O Gap de Gênero no Mercado de Redes de Computadores: Estudo de Campo do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos
Resumo
Por meio do método quantitativo este estudo descritivo, que se delineia como uma pesquisa de campo, apresenta uma análise do sexo dos/das autores/as estudantes dos artigos publicados nos últimos cinco anos (2017 a 2021) do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC), de maneira a identificar se o gap de gênero que ocorre no mercado de redes de computadores já é percebido no âmbito acadêmico (ensino superior). A partir dos resultados conclui-se que o campo de redes de computadores atrai poucas mulheres já na fase de formação dos profissionais (de ensino superior).
Palavras-chave:
Tecnologia, Gênero, Redes de Computadores
Referências
ALMEIDA, Jane Soares de. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo: UNESP, 1998.
DUBOW, W.; GONZALEZ, J.J. NCWIT Scorecard: The Status of Women in Technology. Boulder, CO: NCWIT, 2020. Disponível em: <https://ncwit.org/resource/scorecard/#close>. Acesso em: 5 set. 2021.
EIGE - EUROPEAN INSTITUTE FOR GENDER EQUALITY. Economic Benefits of Gender Equality in the EU: How Gender Equality in STEM Education Leads to Economic Growth. Vilnius: EIGE, 2017. 4 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 12 ago. 2021.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas Configurações da Divisão Sexual do Trabalho. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores IBGE: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: educação 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. 16 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 8 ago. 2021.
INEP- INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo da Educação Superior 2019 Brasília: MEC, Out. 2020. 82 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 25 ago. 2020.
KLOSS, Larissa Renata. Desigualdades de Gênero no Trabalho. Revista Eletrônica [do] Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Curitiba, v. 2, n. 18, p. 103-142, maio 2013. Disponível em <https://hdl.handle.net/20.500.12178/96325>. Acesso em: 14 ago. 2021.
LOMBARDI, Maria Rosa. Engenheiras brasileiras: inserção e limites de gênero no campo profissional. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n.127, 2006, p. 173-202. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n127/a0836127.pdf>. Acesso em: 18 set. de 2021.
MARTÍNEZ, Anthony; GAYFIELD, Asiah. The Intersectionality of Sex, Race, and Hispanic Origin in the STEM Workforce. [S.l.]: Social, Economic, and Housing Statistics Division U.S. Census Bureau, February 2019. Disponível em: [link]. Acesso em: 25 ago. 2021.
NUNES, Jordão Horta. Gênero e raça no trabalho em tecnologia da informação (TI). Ciências Sociais Unisinos, [s.l.], v. 52, n. 3, p.383-395, 11 jul. 2016. UNISINOS - Universidade do Vale do Rio Dos Sinos. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.4013/csu.2016.52.3.09>. Acesso em: 30 ago. 2021.
OLINTO, G. A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Inclusão Social, Brasília, v. 5, n. 1, p. 68-77, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/1667/1873>. Acesso em: 28 ago. 2021.
RAPKIEWICZ, Clevi Elena. Informática: Domínio Masculino?. Cadernos Pagu, Campinas, n. 10, p. 169-200, 1998. Disponível em: [link]. Acesso em: 5 set. 2021.
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019, p. 371-387.
ROOS, Carine. Como “Estrelas Além do Tempo” destaca desafios ainda em voga para mulheres na ciência e na tecnologia. [S.l.]: Link Estadão, 19 fev. 2017. Disponível em: [link]. Acesso em: 15 ago. 2021.
SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Da crítica feminista à ciência a uma ciência feminista?. In: COSTA, Ana Alice Alcântara; SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Feminismo, ciência e tecnologia. Salvador: REDOR/NEIM-FFCH/UFBA, 2002. p. 89-120. Disponível em: [link]. Acesso em: 10 set. 2021.
SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Tradução de Raul Fiker. Bauru: EDUSC, 2001. 384 p. Título original: Has feminism changed science?.
TOSI, Lucía. Mulher e ciência: a revolução científica, a caça às bruxas e a ciência moderna. Cadernos Pagu, Campinas, n. 10, p. 369-397, 1998. Disponível em: [link]. Acesso em: 27 ago. 2021.
