giralda. A invenção da raça e o poder discricionário dos estereótipos. Anuário Antropológico. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1995.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Uma história de “diferenças e desigualdades”: as doutrinas raciais do século XIV. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.