Acampamento Cachoeira/Seringal: Produção de Sentidos na Educação e Luta pela Terra
Resumo
O trabalho em tela objetiva refletir sobre o processo educativo durante o acampamento, em que as trezentas e cinqüenta famílias estavam buscando melhores condições de “sobrevivência” e terem garantido o direito à terra. Teve por base teórica Freire(1996), Dussel(1995), Frizzo(2024), entre outros. Metodologicamente se utilizou da história de vida, com a abordagem sociohistórica, tendo como instrumento de coleta a entrevista, observação participante e documentos envolvendo os hoje assentados. Os resultados indicaram que o acampamento educa as pessoas, ajudando-as tomar consciência de seu papel social e de luta pela terra e defesa dos valores da família camponesa.
Referências
DUSSEL, Henrique. Filosofia da Libertação: crítica à ideologia da exclusão. Trad. de George I. Maissiat. São Paulo: Paulus, 1995.
FERNANDES, Joana. Índio – esse nosso desconhecido. Mato Grosso, Cuiabá: Editora UFMT: 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários para a prática educativa. 25.ed. São paulo: Paz & Terra, 1996. Coleção Leitura.
FRIZZO, Giovanni. Universidade popular: concepção latino-americana de universidade. São Paulo: ICP, 2024.
HOLANDA, Aurélio Buarque. Dicionário da Língua Portuguesa. 2.ed. editada e revisada. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1986
LENIN, Vladimir. Imperialismo: o Estágio correto em obras selecionadas. Volume 1, Moscow, 1963.
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RIOS, César Augusto. O MST, as instâncias do Estado para tratamento da questão agrária e a constituição dos assentamentos rurais. IN: MOREIRA, José Roberto (org.); Maria José Carneiro... [et.al]. Identidades sociais: ruralidades no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. p. 127 – 174.