Práticas de Inclusão Digital na Educação de Jovens e Adultos: minicurso de Introdução à Informática

  • Rafael Cunha Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Rita Gurgel Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Resumo


A integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na sociedade provocaram mudanças consideráveis nos mais diversos setores. Neste cenário, é preciso que as pessoas acompanhem o desenvolvimento e estejam aptos a utilizarem estas tecnologias de forma significativa. Entretanto, mesmo com a expansão dos últimos anos, alguns grupos não possuem acesso ou não sabem utilizar as TICs, tornando-se excluídos digitais. Dessa forma, torna-se necessário que práticas de inclusão digital sejam desenvolvidas objetivando a integração destes neste novo modelo de sociedade. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) estas ações apresentam maior importância, tendo em vista que irão contribuir para a inclusão social deste público. Nessa perspectiva, integrantes do subprojeto Computação e Informática do PIBID/UFERSA desenvolveram um minicurso de introdução à computação com educandos da EJA de uma escola municipal de Angicos/RN. O minicurso contou com 15 participantes, que tiveram aulas sobre Sistemas Operacionais (Windows), Pacote Office (Word e PowerPoint) e Internet. Durante a aplicação dos conteúdos, os educandos apresentaram algumas dificuldades que foram posteriormente superadas. Ao término do minicurso, os participantes afirmaram terem obtido os conhecimentos acerca da utilização das tecnologias trabalhadas e que estes irão contribuir para sua integração social e profissional. Ao final, concluiu-se que a experiência se mostrou exitosa na promoção da inclusão digital dos educandos da EJA.

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Publicado
24/10/2016
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CUNHA, Rafael; GURGEL, Rita. Práticas de Inclusão Digital na Educação de Jovens e Adultos: minicurso de Introdução à Informática. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 22. , 2016, Uberlândia. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2016 . p. 417-426. DOI: https://doi.org/10.5753/cbie.wie.2016.417.