Computação Ubíqua para apoiar a educação musical: explorações com o Makey Makey

  • Thiago Marcondes Santos Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Denise Filippo Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Mariano Pimentel Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Resumo


Aprender um instrumento musical está associado a horas de prática para aperfeiçoamento técnico e evolução musical do estudante, deixando fora desse processo muitos interessados que não podem se dedicar com tanto esforço. Esse contexto se deve às características físicas de cada instrumento e sua maneira particular de gerar o som. Com as novas tecnologias computacionais, como a computação ubíqua, outras formas de se gerar som possibilitam outras abordagens para a criação e educação musical. Este artigo descreve uma investigação do uso da computação ubíqua no contexto de sala de aula do ensino fundamental com intuito de promover a aprendizagem e a vivência de conceitos musicais. Num estudo de caso exploratório, um ambiente escolar foi transformado em um laboratório sonoro, cujos sons foram ativados a partir de contatos corporais já conhecidos dos estudantes, como o bater de palmas. Desta forma, a sala de aula se apresenta como instrumento musical coletivo, diminuindo as barreiras técnicas necessárias à execução musical.

Referências

Campbell, Patricia Shehan. (2008) Musician and Teacher. New York: W.W. Norton and Company, 2008.

Castro, Alberto; Menezes, Crediné. (2011) Aprendizagem Colaborativa com Suporte Computacional. Capítulo 9. Sistemas Colaborativos. Pimentel, Mariano, Fuks Hugo. (Organizadores) Ed. Elsevier/Campus, Rio de Janeiro.

Censo da educação básica: 2013 – resumo técnico. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2014.

Cope, B., Kalantzis, M. (2009) Ubiquitous Learning.

Dalcroze, E.J. (1921) Rhythm music and Education.G.P.Putnam's Sons New York.

Joylabz (2014) http://joylabz.com.

Lei Federal 11.796/ 2008, de 18 de agosto de 2008.Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 159, p. 1, 19 ago. 2008.

Makey Makey (2014) http://www.makeymakey.com/.

OLPC (2005) http://one.laptop.org.

Rhen, Zhimin; Mehra, Ravish; Coposky, Jason; Lin, Ming. (2012)Tabletop ensemble: touch-enabled virtual percussion instruments.I3D Proceedings of the ACM SIGGRAPH Symposium on Interactive 3D Graphics and Games.

Richardson, Will. (2012) Why school?: How Education Must Change When Learning and information Are Everywhere TED Conferences (September 10, 2012).

Rosen, D., Schmidt, E., Kim, Y. (2013) Utilizing music technology as a model for creativity development in K-12 education. C&C 13: Proceedings of the 9th ACM Conference on Creativity and Cognition.

Robocore (2014) http://www.robocore.net.

Shamrock, Mary. (2009) "Orff- Schulwerk: An Integrated Method." Music Educator's Journal 83 (Maio, 1997): 41-44. JSTOR. University of Arizona Music Library., Tucson, AZ. 3 Fevereiro 2009 <http://www.jstor.org/stable/3399024/>.

Soundplant (2014) http://soundplant.org/.

UCA (2007)http://www.uca.gov.br/institucional/.

Volpe, G., Varni, G., Mazzarino, B., Addessi, Anna.(2012)BeSound: Embodied Reflexion for Music Education in Childhood. IDC 2012 SHORT PAPERS 12th-15th June, Bremen, Germany.

Weiser, M. (1991) The computer for the twenty-first century. Scientific American, 65(3):94-104.

Zhang, C.; Shen, Li.;Wang D.; Tian, F.; Wang, H.(2011) CoolMag: A Tangible Interaction Tool to Customize Instruments for Children in Music Education.UbiComp'11 / Beijing, China.

Zhou,Y., Percival,G, Wang,X., Wang., Zhao,S. (2011) - MOGCLASS: Evaluation of a Collaborative System of Mobile Devices for Classroom Music Education of Young Children School of Computing (SoC), National University of Singapore– CHI-2011.
Publicado
25/10/2015
Como Citar

Selecione um Formato
SANTOS, Thiago Marcondes; FILIPPO, Denise; PIMENTEL, Mariano. Computação Ubíqua para apoiar a educação musical: explorações com o Makey Makey. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 21. , 2015, Maceió. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2015 . p. 330-339. DOI: https://doi.org/10.5753/cbie.wie.2015.330.