Amefricanidades na Construção do Pretoguês Acadêmico: uma Análise das Trajetórias de Docentes Negras e Negros em Universidades Públicas Brasileiras
Resumo
Objetivamos nesta pesquisa discutir como a raça influencia na trajetória acadêmica de docentes negras e negros em universidades públicas brasileiras. A base teórica é fundamentada no feminismo negro brasileiro. A pesquisa qualitativa foi realizada com sete docentes negras e negros que atuam em universidades públicas no país e as análises dos materiais produzidos foram sistematizadas a partir da técnica interpretativa. Os resultados da pesquisa indicam que as principais linguagens aprendidas pelas e pelos participantes da pesquisa em suas trajetórias acadêmicas foram a do racismo, da resistência racial e do poder adquirido através do domínio da linguagem cultural do campo científico.
Palavras-chave:
Docentes negras e negros, Trajetória acadêmica, Universidades públicas brasileiras
Referências
GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos. Rio Janeiro: Zahar, 2020.
______. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, n. 92/93, 1988, p. 69-82.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Censo demográfico. Disponível em: [link]. Acessado em 19 de setembro de 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. [INEP]. Sinopse Estatística da Educação Superior 2022 Brasília: Inep, 2023. Disponível em: [link]. Acesso em: 27/05/2024.
INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADAS [IPEA]. Universidades reservaram apenas 3,18% de vagas a negros para docentes. Disponível em [link]. Acessado em 19 de setembro de 2024.
LABORATÓRIO DE DADOS EDUCACIONAIS. Plataforma de Dados Educacionais sobre a Educação Superior 2022. Curitiba. Disponível em: [link]. Acesso em: 27/05/2024.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
OLIVEIRA, J. S. Etnografia como um processo de (re)educação de subjetividades: feminismos negros e a aprendizagem etnográfica com Neusa Cavedon. FAROL - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, v. 6, p. 810-835, 2019.
TEIXEIRA, J. C.; OLIVEIRA, J. S.; DINIZ, A. P.; MARCONDES, M. M. Inclusão e diversidade na administração: manifesta para o futuro-presente. Revista de Administração de Empresas, v. 61, p. 1-11, 2021.
______. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, n. 92/93, 1988, p. 69-82.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Censo demográfico. Disponível em: [link]. Acessado em 19 de setembro de 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. [INEP]. Sinopse Estatística da Educação Superior 2022 Brasília: Inep, 2023. Disponível em: [link]. Acesso em: 27/05/2024.
INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADAS [IPEA]. Universidades reservaram apenas 3,18% de vagas a negros para docentes. Disponível em [link]. Acessado em 19 de setembro de 2024.
LABORATÓRIO DE DADOS EDUCACIONAIS. Plataforma de Dados Educacionais sobre a Educação Superior 2022. Curitiba. Disponível em: [link]. Acesso em: 27/05/2024.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
OLIVEIRA, J. S. Etnografia como um processo de (re)educação de subjetividades: feminismos negros e a aprendizagem etnográfica com Neusa Cavedon. FAROL - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, v. 6, p. 810-835, 2019.
TEIXEIRA, J. C.; OLIVEIRA, J. S.; DINIZ, A. P.; MARCONDES, M. M. Inclusão e diversidade na administração: manifesta para o futuro-presente. Revista de Administração de Empresas, v. 61, p. 1-11, 2021.
Publicado
11/11/2024
Como Citar
MOREIRA, Amanda da Silva; OLIVEIRA, Josiane Silva de.
Amefricanidades na Construção do Pretoguês Acadêmico: uma Análise das Trajetórias de Docentes Negras e Negros em Universidades Públicas Brasileiras. In: ANAIS PRINCIPAIS DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO (SEMIEDU), 32. , 2024, Cuiabá/MT.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2024
.
p. 1780-1789.
ISSN 2447-8776.
DOI: https://doi.org/10.5753/semiedu.2024.32837.
