Simulação de Aplicação de Armadilhas no Combate ao Aedes aegypti
Resumo
O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor das doenças Zika, Dengue, Chicungunha e Febre Amarela. Este artigo descreve a pesquisa em simulação computacional sobre o comportamento deste mosquito e sobre a eficácia de armadilhas em um certo cenário geográfico predefinido. A simulação computacional modela três aspectos fundamentais: (i) a reprodução dos mosquitos em focos, (ii) o crescimento da população de mosquitos, e (iii) o combate do vetor através de armadilhas. O objetivo principal desta simulação é a verificação dos locais mais adequados para a implantação de armadilhas com o propósito de combater os mosquitos, diminuindo as possibilidades de uma epidemia. Como resultado do trabalho foi desenvolvida uma ferramenta que contribui para o planejamento do combate ao vetor, melhorando a eficácia das ações de prevenção.
Referências
Braga, I. A. and Valle, D. (2007). Aedes aegypti: histórico do controle no Brasil. Epidemiologia e serviços de saúde, 16(2):113–118.
Dzul-Manzanilla, F. et al. (2016). Indoor resting behavior of aedes aegypti (diptera culicidae) in Acapulco, Mexico. Journal of Medical Entomology.
Fiorini, S. T. et al. (2016). Vigilância entomológica da dengue, zika e chikungunya: Uma solução baseada em redes sociais e dispositivos móveis. 16o Workshop de Informática Médica.
Ghamarian, A. H., de Mol, M., Rensink, A., Zambon, E., and Zimakova, M. (2012). Modelling and analysis using GROOVE. International journal on software tools for technology transfer, 14(1):15–40.
Johnson, B. J., Ritchie, S. A., and Fonseca, D. M. (2017). The state of the art of lethal oviposition trap-based mass interventions for arboviral control. Insects, 8(1):5.
Lima, T. et al. (2014). A framework for modeling and simulating aedes aegypti and dengue fever dynamics. In Proceedings of the 2014 Winter Simulation Conference, pages 1481–1492. IEEE Press.
Lok, C., Kiat, N., and Koh, T. (1977). An autocidal ovitrap for the control and possible eradication of aedes aegypti. The Southeast Asian journal of tropical medicine and public health, 8(1):56–62.
Maimusa, H. A., Ahmad, A. H., Kassim, N. F. A., and Rahim, J. (2016). Age-stage, two-sex life table characteristics of aedes albopictus and aedes aegypti in Penang Island, Malaysia. Journal of the American Mosquito Control Association, 32(1):1–11.
Moraes, L. et al. (2015). Sistema web de baixo custo geolocalizador para prevenção de casos da dengue. Seminário Integrado de Software e Hardware.
Morato, V. et al. (2005). Infestation of aedes aegypti estimated by oviposition traps in brazil. Revista de saude publica, 39(4):553–558.
OpenStreetMap (2017). OpenStreetMap. [link].
Ramos, A. S., Zambon, E., and Boeres, M. C. S. (2016). Aplicação de métodos de busca guiada na exploração do espaço de estados de gramáticas de grafos. In Anais do XLVIII - Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional. SOBRAPO – Sociedade Brasileira Pesquisa Operacional.
Rensink, A. (2003). The GROOVE simulator: A tool for state space generation. In International Workshop on Applications of Graph Transformations with Industrial Relevance, pages 479–485. Springer.
Rensink, A. and Zambon, E. (2017). GROOVE - GRaphs for Object-Oriented VErification. [link].
Sivagnaname, N., Gunasekaran, K., et al. (2012). Need for an efficient adult trap for the surveillance of dengue vectors. Indian Journal of Medical Research, 136(5):739.
Vasconcelos, P. F. d. C. (2015). Doença pelo vírus zika: um novo problema emergente nas américas? Revista Pan-Amazônica de Saúde, 6(2):9–10.
WHO (2017). World Health Organization: Dengue Control. [link].