Pensamento computacional na formação de professores: experiências e desafios encontrados no ensino da computação em escolas públicas

  • Vladimir Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Klebson Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Rozelma França Universidade Federal Rural de Pernambuco

Resumo


O ensino de computação, como ciência, nas escolas públicas do Brasil ainda não é uma realidade, apesar de haver iniciativas sobre o tema. Inúmeros fatores contribuem para isso, como a falta de políticas públicas para a integração da computação no currículo escolar, o investimento em tecnologias educacionais e a da formação docente para uso desses recursos. Neste contexto, a disciplina Estágio Curricular V do curso de Licenciatura em Computação da Universidade Federal Rural de Pernambuco oportunizou a vivência de um projeto de formação de professores de escolas públicas em pensamento computacional (PC), buscando difundir a computação como uma ciência interdisciplinar. Como resultados deste projeto, pode-se mencionar que antes da formação os professores não possuíam conhecimento sobre o tema PC, contudo, ampliaram sua percepção sobre o tema, sob olhares interdisciplinares e manifestaram pretensão de aplicar os conhecimentos construídos em suas salas de aula.

Referências

Araujo, G.; Silva, T.; Aranha, E. A Construção de Jogos Digitais na Escola: um Relato de Experiência na Formação de Professores. Anais do XXII Workshop de Informática na Escola (WIE 2016). p.161-170.

Barr, V.; Stephenson, C. (2011). Bringing computational thinking to K-12: what is Involved and what is the role of the computer science education community? ACM Inroads, 2(1):48–54.

Blikstein, P. (2008). O pensamento computacional e a reinvenção do computador na educação. Disponível em: http://www.blikstein.com Acesso em: Julho/2015.

Carvalho, M.; Chaimowicz, L.; Moro, M. M. (2013) "Pensamento Computacional no Ensino Médio Mineiro". In: Anais do XXI WEI, p. 640-649.

Denning, P. J. (2009). The profession of IT: Beyond computational thinking. Commun. ACM, 52(6):28–30.

Hu, C. (2011). Computational thinking: what it might mean and what we might do about it. In Procs. of ITiCSE, pages 223–227, Darmstadt, Alemanha.

Maloney, J.; Resnick, M.; Rusk, N.; Silverman, B.; Eastmond, E. (2010) The scratch programming language and environment. ACM Transactions on Computing Education, vol. 10, n. 4, article 16, 15 pages.

Nunes, D. J. (2011). "Ciência da Computação na Educação Básica". Jornal da Ciência, 09 de Setembro.

Soares, N.; Joaquim J. (2013) Uma escala para medir a infraestrutura escolar. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 24, n. 54, p. 78-99, jan./abr. 2013.

Valente, J.A. (1998). Telepresença na formação de professores da área de Informática em Educação: implantando o construcionismo contextualizado. Actas do IV Congresso Ibero-Americano de Informática na Educação – RIBIE98, Brasília, CD-Rom, /trabalhos/232.pdt.

Vieira, A.; Passos, O. ; Barreto, R. (2013). "Um Relato de Experiência do Uso da Técnica Computação Desplugada". In: Anais do XXI WEI, p. 670-679.

Wing, J. M. (2006). Computational thinking. Commun. ACM, 49(3):33–35.

Wing, J. M. (2008). Computational thinking and thinking about computing. Phil. Trans. R. Soc. A, 366(1881):3717–3725.
Publicado
27/10/2017
SILVA, Vladimir; SILVA, Klebson; FRANÇA, Rozelma. Pensamento computacional na formação de professores: experiências e desafios encontrados no ensino da computação em escolas públicas. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 23. , 2017, Recife. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2017 . p. 805-814. DOI: https://doi.org/10.5753/cbie.wie.2017.805.