UNESCO - UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION. Relatório de monitoramento global da educação 2020: Uma nova geração: 25 anos de esforços para igualdade de gênero na educação. Paris: UNESCO, 2021. 98 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 3 ago. 2020.
DUBOW, W.; GONZALEZ, J.J. NCWIT Scorecard: The Status of Women in Technology. Boulder, CO: NCWIT, 2020. Disponível em: <https://ncwit.org/resource/scorecard/#close>. Acesso em: 5 set. 2021.
EIGE - EUROPEAN INSTITUTE FOR GENDER EQUALITY. Economic Benefits of Gender Equality in the EU: How Gender Equality in STEM Education Leads to Economic Growth. Vilnius: EIGE, 2017. 4 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 12 ago. 2021.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas Configurações da Divisão Sexual do Trabalho. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores IBGE: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: educação 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. 16 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 8 ago. 2021.
INEP- INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo da Educação Superior 2019 Brasília: MEC, Out. 2020. 82 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 25 ago. 2020.
KLOSS, Larissa Renata. Desigualdades de Gênero no Trabalho. Revista Eletrônica [do] Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Curitiba, v. 2, n. 18, p. 103-142, maio 2013. Disponível em <https://hdl.handle.net/20.500.12178/96325>. Acesso em: 14 ago. 2021.
LOMBARDI, Maria Rosa. Engenheiras brasileiras: inserção e limites de gênero no campo profissional. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n.127, 2006, p. 173-202. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n127/a0836127.pdf>. Acesso em: 18 set. de 2021.
MARTÍNEZ, Anthony; GAYFIELD, Asiah. The Intersectionality of Sex, Race, and Hispanic Origin in the STEM Workforce. [S.l.]: Social, Economic, and Housing Statistics Division U.S. Census Bureau, February 2019. Disponível em: [link]. Acesso em: 25 ago. 2021.
NUNES, Jordão Horta. Gênero e raça no trabalho em tecnologia da informação (TI). Ciências Sociais Unisinos, [s.l.], v. 52, n. 3, p.383-395, 11 jul. 2016. UNISINOS - Universidade do Vale do Rio Dos Sinos. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.4013/csu.2016.52.3.09>. Acesso em: 30 ago. 2021.
OLINTO, G. A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Inclusão Social, Brasília, v. 5, n. 1, p. 68-77, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/1667/1873>. Acesso em: 28 ago. 2021.
RAPKIEWICZ, Clevi Elena. Informática: Domínio Masculino?. Cadernos Pagu, Campinas, n. 10, p. 169-200, 1998. Disponível em: [link]. Acesso em: 5 set. 2021.
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019, p. 371-387.
ROOS, Carine. Como “Estrelas Além do Tempo” destaca desafios ainda em voga para mulheres na ciência e na tecnologia. [S.l.]: Link Estadão, 19 fev. 2017. Disponível em: [link]. Acesso em: 15 ago. 2021.
SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Da crítica feminista à ciência a uma ciência feminista?. In: COSTA, Ana Alice Alcântara; SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Feminismo, ciência e tecnologia. Salvador: REDOR/NEIM-FFCH/UFBA, 2002. p. 89-120. Disponível em: [link]. Acesso em: 10 set. 2021.
SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Tradução de Raul Fiker. Bauru: EDUSC, 2001. 384 p. Título original: Has feminism changed science?.
TOSI, Lucía. Mulher e ciência: a revolução científica, a caça às bruxas e a ciência moderna. Cadernos Pagu, Campinas, n. 10, p. 369-397, 1998. Disponível em: [link]. Acesso em: 27 ago. 2021.
UNESCO - UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION. Relatório de monitoramento global da educação 2020: Uma nova geração: 25 anos de esforços para igualdade de gênero na educação. Paris: UNESCO, 2021. 98 p. Disponível em: [link]. Acesso em: 3 ago. 2020.
Publicado
31/07/2022
Como Citar
SANTIAGO, Suzy; CASAGRANDE, Lindamir Salete.
O Gap de Gênero no Mercado de Redes de Computadores: Estudo de Campo do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos. In: WOMEN IN INFORMATION TECHNOLOGY (WIT), 16. , 2022, Niterói.
Anais [...].
Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação,
2022
.
p. 99-109.
ISSN 2763-8626.
DOI: https://doi.org/10.5753/wit.2022.223000.
