BNCC Computação e mulheres em STEM: um estudo sobre aproximações possíveis
Resumo
A preocupação com o aumento da participação de mulheres nas áreas STEM é fruto de diversas pesquisas e ações que já sinalizaram a necessidade de desmistificar a presença feminina na área a partir do final do Ensino Fundamental. Uma das abordagens que pode balizar estas discussões é o campo dos estudos feministas interseccionais. Por meio de uma análise de conteúdo, este artigo apresenta oportunidades relacionadas a 20 habilidades da BNCC - Computação — incluindo os dois últimos anos do Ensino Fundamental e o Ensino Médio — como caminhos para a discussão de valores feministas interseccionais, expressos pelos temas “Representações plurais”, “Compromisso”, “Atividades em colaboração” e “Perspectivas de desigualdades”, articulados com conceitos de computação.Referências
Aguiar, L. R., Barbosa, F. M., Teodoro, S. L., Silva, V. C. B. da e Lima, M. S. (2024) “Promovendo a Inclusão e Permanência Feminina nos Cursos de Computação Através do Ensino de Robótica: Um Relato de Experiência”, In: XXX Workshop de Informática na Escola (WIE), p. 122-132.
Almeida, T. de, Castro, T. e Gadelha, B. (2019) “Um Relato de Experiência sobre o Uso do Pensamento Computacional para Potencializar o Ensino de Ciências na Rede Básica de Ensino”, In: XXV Workshop de Informática na Escola (WIE), p. 657-666.
Amaral, M. A., Bim, S. A., Boscarioli, C. e Maciel, C. (2015) “Introducing Computer Science to Brazilian Girls in Elementary School Through HCI Concepts”. In: MARCUS, A. (Ed.). Design, User Experience, and Usability: Users and Interactions SE – 14. Lecture Notes in Computer Science, vol. 9187, p. 141–152.
Amaral, M. A., Almeida, L. D. A., Castelini, P. e Muller, D. C. (2023). Mulheres e computação: Análise interseccional de um curso de graduação. Revista Gênero, vol. 24, num. 1, p. 253–272.
Amaral, M. A., Almeida, L. D. A. e Oliveira, L. C. de. (2023) “Quem o feminismo em IHC deixou de fora? Proposta de uma agenda a partir de correlações entre feminismos e IHC no Brasil”. In: Anais do II Workshop em Culturas, Alteridades e Participações em IHC (CAPAIHC 2023), p. 62–67.
Amaral, M. A. e Oliveira, L. C de. (2024) “Como abordamos a interseccionalidade na computação? Busca por valores interseccionais em uma revisão sistemática de literatura na base SOL”. In: Anais do XVIII Women in Information Technology (WIT 2024), p. 183-194.
Antonini, A. M. e Araújo, M. T. (2019) “A participação de mulheres nas áreas de STEM (Science, Technology Engineering and Mathematics)”, Revista de Ensino e Engenharia, vo. 38, num. 3, p. 123-124.
Bardin, L. (1977) Análise de conteúdo, Edições 70.
Brasil (2022). Parecer CNE/CEB nº 2/2022, aprovado em 17 de fevereiro de 2022 – Normas sobre Computação na Educação Básica – Complemento à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Carvalho, I. C. L., Souza, C S. S. de., Soares, N. A., Coimbra, R. da S., Monteira, F. P. e Monteiro, S. A. (2023) “Relatos de Ação Universitária em Comunidade Quilombola Aracuan de Baixo”, In: XXIX Workshop de Informática na Escola (WIE), p. 774-786.
Collins, P. H. (2016) “Aprendendo com a outsider within*: a significação sociológica do pensamento feminista negro”, Revista Sociedade e Estado, vol. 31, num. 1, p. 99-127.
Collins, P. H. (2019) “Em direção a uma nova visão: Raça, classe e gênero como categorias de análise e reflexão”, In: Reflexões e práticas de transformação feminista, Organizado por Moreno, R., Coleção Cadernos Sempreviva, Série Economia e Feminismo, vol. 4, p. 13-42.
Costa, C. (2018) “Rede”. In: Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade, Organizado por Hollanda, H. B. de. Companhia das Letras, p. 43-60.
Crenshaw, K. (2004) “A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero”. In: Cruzamento: raça e gênero, Unifem, vol. 1, num. 1, p. 7-16.
Gonzales, L. (1984) “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje. Anpocs. p.223-244.
