Gêneros e suas nuances no ENEM
Resumo
Visando investigar a diferença de gêneros no acesso às Universidades na área de ciências exatas, este artigo analisa, sob diferentes fatores, o desempenho dos participantes do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) nos anos de 2013 a 2017. Os resultados obtidos mostraram que a superioridade de desempenho dos participantes masculinos não é tão evidenciada quando comparada ao desempenho das participantes femininas. Conclui-se que há a necessidade de realização de políticas públicas educacionais e de análises mais pormenorizadas de um conjunto maior de dados, além da integração entre as informações do ENEM com o SISU (Sistema de Seleção Unificada) e ProUni (Programa Universidade para Todos) para auxiliar na obtenção do equilíbrio entre gêneros no acesso às Universidades com foco em ciências exatas.
Referências
Da Silva, R., Lamb, L. C., and Barbosa, M. C. (2016). Universality, correlations, and rankings in the brazilian universities national admission examinations. Physica A: Statistical Mechanics and its Applications, 457:295 – 306.
Fabbri, S., Hernandes, E., Thommazo, A. D., Belgamo, A., Zamboni, A., and Silva, C. (2012). Managing Literature Reviews Information through Visualization. In Procee- dings ofthe 14th ICEIS, pages 36–45.
Henn, S. (2014). When women stopped coding. NPR Planet Money, 21.
Kitchenham, B. and Charters, S. (2007). Guidelines for performing systematic literature reviews in software engineering.
Kleinke, M. (2017). Influência do status socioeconômico no desempenho dos estudantes nos itens de física do ENEM 2012. Revista Brasileira de Ensino de Física, 39.
Lobo, G. D., da Cunha Cassuce, F. C., and Cirino, J. F. (2017). Avaliação do desempenho escolar dos estudantes da região nordeste que realizaram o ENEM: uma análise com modelos hierárquicos. Revista Espacios, 6.
Moore, H. (1997). Compreendendo sexo e gênero. Companion Encyclopedia ofAnthro- pology. London: Routledge.
Nascimento, M., Cavalcanti, C., and Ostermann, F. (2018). Uma busca por questões de física do ENEM potencialmente não reprodutoras das desigualdades socioeconômicas. Revista Brasileira de Ensino de Física, 40.
Oliveira, A. C., Moro, M. M., and Prates, R. O. (2014). Perfil feminino em computação: Análise inicial. In Proceedings ofthe XXXIVCSBC.
ONU (2015). Objetivo 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Pontes Junior, J. A. F., Silva, A. G. d., Tavare, E. D., Sousa, L. A., Bastos, F. A. C., Cruz, F. N. I. d., and Almeida, L. S. (2016). Aspectos psicométricos dos itens de educação física relacionados aos conhecimentos de esporte e saúde no exame nacional do ensino médio (ENEM). Motricidade, 12:12–21.
Santos, C. M. (2018). Por que as mulheres “desapareceram” dos cursos de computação? Journal da Universidade de São Paulo.
Senkevics, A. S. (2018). Contra o silêncio racial nos dados universiários: desafios e propostas acerca da Lei de Cotas. Educação e Pesquisa, 44.
Silveira, I. C. and Mauá, D. D. (2018). Advances in automatically solving the ENEM. In Proceedings ofthe 7th BRACIS.
Statistics, L. (2014). US department of labor. Dost˛epne w internecie: http://www. msha.gov.Dost˛ep w dniu, 10.
Thomas, S. J. (2015). Exploring strategies for retaining information technology professi- onals: A case study. PhD thesis, Walden University.
Travitzki, R., Ferrão, M. E., and Pinto Couto, A. (2016). Desigualdades educacionais e socioeconômicas na populaçao brasileira pré-universitária: Uma visão a partir da análise de dados do ENEM. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 24.
UNESCO (2003). Gender and education for all: the leap to equality.
Valente, R. (2016). The vicious circle: effects of race and class on university entrance in brazil. Race Ethnicity and Education, pages 1–14.