A Sala de Aula Invertida como Modelo Experimental de Formação Continuada: Concepções dos Professores Cursistas que Atuam no Ensino Médio
Resumo
O presente artigo é resultado da aplicação de um modelo experimental de formação continuada de professores baseado na sala de aula invertida (SAI). O recorte apresentado traz uma análise comparativa da experiência, sob o ponto de vista dos referenciais teóricos estudados e as concepções dos docentes antes do curso e depois, com ênfase nas contribuições para a incorporação na prática pedagógica. Participaram da formação quinze (15) professores que atuam no Ensino Médio de uma escola pública estadual. O curso foi desenvolvido no formato híbrido, apoiado nas estratégias da própria SAI, com vistas a compreensão e reflexão efetiva do seu uso integrado às tecnologias digitais. Ao término da capacitação, os professores se mostraram satisfeitos com a proposta do curso, intencionados a utilizar a SAI nas aulas de suas disciplinas e sugeriram uma ampliação com foco no aprofundamento das metodologias ativas.
Referências
Bacich, Lilian e Moran, José. (2018) “Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática”. Porto Alegre: Penso.
Bergmann, Jonathan e Sams, Aaron. (2016) “Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem”. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: LTC.
Candau, Vera M. (2018) “Oficinas pedagógicas de Direitos Humanos”. Petrópolis: Vozes.
Gatti, Bernadete A. e Barreto, Elba S. de S. (2009) “Professores do Brasil: impasses e desafios”. Brasília: UNESCO.
Guimarães, Felipe T. et al. (2018) “Métodos ativos de ensino aliados com tecnologia para a prática de ensino: um relato de experiência”. VII Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE). Anais do XXIV Workshop de Informática na Escola. p. 333-342. Fortaleza: WIE, DOI: http://dx.doi.org/10.5753/cbie.wie.333.
Imbernón, Francisco. (2011) “Formação Docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza”. 9 ed. São Paulo: Cortez.
Libâneo, José C. (2011) “Adeus professor, Adeus Professora? Novas exigências educacionais e profissão docente”. 13 ed. São Paulo: Cortez.
Minayo, Maria C. de S., Assis, Simone G. e Souza, Edinilsa R. (2010) “Avaliação por triangulação de métodos: Abordagem de programas sociais. 3a reimpressão”. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Morán, J. (2015) Mudando a educação com metodologias ativas. In: Souza, C. A. de. e Morales, O. E. T. (Orgs.). “Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens”. Ponta Grossa, PR: Foca Foto-PROEX/UEPG, p.15-33.
Thiollent, Michel. (2011) “Metodologia da pesquisa-ação”. 18. ed. São Paulo: Cortez.
Valente, José Armando. (2014) “Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida”. Educar em Revista, Curitiba, n. 4, p. 79-97.
Veiga, Ilma P. A. (2012) Docência como atividade profissional. In: Veiga, Ilma P. A. e D’Ávila, Cristina (Org.). “Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas”. Campinas: Papirus.