Um Resumo do Artigo - Projeto e Avaliação de uma Plataforma de Autoria para Jogos Digitais Terapêuticos

• Kamila Rios da Hora Rodrigues USP
• Aline Elias Cardoso Verhalen USP
• Jonattan Willian da Silva USP
• Tiago Marino Silva USP
• Rodrigo Geurgas Zavarizz USP
• Vânia Paula de Almeida Neris UFSCar
• Paula Maia de Souza UFSCar

DOI: https://doi.org/10.5753/ihc_estendido.2023.233784

Resumo

Os jogos digitais terapêuticos visam apoiar os tratamentos de reabilitação e ajudar os pacientes a compreenderem, se motivarem e persistirem nas práticas terapêuticas. A construção desses jogos, porém, ainda é realizada com o apoio de profissionais da área de Computação. Este trabalho apresenta a plataforma RUFUS para autoria de jogos digitais, na qual profissionais de diferentes áreas podem criar suas próprias instâncias de jogo a partir de templates com mecânicas pré-definidas. A plataforma foi desenvolvida seguindo preceitos da área de EUP (End-User Programming) e dispõe de duas interfaces distintas: uma interface Web, para autoria de jogos por parte do profissional (atualmente composta por cinco mecânicas de jogos diferentes) e um aplicativo móvel, em que o jogo é entregue ao público-alvo dos profissionais. A plataforma também oferece a visualização de relatórios de interação. Técnicas de design participativo foram usadas durante o design e a avaliação das mecânicas disponíveis, e envolveu diferentes partes interessadas no projeto. Diversas avaliações empíricas e analíticas foram realizadas nas interfaces da RUFUS, todas apresentando resultados positivos. Novos estudos com usuários-alvo, no entanto, ainda são necessários para aperfeiçoar a plataforma.

Referências

Burke, Q. and Kafai, Y. B. (2014). Decade of game making for learning: From tools to communities. Handbook of digital games, pages 689–709.

Cheung, M. (2006). Therapeutic games and guided imagery: tools for mental health and school professionals working with children, adolescents, and their families. Lyceum Books.

da Hora Rodrigues, K. R., Darin, T. d. G. R., and de Almeida Neris, V. P. (2022). Building your own games: A platform for authoring digital games. In 2022 21st Brazilian Symposium on Computer Games and Digital Entertainment (SBGames), pages 1–6. IEEE.

da Hora Rodrigues, K. R., Elias Cardoso Verhalen, A., Willian da Silva, J., Marino Silva, T., Geurgas Zavarizz, R., de Almeida Neris, V. P., and Maia de Souza, P. (2023). Design and evaluation of an authoring platform for therapeutic digital games. Interacting with Computers, page iwac045.

de Souza, P. M., Rodrigues, K. R. d. H., and de Almeida Neris, V. P. (2019). Semth: An approach to the design of therapeutic digital games. In Proceedings of the 18th Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems, pages 1–11.

Fontes Neto, P. d. T. d. L. (2011). Desenvolvimento de um jogo educativo/terapêutico no auxilio ao tratamento da dermatite atópica.

Garcia, F. E., da Hora Rodrigues, K. R., and de Almeida Neris, V. P. (2016). An interaction modeling language for therapeutic applications. In Proceedings of the 15th Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems, pages 1–10.

Grammenos, D., Savidis, A., and Stephanidis, C. (2009). Designing universally accessible games. Computers in Entertainment (CIE), 7(1):1–29.

Griffiths, M. (2003). The therapeutic use of videogames in childhood and adolescence. Clinical child psychology and psychiatry, 8(4):547–554.

Griffiths, M. D., Kuss, D. J., and de Gortari, A. B. O. (2017). Videogames as therapy: an updated selective review of the medical and psychological literature. International Journal of Privacy and Health Information Management (IJPHIM), 5(2):71–96.

Ko, A. J., Abraham, R., Beckwith, L., Blackwell, A., Burnett, M., Erwig, M., Scaffidi, C., Lawrance, J., Lieberman, H., Myers, B., Rosson, M. B., Rothermel, G., Shaw, M., and Wiedenbeck, S. (2011a). The state of the art in end-user software engineering. ACM Comput. Surv., 43(3):21:1–21:44.

Ko, A. J., Abraham, R., Beckwith, L., Blackwell, A., Burnett, M., Erwig, M., Scaffidi, C., Lawrance, J., Lieberman, H., Myers, B., Rosson, M. B., Rothermel, G., Shaw, M., and Wiedenbeck, S. (2011b). The state of the art in end-user software engineering. ACM Comput. Surv., 43(3).

Ko, A. J., Myers, B. A., and Aung, H. H. (2004). Six learning barriers in end-user programming systems. In 2004 IEEE Symposium on Visual Languages-Human Centric Computing, pages 199–206. IEEE.

Liu, K. (2000). Semiotics in information systems engineering. Cambridge University Press.

Machado, C. C., Ramos, R. A., de Brito, L. F., and de Marins Nogueira, S. C. (2020). Master prato: Jogo em realidade aumentada para auxílio no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em crianças. RENOTE, 18(1).

Matthews, M. and Coyle, D. (2010). Therapeutic computer games. the Use of Technology in Mental Health: Applications, Ethics and Practice. Anthony, pages 134–142.

Muller, M. J., Haslwanter, J. H., and Dayton, T. (1997). Participatory practices in the software lifecycle. In Handbook of human-computer interaction, pages 255–297. Elsevier.

Nishikawa, D., Novak, L., Azevedo, M., Branco, P., Olivi, R., Brandão, R., Garcia, F., and Neris, V. (2016). Se cuidar, cuidar de algo, se divertir e aprender fazem bem. Demonstração de um jogo para apoiar o tratamento da depressão.

Pruitt, J. and Grudin, J. (2003). Personas: practice and theory. In Proceedings of the 2003 conference on Designing for user experiences, pages 1–15.

Rodrigues, K. R., Conrado, D. B., and Neris, V. P. (2018). Lessons learned in designing a digital therapeutic game to support the treatment and well-being of children with cancer. In International Conference of Design, User Experience, and Usability, pages 231–243. Springer.

Rodrigues, K. R., Souza, P., Yonamine, T., Marques, L., and Neris, V. P. (2019). Uma plataforma para autoria de jogos digitais terapêuticos que apoiam o tratamento de crianças com câncer. In Anais Estendidos do XVIII Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, pages 25–26. SBC.

Schuler, D. and Namioka, A. (1993). Participatory design: Principles and practices. CRC Press.

Williams, A. V. (2006). Desenvolvimento e avaliação do efeito de um jogo terapêutico para jovens usuários de drogas.

Yuan, B., Folmer, E., and Harris, F. C. (2011). Game accessibility: a survey. Universal Access in the information Society, 10(1):81–100.