Gonzales, L. (1998) “A categoria político-cultural de amefricanidade”. Tempo Brasileiro, num. 92/93 (jan.jun.), p. 69-82.
Gonzales, L. (2011) “Por um feminismo afro-latino-americano”. Caderno de formação política do Círculo Palmarino n.01 Batalha de Ideias, p. 12-20.
IBGE. Panorama do Censo 2022. Disponível em: [link]. Acesso em: 17 abr. 2024.
INEP. Censo da Educação Superior 2022: Notas Estatísticas. Disponível em: [link]. Acesso em: 17 abr. 2025.
Margolis, J. e Fisher, A. (2007). “Unlocking the clubhouse: the Carnegie Mellon experience”. ACM SIGCSE Bulletin, vol. 34 num. 2, p. 79-83.
Nascimento, L. M. A., Lima, Y. O. de, Barbosa, C. E., Costa, L. F. C., Santos, A. M., Galeno, L., Xexéo, G. B. e Souza, J. M. de. (2023) “Paridade de Gênero no Ensino Superior em STEM no Brasil: uma análise de 10 anos”. In: Anais do XVIII Women in Information Technology (WIT 2023), p. 217-227.
Oliveira, L. C. de, Amaral, M. A, Bim, S. A., Valença, G. A., Almeida, L. D. A., Salgado, L. C. de C., Gasparini, I. e Silva, C. B. R. da. (2024). “GranDIHC-BR 2025-2035 - GC3: Plurality and Decoloniality in HCI”. In: Proceedings of the XXIII Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems (IHC ’24), p.1-19.
Rago, M. (2020) “Estar na hora do mundo: subjetividade e política em Foucault e nos feminismos”. Interface (Botucatu. Online), vol. 23, p. 15.
Ribeiro, M. H., Blackburn, J., Bradlyn, B., Cristofaro, E., Stringhini, G., Long, S., Greenberg, S. e Sanneton, S. (2021) “The Evolution of The Manosphere Across the Web”. In: Proceedings of the International AAAI Conference on Web and Social Media, p. 196-197.
Sociedade Brasileira de Computação (2025) Grandes Desafios da Educação em Computação 2025-2035 - Resumo Executivo. Coordenação Motta, C. L. R. da e Ribeiro, Leila.
Vitoria, C. e Zelic, H. (2019). “A cultura das mulheres muda o mundo”. In: Reflexões e práticas de transformação feminista, Organizado por Moreno, R.. Coleção Cadernos Sempreviva. Série Economia e Feminismo, vol. 4, p. 75-95.
Almeida, T. de, Castro, T. e Gadelha, B. (2019) “Um Relato de Experiência sobre o Uso do Pensamento Computacional para Potencializar o Ensino de Ciências na Rede Básica de Ensino”, In: XXV Workshop de Informática na Escola (WIE), p. 657-666.
Amaral, M. A., Bim, S. A., Boscarioli, C. e Maciel, C. (2015) “Introducing Computer Science to Brazilian Girls in Elementary School Through HCI Concepts”. In: MARCUS, A. (Ed.). Design, User Experience, and Usability: Users and Interactions SE – 14. Lecture Notes in Computer Science, vol. 9187, p. 141–152.
Amaral, M. A., Almeida, L. D. A., Castelini, P. e Muller, D. C. (2023). Mulheres e computação: Análise interseccional de um curso de graduação. Revista Gênero, vol. 24, num. 1, p. 253–272.
Amaral, M. A., Almeida, L. D. A. e Oliveira, L. C. de. (2023) “Quem o feminismo em IHC deixou de fora? Proposta de uma agenda a partir de correlações entre feminismos e IHC no Brasil”. In: Anais do II Workshop em Culturas, Alteridades e Participações em IHC (CAPAIHC 2023), p. 62–67.
Amaral, M. A. e Oliveira, L. C de. (2024) “Como abordamos a interseccionalidade na computação? Busca por valores interseccionais em uma revisão sistemática de literatura na base SOL”. In: Anais do XVIII Women in Information Technology (WIT 2024), p. 183-194.
Antonini, A. M. e Araújo, M. T. (2019) “A participação de mulheres nas áreas de STEM (Science, Technology Engineering and Mathematics)”, Revista de Ensino e Engenharia, vo. 38, num. 3, p. 123-124.
Bardin, L. (1977) Análise de conteúdo, Edições 70.
