Recomendações para Avaliar Aplicativos de Aprendizado Assistido por Computador: Um Guia para Educadores e Desenvolvedores
Resumo
A tecnologia está cada vez mais presente na educação, por meio de ferramentas conhecidas como aprendizado assistido por computador. Assim, métodos para avaliar essas ferramentas estão se tornando cada vez mais críticos, e a inspeção por heurísticas é um dos métodos mais conhecidos e utilizados. No entanto, não foram encontradas heurísticas validadas na literatura para essas aplicações. Logo, este artigo investigou heurísticas já propostas na literatura, validando-as e propondo novas recomendações. Após compilar todas as propostas, estas foram aplicadas em cinco aplicativos, onde foi destacada sua presença ou ausência, e apontando os prejuízos causados pelas violações. Dos resultados obtidos, somente o aspecto de demonstração de progresso não foi violado, enquanto o aspecto de adaptabilidade e acessibilidade, considerado o mais importante, foi o mais violado.
Referências
Barbosa, J. S. L. (2011). A tecnologia assistiva digital na alfabetização de crianças surdas. Master’s thesis, Universidade Federal de Sergipe.
Barbosa, S. D. J., Silva, B. S. d., Silveira, M. S., Gasparini, I., Darin, T., e Barbosa, G. D. J. (2021). Interação Humano-Computador e Experiência do Usuário. Autopublicação.
Burke, B. (2016). Gamify: How Gamification Motivates People to Do Extraordinary Things. Routledge, New York.
de Souza, C. S. M., de Freitas Reis, M. B., de Freitas, G., e Santos, L. C. D. (2019). Tecnologia móvel e dislexia: Possibilidades pedagógicas inclusivas pela interface do appmobile silabando. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação.
do Socorro David Andrade, M., da Silva, M. Z. M., de Lima, J. P., e de Lima Marilene Rodrigues, M. F. (2020). Tecnologia: o uso do app “silabando” no processo de alfabetização dos alunos com deficiência intelectual. Congresso Internacional de Educação Inclusiva.
Filho, C. A. R., Maraschin, M. S., e Barin, C. S. (2019). Aspectos pedagógicos e técnicos do aplicativo silabando. 24º Seminário Internacional de Educação, Tecnologia e Sociedade v. 8 n. 1 - Recursos Tecnológicos para Alfabetização.
Fitchat, L. e Jordaan, D. B. (2016). Ten heuristics to evaluate the user experience of serious games. International Journal of Social Sciences and Humanity Studies, 8(2):209–225.
Glatz, T., Tops, W., Borleffs, E., Richardson, U., Maurits, N., Desoete, A., e Maassen, B. (2023). Dynamic assessment of the effectiveness of digital game-based literacy training in beginning readers: a cluster randomised controlled trial. PeerJ, 11:e15499.
Isaacs, T., Hu, R., Trenkic, D., e Varga, J. (2023). Examining the predictive validity of the duolingo english test: Evidence from a major uk university. Language Testing, 40(3):748–770.
Marques de Souza, J. G., Weissheimer, J., e Buchweitz, A. (2022). Well played! promoting phonemic awareness training using edtech—graphogame brazil—during the covid-19 pandemic. Brain Sciences, 12(11):1494.
McTigue, E. M. e Uppstad, P. H. (2019). Getting serious about serious games: Best practices for computer games in reading classrooms. The Reading Teacher, 72(4):453–461.
Nakeva von Mentzer, C., Kalnak, N., e Jennische, M. (2021). Intensive computer-based phonics training in the educational setting of children with down syndrome: An explorative study. Journal of Intellectual Disabilities, 25(4):636–660.
Nielsen, J. (1994). Usability engineering. Morgan Kaufmann.
Njå, M. (2019). Players’ progression through graphogame, an early literacy game: Influence of game design and context of play. Human Technology, 15(2):226–255.
Patel, P., Torppa, M., Aro, M., Richardson, U., e Lyytinen, H. (2018). Grapholearn india: The effectiveness of a computer-assisted reading intervention in supporting struggling readers of english. Frontiers in Psychology, 9.
Richter, C. G., Siegelman, N., Mahaffy, K., Van Den Bunt, M., Kearns, D. M., Landi, N., Sabatini, J., Pugh, K., e Hoeft, F. (2022). The impact of computer–assisted technology on literacy acquisition during covid-19-related school closures: Group–level effects and predictors of individual–level outcomes. Frontiers in Psychology, 13.
Ronimus, M. e Lyytinen, H. (2015). Is school a better environment than home for digital game-based learning? the case of graphogame. Human Technology, 11(2):123–147.
Shortt, M., Tilak, S., Kuznetcova, I., Martens, B., e Akinkuolie, B. (2021). Gamification in mobile-assisted language learning: a systematic review of duolingo literature from public release of 2012 to early 2020. Computer Assisted Language Learning, 36(3):517–554.
Solheim, O. J., Frijters, J. C., Lundetræ, K., e Uppstad, P. H. (2018). Effectiveness of an early reading intervention in a semi-transparent orthography: A group randomised controlled trial. Learning and Instruction, 58:65–79.
Sucena, A., Cruz, J., Viana, F. L., e Silva, A. F. (2015). Graphogame português alicerce: software de apoio a crianças disléxicas. Universidade do Minho. Centro de Competência TIC (CCTIC UM).
Sucena, A., Silva, A. F., e Viana, F. L. (2016). Intervenção precoce nas dificuldades de aprendizagem da leitura com recurso ao software graphogame. Letrônica, 9(2):200–212.
Sánchez-Vincitore, L. V. e Cross, A. H. (2021). Effetcs of an eletronic game on early literacy skills. Psicologia Escolar e Educacional, 25.
Thomson, J. M., Foldnes, N., Uppstad, P. H., Njå, M., Solheim, O. J., e Lundetræ, K. (2020). Can children’s instructional gameplay activity be used as a predictive indicator of reading skills? Learning and Instruction, 68:101348.
Vanden Bempt, F., Economou, M., Van Herck, S., Vanderauwera, J., Glatz, T., Vandermosten, M., Wouters, J., e Ghesquière, P. (2021). Digital game-based phonics instruction promotes print knowledge in pre-readers at cognitive risk for dyslexia. Frontiers in Psychology, 12.
Vee Senap, N. M. e Ibrahim, R. (2019). A review of heuristics evaluation component for mobile educational games. Procedia Computer Science, 161:1028–1035.
Williams, P., Wray, J., Farrall, H., e Aspland, J. (2013). Fit for purpose: traditional assessment is failing undergraduates with learning difficulties. might eassessment help? International Journal of Inclusive Education, 18(6):614–625.
