Prática do Pensamento Computacional e da Língua Inglesa utilizando o Scratch: uma sequência didática

Resumo


É crescente o número de iniciativas de Pensamento Computacional (PC) na escola em diversos países. Entretanto, o Brasil ainda carece de ações que implementem tal prática. O ensino de programação e da língua inglesa, já inclusos no currículo da educação básica, podem ser uma alternativa para a prática do PC. Este trabalho apresenta uma sequência didática de aulas de programação em Inglês, com Scratch, para estudantes do Ensino Fundamental I, aplicando a metodologia de Ensino de Segunda Língua Baseado em Conteúdo. Este design de experimento foi resgatado dos planos de aula de 2018, que foram reestruturados e reclassificados de acordo com a Taxonomia de Bloom, para a proposição de uma sequência didática. A partir dela e de sua reestruturação, foi possível analisar a evolução dos níveis hierárquicos do domínio cognitivo e da complexidade dos projetos desenvolvidos, além de mostrar que é possível praticar uma segunda língua ou qualquer outro conteúdo enquanto se aprende programação.

Palavras-chave: Pensamento Computacional, Scratch, Aprendizagem de Computação, Programação de Computadores, Ensino Fundamental

Referências

David Barr, John Harrison, and Leslie Conery. 2011. Computational thinking: A digital age skill for everyone. Learning & Leading with Technology 38, 6, 20–23.

Valerie Barr and Chris Stephenson. 2011. Bringing computational thinking to K-12: what is Involved and what is the role of the computer science education community? Acm Inroads 2, 1, 48–54

B. S. Bloom, M. B. Engelhart, E. J. Furst, W. H. Hill, and D. R. Krathwohl. 1956. Taxonomy of educational objectives. The classification of educational goals. Handbook 1: Cognitive domain. Longmans Green, New York.

Christian P. Brackmann. 2017. Desenvolvimento do Pensamento Computacional através de atividades desplugadas na educação básica. Ph.D. Dissertation. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Brasil. 2018. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf, [acessado em Jul 21]

Karen Brennan and Mitchel Resnick. 2012. New frameworks for studying and assessing the development of computational thinking. In Proceedings of the 2012 annual meeting of the American educational research association, Vancouver, Canada, Vol. 1. 25.

British Council. 2014. Learning English in Brazil Understanding the aims and expectations of the Brazilian emerging middle classes. https://www.britishcouncil.org.br/sites/default/files/learning_english_in_brazil.pdf, [acessado em Jul 21].

Jorge Cativo. 2021. A Taxonomia de Bloom, verbos e os processos cognitivos. Biblioteconomia Digital. [link].

Sandra Costa, Anabela Gomes, and Teresa Pessoa. 2016. Using scratch to teach and learn English as a foreign language in elementary school. International Journal of Education and Learning Systems 1.

Andrew Csizmadia, Paul Curzon, Mark Dorling, Simon Humphreys, Thomas Ng, Cynthia Selby, and John Woollard. 2015. Computational thinking - a guide for teachers. Project Report. University of Southampton. https://eprints.soton.ac.uk/424545/

Ana Liz Souto Oliveira de Araújo, Pasqueline Dantas Scaico, Luiz Fernando de Paiva, Hévellyn de Morais Rabêlo, Luan de Luna Santos, Francisco Ittalo Ribeiro Pessoa, Jonas Mendonça Targino, and Leonardo dos Santos Costa. 2013. Aplicação da Taxonomia de Bloom no ensino de programação com Scratch. In Anais do Workshop de Informática na Escola, Vol. 19. 31.

Rozelma de França and Haroldo do Amaral. 2013. Proposta Metodológica de Ensino e Avaliação para o Desenvolvimento do Pensamento Computacional com o Uso do Scratch. Anais do Workshop de Informática na Escola 19, 1, 179–188.

Jaqueline do Nascimento Brito, Higor Pereira de Brito, Hélio Junho de Souza Santos, and Flávia Luciana GMP de Araújo. [n.d.]. TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: O USO DA PROGRAMAÇÃO EM BLOCOS PARA PRODUÇÃO DO GLOSSÁRIO BILÍNGUE (PORTUGUÊS/LIBRAS).

João José Saraiva Fonseca. 2002. Apostila de metodologia da pesquisa científica. UFRGS Editora.

Débora Garofalo. 2018. Como as metodologias ativas favorecem o aprendizado. Nova escola.

Fred Genesee. 1987. Learning through two languages: Studies of immersion and bilingual education. Vol. 163. Newbury House Cambridge, MA.

Antonio Carlos Gil. 2002. Como elaborar projetos de pesquisa. Vol. 4. Atlas São Paulo.

Rafael Granada, Victor Cesário, Darcylene Domingues, Regina Barwaldt, Ricardo Rodrigues, and Cristiane Fernandes. 2017. Dicionário de termos de computação como facilitador no ensino de programação para surdos. In Anais dos Workshops do Congresso Brasileiro de Informática na Educação, Vol. 6. 1049.

David R Krathwohl. 2002. A revision of Bloom’s taxonomy: An overview. Theory into practice 41, 4, 212–218.

Patsy M Lightbown and Nina Spada. 2013. How languages are learned 4th edition- Oxford Handbooks for Language Teachers. Oxford university press.

Roy Lyster. 2011. Content-based second language teaching. Handbook of research in second language teaching and learning 2, 611–630.

J Moreno-León and Gregorio Robles. 2015. Computer programming as an educational tool in the English classroom a preliminary study. In 2015 IEEE global engineering education conference (EDUCON). IEEE, 961–966.

Mitchel Resnick and Natalie Rusk. 2020. Coding at a crossroads. Commun. ACM 63, 11, 120–127.

Vinicius Santana and Rachel Ferreira. 2017. Desenvolvimento de games na Língua Inglesa: lógica e criatividade na construção do conhecimento. In Anais dos Workshops do Congresso Brasileiro de Informática na Educação, Vol. 6. 414.

Antonio Sarasa-Cabezuelo. 2019. Use of Scratch for the Teaching of Second Languages. International Journal of Emerging Technologies in Learning (iJET) 14, 21, 80–95.

Miles Turnbull, Sharon Lapkin, and Doug Hart. 2001. Grade 3 immersion students’ performance in literacy and mathematics: Province-wide results from Ontario (1998-99). Canadian modern language review 58, 1, 9–26.

Faculdade Unina. 2021. O que É taxonomia de bloom e como ela É aplicada na educação? [link].

Ashok Kumar Veerasamy and Anna Shillabeer. 2014. Teaching English based programming courses to English language learners/non-native speakers of English. International Proceedings of Economics Development and Research 70, 17.

Jeannette M. Wing. 2006. Computational thinking. Commun. ACM 49, 3, 33–35.

Jeannette M. Wing. 2014. Computational Thinking Benefits Society. Social Issues in Computing - Academic Press 40th Anniversary Blog.

Project Zero. [n.d.]. See, Think, Wonder - A routine for exploring works of art and other interesting things. https://pz.harvard.edu/sites/default/files/See%20Think%20Wonder_2.pdf
Publicado
24/04/2022
Como Citar

Selecione um Formato
SILVA, Reinildo Souza da; PEREIRA, Claudia Pinto. Prática do Pensamento Computacional e da Língua Inglesa utilizando o Scratch: uma sequência didática. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO EM COMPUTAÇÃO (EDUCOMP), 2. , 2022, Online. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2022 . p. 197-206. DOI: https://doi.org/10.5753/educomp.2022.19214.