Brasil (2022). Parecer CNE/CEB nº 2/2022, aprovado em 17 de fevereiro de 2022 – Normas sobre Computação na Educação Básica – Complemento à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Carvalho, I. C. L., Souza, C S. S. de., Soares, N. A., Coimbra, R. da S., Monteira, F. P. e Monteiro, S. A. (2023) “Relatos de Ação Universitária em Comunidade Quilombola Aracuan de Baixo”, In: XXIX Workshop de Informática na Escola (WIE), p. 774-786.
Collins, P. H. (2016) “Aprendendo com a outsider within*: a significação sociológica do pensamento feminista negro”, Revista Sociedade e Estado, vol. 31, num. 1, p. 99-127.
Collins, P. H. (2019) “Em direção a uma nova visão: Raça, classe e gênero como categorias de análise e reflexão”, In: Reflexões e práticas de transformação feminista, Organizado por Moreno, R., Coleção Cadernos Sempreviva, Série Economia e Feminismo, vol. 4, p. 13-42.
Costa, C. (2018) “Rede”. In: Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade, Organizado por Hollanda, H. B. de. Companhia das Letras, p. 43-60.
Crenshaw, K. (2004) “A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero”. In: Cruzamento: raça e gênero, Unifem, vol. 1, num. 1, p. 7-16.
Gonzales, L. (1984) “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje. Anpocs. p.223-244.
Gonzales, L. (1998) “A categoria político-cultural de amefricanidade”. Tempo Brasileiro, num. 92/93 (jan.jun.), p. 69-82.
Gonzales, L. (2011) “Por um feminismo afro-latino-americano”. Caderno de formação política do Círculo Palmarino n.01 Batalha de Ideias, p. 12-20.
IBGE. Panorama do Censo 2022. Disponível em: [link]. Acesso em: 17 abr. 2024.
INEP. Censo da Educação Superior 2022: Notas Estatísticas. Disponível em: [link]. Acesso em: 17 abr. 2025.
Margolis, J. e Fisher, A. (2007). “Unlocking the clubhouse: the Carnegie Mellon experience”. ACM SIGCSE Bulletin, vol. 34 num. 2, p. 79-83.
Nascimento, L. M. A., Lima, Y. O. de, Barbosa, C. E., Costa, L. F. C., Santos, A. M., Galeno, L., Xexéo, G. B. e Souza, J. M. de. (2023) “Paridade de Gênero no Ensino Superior em STEM no Brasil: uma análise de 10 anos”. In: Anais do XVIII Women in Information Technology (WIT 2023), p. 217-227.
Oliveira, L. C. de, Amaral, M. A, Bim, S. A., Valença, G. A., Almeida, L. D. A., Salgado, L. C. de C., Gasparini, I. e Silva, C. B. R. da. (2024). “GranDIHC-BR 2025-2035 - GC3: Plurality and Decoloniality in HCI”. In: Proceedings of the XXIII Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems (IHC ’24), p.1-19.
Rago, M. (2020) “Estar na hora do mundo: subjetividade e política em Foucault e nos feminismos”. Interface (Botucatu. Online), vol. 23, p. 15.
Ribeiro, M. H., Blackburn, J., Bradlyn, B., Cristofaro, E., Stringhini, G., Long, S., Greenberg, S. e Sanneton, S. (2021) “The Evolution of The Manosphere Across the Web”. In: Proceedings of the International AAAI Conference on Web and Social Media, p. 196-197.
Sociedade Brasileira de Computação (2025) Grandes Desafios da Educação em Computação 2025-2035 - Resumo Executivo. Coordenação Motta, C. L. R. da e Ribeiro, Leila.
Vitoria, C. e Zelic, H. (2019). “A cultura das mulheres muda o mundo”. In: Reflexões e práticas de transformação feminista, Organizado por Moreno, R.. Coleção Cadernos Sempreviva. Série Economia e Feminismo, vol. 4, p. 75-95.
Publicado
24/11/2025
Como Citar
AMARAL, Marília A.; ALMEIDA, Leonelo D. A.; OLIVEIRA, Leander C. de; LEMES, Letícia P.; VALLE, Ana Flávia.
BNCC Computação e mulheres em STEM: um estudo sobre aproximações possíveis. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 31. , 2025, Curitiba/PR.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2025
.
p. 632-643.
DOI: https://doi.org/10.5753/wie.2025.13387.
