Perspectivas de estados afetivos para as disciplinas de programação: um mapeamento sistemático da literatura no Brasil
Resumo
No Brasil, o pensamento computacional está incluído na Base Nacional Comum Curricular desde 2017 com o objetivo de desenvolver habilidades como criatividade, lógica e adaptação. A Computação Afetiva aplicada à Educação (CAE) procura compreender como os estados afetivos influenciam no desenvolvimento dessas e outras habilidades e propor tecnologias que respondam adequadamente a esses estados. Dessa forma, esta pesquisa tem como objetivo realizar um mapeamento sistemático de trabalhos da área de CAE no cenário brasileiro de 2017 a 2022, buscando investigar como a área tem sido aplicada. Nos resultados, observa-se a falta de trabalhos que abordam disciplinas de programação e estados afetivos diferentes de emoções.
Referências
Cunha, F.O., & Silva, J.M. (2009). Análise das Dimensões Afetivas do Tutor em Turmas de EaD no Ambiente Virtual Moodle.
D'Mello, S., Taylor, R. S, & Graesser, A. (2007a). Monitoring Affective Trajectories during Complex Learning. Proceedings of the Annual Meeting of the Cognitive Science Society, 29.
D'Mello, S. Picard, R. W. & Graesser, A. Toward an Affect-Sensitive AutoTutor. in IEEE Intelligent Systems, vol. 22, no. 4, pp. 53-61, July-Aug. 2007b, doi: 10.1109/MIS.2007.79.
D'Mello, S. & Calvo, R. A. 2013. Beyond the basic emotions: what should affective computing compute? In CHI '13 Extended Abstracts on Human Factors in Computing Systems (CHI EA '13). Association for Computing Machinery, New York, NY, USA, 2287–2294.
Dias, A. da S., & Wives, L. K. Learner-User Satisfaction Survey in the AdaptWeb Platform using the Learner Choices from Learner-Driven Learning. Revista Brasileira de Informática na Educação, [S.l.], v. 28, p. 420-435, jun. 2020. ISSN 2317-6121.
Ferreira, Roni & Braga, Marco. (2023). Ensino de programação e as estratégias pedagógicas utilizadas no Brasil. Revista Contexto & Educação. 38. e11377. 10.21527/2179-1309.2023.120.11377.
Jaques, P. A., & Nunes, M. A. S. N.. Ambientes Inteligentes de Aprendizagem que inferem, expressam e possuem emoções e personalidade. Jornada de Atualização em Informática na Educação, [S.l.], p. 30-81, fev. 2013. ISSN 23167734. Disponível em: [link].
Jaques, P. A., & Nunes, M. A. S.N. Computação Afetiva aplicada à Educação. In: Sampaio, Fábio F.; Pimentel, Mariano; Santos, Edméa O. (Org.). Informática na Educação: games, inteligência artificial, realidade virtual/aumentada e computação ubíqua. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2021. (Série Informática na Educação CEIE-SBC, v.7). Disponível em: [link].
Klein, J., Moon, Y. & Picard, R.W. This computer responds to user frustration: Theory, design, and results, Interacting with Computers, Volume 14, Issue 2, February 2002, Pages 119–140.
Longhi, M. T., Behar, P. A., & Bercht, M. Mapeamento de aspectos afetivos em um ambiente virtual de aprendizagem. Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação - SBIE), [S.l.], nov. 2012. ISSN 2316-6533. Disponível em: [link].
Mayela Coto, Sonia Mora, Beatriz Grass & Juan Murillo-Morera (2022) Emotions and programming learning: systematic mapping, Computer Science Education, 32:1, 30-65, DOI: 10.1080/08993408.2021.1920816
Morais, F.D., Silva, J.F., Reis, H.M., Isotani, S., & Jaques, P.A. 2017. Computação Afetiva aplicada à Educação: uma revisão sistemática das pesquisas publicadas no Brasil.
Pekrun, R., Goetz, T., Frenzel, A. C, Barchfeld, P. & Perry, R. P. (2010) “Measuring emotions in student’s learning and performance: The Achievement”, Contemporary Educational Psychology.
Petersen, K., Feldt, R., Mujtaba, S., & Mattsson, M. (2008). Systematic mapping studies in software engineering. In EASE, volume 8, pages 68–77.
Picard, R. W. 1995. Affective Computing. M.I.T Media Laboratory Perceptual Computing Section Technical Report No. 321, 1–16. Cambridge, MA.
Prather, J. Becker, B. A. Craig, M. Denny, P. Loksa, D. & Margulieux, L. “What do we think we think we are doing? metacognition and self-regulation in programming,” in Proceedings of the 2020 ACM Conference on International Computing Education Research, 2020, pp. 2–13.
Reis, H.M., Alvares, D., Jaques, P.A., & Isotani, S. (2021). Customização da Regulação Emocional de acordo com a Personalidade dos Estudantes em Sistemas Tutores Inteligentes.
Reis, H.M., Kassa, R., Jaques, P.A., Isotani, S., & Filho, R.R. (2018). Regulação emocional em ambientes educacionais: um mapeamento sistemático. Anais do XXIX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2018).
Scherer, K. R. Psychological models of emotion. In: BOROD, J. (Ed.). The neuropsychology of emotion. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 137–162.
SBC, Sociedade Brasileira de Computação (2017). Referenciais de Formação para Cursos de Graduação em Computação - Outubro 2017. Disponível em [link].
Tiam-Lee, T.J., Sumi, K. (2018). Adaptive Feedback Based on Student Emotion in a System for Programming Practice. In: Nkambou, R., Azevedo, R., Vassileva, J. (eds) Intelligent Tutoring Systems. ITS 2018. Lecture Notes in Computer Science(), vol 10858. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-91464-0_24
Wohlin, C. (2014). Guidelines for Snowballing in Systematic Literature Studies and a Replication in Software Engineering. In Proceedings of the 18th international conference on evaluation and assessment in software engineering. ACM, 321-330. doi: 10.1145/2601248.2601268