Uso de avaliação por pares em disciplinas introdutórias de programação

  • Allan Correia UFAL
  • Danillo da Costa UFAL
  • Alexandre Barbosa UFAL/UFCG
  • Evandro Costa UFAL/UFCG

Resumo


As disciplinas de programação têm apresentado um alto índice de reprovações e desistências. Diversos pesquisadores descrevem que a dificuldade de obtenção de um feedback rápido e eficaz, é um dos motivadores deste cenário problemático. O feedback rápido, é importante para possibilitar o aprendizado de qualquer conceito. Algumas pesquisas propõem o uso de avaliação por pares (AP) como meio de prover feedback. Neste trabalho é proposta uma abordagem de avaliação por pares, como parte dos processos de ensino e aprendizagem de programação. Atualmente um ambiente virtual de aprendizagem está sendo adaptado para contemplar a proposta aqui descrita.

Referências

Araujo, E. C. d., Gaudencio, M., Menezes, A., Ferreira, I., Ribeiro, I., Fagner, A., Ponciano,L., Morais, F., Guerrero, D. S., and Figueiredo, J. A. (2013). O papel do hábito de estudo no desempenho do aluno de programação. In Anais do CSBC/XXI WEI.

Barbosa, A. d. A., Ferreira, D. ´I., and Costa, E. B. (2014). Influência da linguagem no ensino introdutório de programação. In Anais do CBIE/25o SBIE, pages 612–621.

Barbosa, L. S., Fernandes, T. C., and Campos, A. M. (2011). Takkou: Uma ferramenta proposta ao ensino de algoritmos. In Anais do CSBC/XIX WEI.

Bowyer, K. and Hall, L. (1999). Experience using ”moss”to detect cheating on programming assignments. In FIE ’99. 29th Annual, volume 3, pages 13B3/18–13B3/22 vol.3.

Chinn, D. (2005). Peer assessment in the algorithms course. SIGCSE, 37(3):69–73.

Cristovão, H. M. (2008). Aprendizagem de algoritmos num contexto significativo e motivador: um relato de experiência. In Anais do CSBC/XVII WEI.

Crouch, C. H. and Mazur, E. (2001). Peer instruction: Ten years of experience and results. American Journal of Physics, 69(9):970–977.

Fry, S. A. (1990). Implementation and evaluation of peer marking in higher education. Assessment and evaluation in higher education, 15(3):177–189.

Kulkarni, C., Wei, K. P., Le, H., Chia, D., Papadopoulos, K., Cheng, J., Koller, D., and Klemmer, S. R. (2013). Peer and self assessment in massive online classes. ACM Trans. Comput.-Hum. Interact., 20(6):33:1–33:31.

Liu, C., Chen, C., Han, J., and Yu, P. S. (2006). Gplag: Detection of software plagiarism by program dependence graph analysis. In Proceedings of the 12th ACM SIGKDD, KDD ’06, pages 872–881, New York, NY, USA. ACM.

Moreira, B. G. (2014). Desenvolvimento de uma ferramenta de avaliação por pares para disciplinas de algoritmos e programação. In Anais do CSBC/ XXII WEI.

Noschang, L. F., Fillipi Pelz, E. A., and Raabe, A. L. (2014). Portugol studio: Uma ide para iniciantes em programação. In Anais do CSBC/XXII WEI, pages 535–545.

Paes, R. B., Malaquias, R., Guimaraes, M., and Almeida, H. (2013). Ferramenta para a avaliação de aprendizado de alunos em programação de computadores. In Anais do 2o CBIE/WCBIE, Campinas, SP.

Raadt, M., Lai, D., and Watson, R. (2007). An evaluation of electronic individual peer assessment in an introductory programming course. In Proceedings of the Seventh Baltic Sea Conference on Computing Education Research - Volume 88, Koli Calling ’07, pages 53–64, Darlinghurst, Australia, Australia.

Rust, C., Price, M., and O’DONOVAN, B. (2003). Improving students’ learning by developing their understanding of assessment criteria and processes. Assessment & Evaluation in Higher Education, 28(2):147–164.

Santos, L. (2002). Auto-avaliação regulada: porquê, o quê e como?

Sirotheau, S., Brito, S., Silva, A., Eliasquevici, M. K., Favero, E. L., and Tavares, O. (2011). Aprendizagem de iniciantes em algoritmos e programação: foco nas compet ências de autoavaliação. Anais do 22o SBIE.

Sitthiworachart, J. and Joy, M. (2008). Computer support of effective peer assessment in an undergraduate programming class. JCAL, 24(3):217–231.

Stegeman, M., Barendsen, E., and Smetsers, S. (2014). Towards an empirically validated model for assessment of code quality. In Proceedings of the 14th Koli Calling International Conference on Computing Education Research, pages 99–108. ACM.

Stipek, D. J. (1993). Motivation to learn: From theory to practice.

Topping, K. (1998). Peer assessment between students in colleges and universities. Review of educational Research, 68(3):249–276.

Van Lehn, K., Chi, M., Baggett, W., and Murray, R. (1995). Progress report: Towards a theory of learning during tutoring. Pittsburgh, PA: LRDC, University of Pittsburgh.

Warren, J., Rixner, S., Greiner, J., and Wong, S. (2014). Facilitating human interaction in an online programming course. In Proceedings of the 45th ACM Technical Symposium on Computer Science Education, SIGCSE ’14, pages 665–670, NY, USA. ACM.

Yadin, A. (2011). Reducing the dropout rate in an introductory programming course. Acm Inroads, 2(4):71–76.

Publicado
20/07/2015
CORREIA, Allan; DA COSTA, Danillo; BARBOSA, Alexandre; COSTA, Evandro. Uso de avaliação por pares em disciplinas introdutórias de programação. In: WORKSHOP SOBRE EDUCAÇÃO EM COMPUTAÇÃO (WEI), 23. , 2015, Recife. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2015 . p. 11-20. ISSN 2595-6175. DOI: https://doi.org/10.5753/wei.2015.10217.