Atividades interativas com o uso de tecnologias digitais como mediadoras da aprendizagem no ensino fundamental

• Juliana Arruda Universidade Federal do Ceará
• José Aires de Castro Filho Universidade Federal do Ceará
• Liliane Maria Ramalho Castro Siqueira Universidade Federal do Ceará
• Rayssa Hitzschky Universidade Federal do Ceará
• Ellen Bezerra Universidade Federal do Ceará

DOI: https://doi.org/10.5753/cbie.wie.2018.440

Resumo

A escola deve acompanhar as mudanças advindas dos avanços tecnológicos e ficar atenta às novas possibilidades educacionais. Estes recursos possibilitam a interação nas atividades em grupo, na troca de ideias e opiniões ou para a pesquisa de outras realidades. Este estudo teve por objetivo analisar como o computador, por meio de recursos digitais, pode mediar a emergência da interação. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, com caráter interpretativo. A técnica de pesquisa envolveu a observação participante e como instrumentos de coleta de dados, vídeos e diários de campo. Os resultados destacaram que os recursos, aliados à interação entre pares, facilitam a aprendizagem, possibilitando atuações e posturas de autoria.

Referências

Colaço, V. F. R. (2001). Interações em sala de aula: um estudo da atividade discursiva de crianças em séries iniciais. 2001. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

______ (2004). Processos interacionais e a construção de conhecimento e subjetividade de crianças. Psicologia: reflexão e crítica, v. 17, n. 3, p. 333-340.

David, P. B.(2010). Interações contingentes em ambientes virtuais de aprendizagem. 2010. 226 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Frade, C. C.; Meira, L. (2012). Interdisciplinaridade na escola: subsídios para uma zona de desenvolvimento proximal como espaço simbólico. Educação em Revista, v. 28, n. 1,

Góes, M. C. (2001). A construção de conhecimentos e o conceito de zona de desenvolvimento proximal. In: MORTIMER, E. F.; SMOLKA, A. L. B. (Org.). Linguagem, cultura e cognição: reflexões para o ensino e a sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica.

Lipponen, L. (2002) Exploring foundations for computer-supported collaborative learning. 2002. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2018.

Meira, L. (1994). Análise microgenética e videografia: ferramentas de pesquisa em psicologia cognitiva. Temas em Psicologia, v. 2, n. 3, p. 59-71.

Meira, L.; Lerman, S. (2009). Zones of Proximal Development as fields for communication and dialogue. In: LIGHTFOOT, C. M. C. D.; LYRA, P. (Org.).Challenges and strategies for studying human development in cultural contexts. Roma: Firera Publishing.

Meira, L.; Spinillo, A. G. (2006). Psicologia cognitiva: cultura, desenvolvimento e aprendizagem. Recife: Universitária.

Nascimento, K. A. S.; Castro Filho, J. A.(2015). Aprendizagem móvel e suas tecnologias: uma revisão sistemática da literatura. In: Anais dos Workshops do Congresso Brasileiro de Informática na Educação. Congresso Brasileiro de Informática na Educação – CBIE, 2015. p. 721.

Resta, P; Laferrière, T. (2007). Technology in support of collaborative learning. Educational Psychology Review, v. 19, n. 1, p. 65-83.

Rodrigues, N.N. et al.(2011) Tecnologias de Informação e Comunicação Aplicadas à Terceira Idade. Workshop de Informática na Escola, Aracajú. In: Congresso Brasileiro de Informática na EducaçãoCBIE 2011, Aracaju.

Santiago, L.B.M. et al. (2016) O uso das Tecnologias Digitais na busca da superação do analfabetismo. Workshop Sobre Tecnologias Móveis Na Educação. In: Congresso Brasileiro de Informática na EducaçãoCBIE 2016, Uberlândia.

Silva, M. A.(2014) Trabalho colaborativo em rede no projeto Um Computador por Aluno (UCA): conhecimentos e práticas docentes. 2014. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Vygotsky, L. S. (1994).A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

Wertsch, James V. (2010). Second international interdisplinarity conference on perspectives and limits of dialogism in Mikhail Bakhtin. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. esp., p. 123-132.