Qualidade de Software do Maior Sistema de Teletoxicologia Utilizado no Brasil
Resumo
Sistemas de teletoxicologia são sistemas de informação que auxiliam médicos e toxicologistas a registrar casos de exposição de pacientes a agentes tóxicos. Tais sistemas fornecem informações sobre intoxicações, gerenciam casos de intoxicações e providenciam atividades de vigilância toxicológica. Contudo, ainda não há um consenso em como avaliar a qualidade de tais sistemas. Este trabalho realiza um estudo de caso aplicando um modelo de avaliação de qualidade customizado – o AdEQUATE – com o objetivo de determinar o grau de qualidade de software de um sistema de teletoxicologia largamente usado no Brasil, o sistema DATATOX. Analisando as especificidades do DATATOX, customizou-se o AdEQUATE, um modelo para avaliação de qualidade de sistemas de telemedicina baseado na norma ISO/IEC 25010 através do uso de um questionário. Os dados coletados foram analisados usando estatística descritiva. No geral, o sistema DATATOX foi considerado como tendo uma boa qualidade, especificamente em termos de eficácia, eficiência e satisfação. Contudo, algumas caracter´ısticas foram consideradas como de baixa qualidade, incluindo confiança e compatibilidade. Este trabalho também comprova a viabilidade de usar o AdEQUATE como ferramenta para avaliação de qualidade de software.
Referências
Adequate software quality evaluation model v1.0. Technical report, Instituto Nacional para Convergência Digital – INCoD.
Bangor, A., Kortum, P., and Miller, J. (2009). Determining what individual sus scoresmean: Adding an adjective rating scale. Journal of usability studies, 4(3):114–123.
Bateman, D. N., Good, A. M., Laing, W., and Kelly, C. (2002). Toxbase: poisons informationon the internet. Emergency medicine journal, 19(1):31–34.
Behkamal, B., Kahani, M., and Akbari, M. K. (2009). Customizing iso 9126 quality model for evaluation of b2b applications. Information and software technology, 51(3):599–609.
Brooke, J. (1996). Sus-a quick and dirty usability scale. Usability evaluation in industry, 189(194):4–7.
Brooke, J. (2013). Sus a retrospective. Journal of Usability Studies, 8(2):29–40.
CIT/RS, C. (2015). Estatísticas dinâmicas. Date last accessed 2015-12-11.
CIT/SC, C. (2015). Estatísticas anuais. Date last accessed 2015-12-11.
International Standard Organization (2003). ISO/IEC 9126-2:2003 Software engineering – Product quality – Part 2: External metrics. Technical report.
Mowry, J. et al. (2015). 2014 annual report of the american association of poison control centers’ national poison data system (npds): 32nd annual report. Clinical toxicology, 53(10).
Perry, L. et al. (2014). National toxicovigilance for pesticide exposures resulting in healthcare contact–an example from the uk’s national poisons information service. Clinical toxicology, 52(5):549–555.
Poison Control Centers (2015). Date last accessed 2015-12-14.
Sauro, J. and Lewis, J. R. (2011). When designing usability questionnaires, does it hurt to be positive? In Proceedings of the SIGCHI Conference on Human Factors in Computing Systems, pages 2215–2224. ACM.
Seifert, S. M. et al. (2013). An analysis of energy-drink toxicity in the national poison data system. Clinical toxicology, 51(7):566–574.
Skolnik, A. (2013). Telemedicine and toxicology: back to the future? Journal of Medical Toxicology, 9(3):217–219.
Tormey, W. and Moore, T. (2013). Poisonings and clinical toxicology: a template for ireland. Irish journal of medical science, 182(1):17–23.
World Health Organization et al. (1997). Guidelines for poison control.