Representatividade feminina na Olimpíada Brasileira de Informática: uma década de análise da Modalidade Programação Nível 2

• Anna Paula Silva UNIRIO
• Maria Laura Soares PUC-Rio
• Larissa Coelho CEFET/RJ
• Gustavo Guedes CEFET/RJ

DOI: https://doi.org/10.5753/wit.2024.2387

Resumo

De acordo com a UNESCO, ao direcionarmos o foco para o âmbito da computação, torna-se ainda mais evidente a sub-representação das mulheres, tanto no cenário acadêmico, quanto profissional: apenas 5% dos profissionais de desenvolvimento de software são mulheres e em 61 de 115 países as graduadas em Ciência da Computação representam menos de 30% dos formandos. Assim, o cenário de desigualdade de gênero nas áreas de Tecnologia é perceptível em eventos ou competições do ramo. Nesse contexto, este trabalho objetiva realizar uma análise comparativa e quantitativa do gênero dos participantes da modalidade de Programação Nível 2 da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) para compreender a representatividade feminina neste nível.

Referências

C. A. Cardoso, V. A. Ferreira, and F. C. G. Barbosa. (des) igualdade de acesso à educação em tempos de pandemia: uma análise do acesso às tecnologias e das alternativas de ensino remoto. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal, 7(3): 38–46, 2020.

S. Maggiolo. An update on the female presence at the ioi. Olympiads in Informatics, 9, 2015.

L. L. Rossi, D. P. d. Silva, K. F. Araujo, F. J. R. Pinheiro, W. C. Mariani, and A. M. C. Rosa. Olimpíada brasileira de informática – obi 2020. Extensão Tecnológica: Revista de Extensão do Instituto Federal Catarinense, 8(16):141–147, dez. 2021. DOI: 10.21166/rext.v8i16.2121. URL [link].

M. L. Soares, A. P. Silva, É. Carneiro, L. Varjolo, and G. Guedes. Análise do gênero de pesquisadores em eventos do congresso da sociedade brasileira de computação. In Anais do XVII Women in Information Technology, pages 57–67. SBC, 2023.

UNESCO. Unesco in action for gender equality: 2022-2023, 2023.