A Formação de Professores de Química e a Integração Interdisciplinar da Termoquímica pela Ótica da Complexidade
Resumo
Esta pesquisa analisa a Prática como Componente Curricular (PCC) na formação inicial de professores de Química à luz da Teoria da Complexidade de Edgar Morin. A partir de análise documental e revisão da literatura, investigam-se as críticas de Morin (2000, 2005) ao pensamento reducionista e as possibilidades de integração interdisciplinar na formação docente. O paradigma da complexidade é discutido em articulação com as atividades práticas, propondo-se um modelo formativo que integre teoria e prática, promovendo uma formação crítica e reflexiva. Além disso, propõe-se uma atividade interdisciplinar em Termoquímica, conectando saberes da Química a outras áreas do conhecimento.
Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Solicitação de esclarecimento sobre as Resoluções CNE/CP nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e nº 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Parecer CNE/CES nº 15, de 13 de dezembro de 2005. Disponível em [link] Acesso em 06 de maio de 2023.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Parecer CNE/CP nº 28, de 2 de outubro de 2001. Disponível em [link] Acesso em 06 de maio de 2023.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2/2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em [link] Acesso em 06 de maio de 2023.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2/2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Disponível em [link] Acesso em 06 de maio de 2023.
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2014.
GRAMSCI A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro (RJ): Civilização Brasileira; 1995.
ECHEVERRÍA, A. R; ZANON, L. B. (Orgs.). Formação Superior em Química no Brasil: Práticas e Fundamentos Curriculares. Ijuí: Editora Unijuí, 2010.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2005.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez/Brasília: UNESCO, 2000.
NÓVOA, A.; et al. Os professores e a sua formação. Lisboa, 1992.
PIMENTA, S. G. Formação de Professores: Identidade e Saberes da Docência. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. 8ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2012, p. 15-38.
SCHÖN, D. A. Formar Professores como Profissionais Reflexivos. In: NÓVOA, A. Os Professores e a Sua Formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992, p. 77-92.
TARDIF, M. Saberes Docentes e Formação Profissional. 13.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.